Maputo,
17 jul 2020 (Lusa) - A Confederação Empresarial da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CE-CPLP) repudiou hoje o atentado contra o presidente da
Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Agostinho Vuma, ocorrido
na passada semana em Maputo.
"[A
CE-CPLP] repudia veementemente este ato bárbaro e covarde, praticado contra um
cidadão, empresário e pai de família", lê-se numa nota da entidade
distribuída à comunicação social.
A
confederação da CPLP pede as autoridades policiais e judiciais moçambicanas
"um rápido esclarecimento e justa punição de todos os envolvidos",
acrescentando que o ataque "coloca em perigo todos os esforços para
construção de uma sociedade de paz, harmonia, diálogo e tolerância" no
país.
"Entendemos
não ter sido uma ação anónima e isolada, mas sim um ato premeditado",
acrescenta a nota da CE-CPLP.
Agostinho
Vuma foi intercetado por duas pessoas armadas pelas 15:00 (14:00 em Lisboa) de
sábado no edifício do seu escritório, na Avenida Josina Machel, junto à baixa
de Maputo.
Vuma
foi atingido com dois disparos que o deixaram ferido, sendo de imediato
socorrido, referiu uma fonte policial.
O
presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA) está a ser
assistido num hospital da capital moçambicana.
O
empresário de 44 anos foi eleito presidente da CTA em maio de 2017. É deputado
da Frelimo (partido no poder) na Assembleia da República de Moçambique, eleito
desde 2015 pelo círculo eleitoral de Gaza, sul do país.
EYAC
// LFS
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