O país africano mais atingido pela pandemia e o quinto com mais casos em todo o mundo regista mais de 500 mil infeções e 8 mil mortes. O continente aproxima-se de 1 milhão de casos e 20 mil óbitos.
A
África do Sul, o país africano mais atingido pela pandemia da Covid-19 e o
quinto colocado em número de casos em todo o mundo, ultrapassou a marca de 500
mil infeções e tem mais de 8 mil mortes por Covid-19, enquanto o continente se
aproxima de 1 milhão de casos e 20 mil óbitos.
De
acordo com os dados divulgados no sábado (01.08) pelo Governo sul-africano, o
país de 58 milhões de pessoas teve até agora 503.290 infecções por SARS-CoV-2,
vírus que já fez 8.153 vítimas mortais. Atualmente, em todo o planeta, só os
Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia registam dados piores.
Numa
carta à nação, este domingo, o Presidente Cyril Ramaphosa afirmou que apesar do
elevado número de casos, há desenvolvimentos positivos, incluindo o facto de o
aumento diário de infeções estar aparentemente a estabilizar nas províncias de
Cabo Ocidental (que inclui a Cidade do Cabo), Cabo Oriental e Gauteng, onde
ficam Joanesburgo e Pretória.
"A
nossa taxa de recuperação é atualmente de cerca de 68%, a taxa de mortalidade -
que é o número de mortes comparado ao número total de pessoas infetadas - ainda
está em 1,6%, o que é significativamente inferior à média global", disse o
Presidente sul-africano no comunicado.
"Embora a África do Sul tenha o quinto maior número de casos no mundo, somos apenas o 36º país com o maior número de mortes per capita. Por isso, devemos agradecer aos nossos profissionais de saúde e aos nossos tratamentos inovadores", acrescentou.
Mais
de metade dos casos de toda a África
A
África do Sul continua a ser o principal foco da Covid-19 em África, que
contabiliza mais de 944.000 infetados e 19.920 mortos. Isto significa que a
África do Sul acumula 53% das infecções no continente, apesar de concentrar
menos de 5% da sua população e de ter imposto, tal como os seus vizinhos,
medidas preventivas duras nos primeiros meses para tentar preparar o sistema de
saúde.
Ramaphosa afirmou na sua carta à nação que os últimos indicadores mostram um declínio "dramático" na atividade económica. O país está em recessão desde o ano passado, com taxas de desemprego de cerca de 30%, e prevê uma retração económica de 7,2% este ano, a pior em quase um século, de acordo com o Governo.
Deutsche Welle | EFE, AP, mjp
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