quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Rússia e União Europeia ainda estão separadas pela Cortina de Ferro

Pepe Escobar

Global Research, October 23, 2020

Asia Times 

O Ministro russo de Relações Externas, Sergey Lavrov, é o diplomata mais importante do mundo. Filho de mãe russa e pai armênio, ele simplesmente se encontra em outro nível. Aqui poderemos ver, mais uma vez, por que razão.

Vamos começar com o encontro anual do Valdai Club, principal think tank russo. Poderemos então seguir a apresentação imperdível do relatório anual do Valdai Club sobre “A utopia do mundo diversificado”, com a participação, entre outros, de Lavrov, John Mearsheimer (da Universidade de Chicago), Dominic Lieven (da Universidade de Cambridge) e Yuri Slezkine (da UCLA/Berkeley).

É raro poder compartilhar o que, em termos de debate político sério, equivale a uma montanha do Himalaia. Temos, por exemplo, Lieven – que, meio na brincadeira, definiu o relatório de Valdai como “Tolstoiano e um tanto anárquico” – com foco nos dois principais desafios atuais interligados: mudança climática e o fato de que “350 anos ocidentais e 250 anos de dominação AngloAmericana estão chegando ao seu final”.

No momento em que vemos a “ordem mundial atual desaparecendo em frente a nossos olhos”, Lieven chama a atenção para em tipo de “vingança do Terceiro Mundo”. Mesmo então, infelizmente, o orgulho ocidental recomeça tudo, no instante em que sintetiza a China como “um desafio”.

Ordenadamente, Mearsheimer relembra que temos vivido em um mundo sucessivamente bipolar, unipolar e agora multipolar, com China, Rússia e Estados Unidos, “Grandes Potências Políticas de volta ao cenário”.

Corretamente, ele assevera que depois da difícil experiência do “século de humilhação, os chineses asseguraram-se de que são realmente poderosos”. Isso prepara o palco para que os Estados Unidos implantem uma “política de contenção altamente agressiva”, como fizeram com a União Soviética, a qual pode perfeitamente terminar em conflito aberto”.

EUA | Trump mente, os números não

#Publicado em português do Brasil

O presidente Donald Trump está levando a mentira a um nível totalmente novo

Amy Goodman e Denis Moynihan | Democracy Now - Independent Global News

“Todos os governos mentem”, escreveu o lendário jornalista independente IF Stone em 1965, criticando as declarações oficiais dos EUA sobre o “progresso” da Guerra do Vietnã. Ele acrescentou, falando do presidente Lyndon Johnson: “É perigoso confiar em qualquer coisa que ele diga”. Meio século depois, o presidente Donald Trump está levando a mentira a um nível totalmente novo. O verificador de fatos do Washington Post documentou 22.247 mentiras de Trump durante seu primeiro mandato, até o final de agosto. Quando questionado sobre por que o ritmo das mentiras de Trump aumentou ao longo de sua presidência, o jornalista Daniel Dale, verificador de fatos em tempo integral da CNN Trump, respondeu: "Ele está falando mais".

As consequências mortais das mentiras de Trump foram reveladas pela pandemia do coronavírus. Com menos de 5% da população mundial, os Estados Unidos têm 20% das infecções e mortes por COVD -19: mais de 8.300.000 pessoas infectadas e mais de 220.000 mortes. Como é possível que o país mais rico do mundo, com instituições de saúde pública que eram, até recentemente, o padrão-ouro global, pudesse falir tão tragicamente? Grande parte da culpa recai diretamente sobre Donald Trump, que mentiu desde o início sobre essa catástrofe cada vez pior do COVID .

“Estamos totalmente sob controle”, gabou-se Trump em 22 de janeiro. Em 7 de fevereiro, Trump disse ao jornalista Bob Woodward que o coronavírus era "mais mortal do que sua gripe extenuante", enquanto repetia publicamente "ele milagrosamente desaparece". Trump afirmou “Qualquer pessoa que precise de um teste, faz um teste”. Uma mentira absoluta. Em todo o país, tem havido uma falta devastadora de acesso a testes, máscaras e outros EPIs (equipamentos de proteção individual), sem uma resposta federal coerente à pandemia. Um estudo da Universidade de Columbia publicado esta semana culpa “os fracassos abjetos das políticas do governo dos EUA” por algo entre 130.000 e 210.000 mortes por COVID -19 evitáveis ​​nos EUA, com base em comparações com outros países que se saíram muito melhor.

Assange foi duplamente traído pelo jornal The Guardian

#Publicado em português do Brasil

De todos os meios de comunicação, o jornal The Guardian é a instituição, que se gaba de seus valores liberais e herança progressista, que traiu o denunciante do século do pior modo possível. O Guardian tem que ouvir nossos protestos agora - antes que seja tarde demais

Chris Williamson*

Faz 10 anos desde a publicação dos registros de guerra do Iraque que expuseram dramaticamente os crimes de guerra dos EUA.

É nesse contexto que deve ser julgado o fracasso abjeto da grande mídia em geral, e do Guardian em particular, em expor as mentiras que estão sendo vendidas sobre Julian Assange.

O Morning Star é literalmente o único jornal diário em que o público pode ter acesso a reportagens precisas sobre esta e muitas outras questões crucialmente importantes do dia.

O tratamento de Assange pela mídia corporativa, mesmo por seus padrões incrivelmente baixos, tem afundado a novas profundezas.

Eles perpetuaram as invencionices sobre Assange, e sua falha em relatar com precisão os fatos sobre seu julgamento e tortura, em solo britânico, tem sido verdadeiramente de tirar o fôlego.

Mas é o Guardian que merece a maior desonra pública, porque usou e depois abusou de sua relação com Assange para seu próprio ganho material.

Ele faturou com as revelações explosivas que Assange lhes proporcionaram - e depois o jogou para debaixo do ônibus.

É por isso que está sendo apontado para receber a maior parte das críticas e por que foi realizada a manifestação de ontem em frente a seus escritórios, com outra prevista para 27 de novembro.

Muitos de nós costumávamos tratar o Guardião como um oásis de jornalismo responsável e destemido, em um deserto dominado por fábricas de propaganda apoiadas por bilionários, que compõem a grande maioria do quarto poder.

Antes de traí-lo duas vezes, teria sido inconcebível que o Guardian, de todos os meios de comunicação, se tornaria o culpado pela situação atual de Assange.

O Guardian não só publicou a senha dos cabos criptografados que Assange lhes havia dado na mais estrita confiança, como posteriormente publicou inúmeras histórias desenhadas para manchar e minar a reputação de Assange.

Depois que me tornei alvo de uma campanha de difamação do Guardian no ano passado, eu ganhei uma visão pessoal de quão longe ele tinha descido à sarjeta.

Mas as consequências para mim foram minúsculas quando comparadas com o que Assange já sofreu, com algo ainda pior por vir, caso os EUA tenham sucesso em seu esforço para extraditá-lo.

É a traição do Guardian que é central para os esforços dos EUA para silenciar Assange, destruir o WikiLeaks e esmagar quaisquer futuras tentativas de expor o abuso do poder estatal.

Os esforços, que evitam a fala clara, do Guardian para absolver-se da culpa são provavelmente o exemplo mais notório de sua traição a Assange e uma completa abdicação dos cinco princípios fundamentais do jornalismo.

Esses princípios requerem verdade e precisão, independência, equidade e imparcialidade, humanidade e responsabilidade.

Enquanto Assange incorpora esses princípios, o Guardian falhou em todos deles.

Quando o Parlamento está prestes a introduzir uma legislação que autoriza a conduta criminosa pelos serviços de segurança em casa e absolve crimes de guerra no exterior, nunca houve um momento mais importante para o tipo de jornalismo destemido que Assange representa.

A orgulhosa herança do Guardian tem sido sujada pela forma como tem lidado com Assange.

Então, se é para recuperar sua reputação, o Guardian tem que mudar de curso, parar de agir como um poodle para as administrações britânica e norte-americana, admitir que ele prejudicou Assange e começar a falar em defesa de uma verdadeira imprensa livre.

*Carta Maior | Imagem: Morning Star

*Publicado originalmente em 'Morning Star' | Tradução de César Locatell

Portugal | Resposta à carta aberta à ministra da Saúde

A proposta destes "influenciadores" aumentaria as insuficiências apontadas ao SNS e o que os portugueses teriam de pagar pela sua saúde.

A carta dirigida à ministra da Saúde pelo bastonário da Ordem dos Médicos (OM) e cinco dos seus antecessores enquadra-se num movimento mais amplo de intervenções de "influenciadores" nos meios da comunicação social e em meios universitários, todas com a mesma orientação e a mesma substância.

Começam por enunciar dificuldades reais do SNS, sobretudo derivadas da pandemia, ampliam-nas em tom alarmista e daí passam ao ataque político à ministra. Finalmente, e para culminar, chegam ao objetivo mercantil: perante tal "caos", "desorganização" e "risco" há que recorrer aos serviços privados.

Poderá haver médicos concordantes com essa carta, por coincidirem com os seus objetivos. Nós não. Não nos sentimos representados.

A Ordem dos Médicos é uma entidade de direito público, de inscrição obrigatória. Portanto, as posições expressas pelos seus órgãos eleitos têm que corresponder ao máximo denominador comum.

Portugal | António Costa está acabado?

Pedro Tadeu | Diário de Notícias | opinião

Quando, há cerca de um mês, Marques Mendes interpretou na SIC os erros de António Costa como o "princípio do fim" do ciclo político iniciado em 2015, lançou uma tese que rapidamente teve adesão em outros comentadores profissionais com ampla reprodução e inúmeras variações nas hostes da direita, que há anos procuram derrubar o governo através de um tiroteio de frases iradas, freneticamente publicadas no facebook e no twitter.

A perda da maioria absoluta do Partido Socialista na Assembleia Regional dos Açores, após as eleições do domingo, e o voto contra do Bloco de Esquerda na fase de apresentação do Orçamento do Estado para 2021 servem já para muitos opinadores confirmarem essa asserção.

António Costa, como primeiro-ministro, está acabado? Talvez sim e talvez não.

As razões para explicar o eventual fim do governo minoritário do PS estão largamente expostas: as decisões polémicas e incompreensíveis, a fraca resposta a esta segunda fase da pandemia, os erros de alguns ministros, a depressão económica, a degradação social e o aumento da contestação fazem prever que o primeiro-ministro tenha cada vez maiores dificuldades em obter apoios parlamentares suficientes para se aguentar.

Com a previsibilidade da apresentação de um Orçamento Retificativo, a meio do ano que vem, ocorrerá um drama político na sua discussão que pode levar, de facto, ao chumbo dessa proposta no Parlamento e, na sequência, a uma demissão do governo, com convocação de eleições antecipadas pelo, entretanto, reeleito Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Provavelmente é isto que quem fala em fim de ciclo está a antecipar.

Portugal com 24 mortes e quase quatro mil novos casos de covid-19

Portugal regista, esta quarta-feira, mais 24 mortes e 3960 novos casos de covid-19, 2114 dos quais no Norte. Recuperados são mais 1657. No total, desde o início da pandemia, morreram 2395 pessoas e 128.392 foram infetadas.

O aumento de infetados contabilizado hoje é o valor diário mais elevado desde o início da pandemia, ultrapassando o máximo de 3669 contágios registados no sábado. No total, estão contabilizados 128.392 casos, dos quais 51.996 correspondem a doentes ativos (2279 foram contabilizados até à meia-noite). Com mais 1657 recuperações, o total de recuperados sobe para 74.001.

Metade de novos contágios no Norte

Cerca de 53% das novas infeções (2114) foram registadas na região Norte - menos dez pontos percentuais do que ontem -, onde já se registaram 56.122 casos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1105 novos infetados, em 55.478, e depois a região Centro, onde há mais 558 casos, em 10.877. O Alentejo contabiliza mais 110 casos (em 2558) e o Algarve mais 53 (em 2579). O arquipélago da Madeira soma mais 15 infetados, com um total de 425, e nos Açores há mais cinco casos, em 353.

Morreram em Portugal mais 24 pessoas, elevando para 2395 o número total de mortes por covid-19 (1224 homens e 1171 mulheres). Onze das vítimas mortais foram registadas na região Norte, oito em Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Centro e um no Alentejo. A maioria das vítimas (15) tinha 80 anos ou mais - 7 homens e 8 mulheres. Na faixa etária dos 70 a 79 anos, morreram três pessoas (dois homens e uma mulher), na dos 60 a 69 anos morreram cinco (três homens e dois mulheres) e morreu ainda uma mulher com idade entre os 50 e os 59 anos.

O número de internamentos em enfermaria - que no domingo passado atingiu o valor diário máximo de 100 casos - continua a aumentar, havendo agora mais 47 pessoas internadas (total de 1794). Em unidades de cuidados intensivos, há hoje mais 9 (262). Por outro lado, sob vigilância estão 62.457 cidadãos, mais 2394 do que ontem.

Rita Salcedas | Jornal de Notícias

Um fenómeno no Benfica!

Luís Filipe Vieira só tem a quarta classe? Mas então é espantoso como sabe de engenharia financeira e de outras tantas engenharias. E saberá ler, escrever e contar – diminuir, somar, multiplicar e (mais difícil) dividir? Mirabolante e fenomenal!

Bom dia e muitos golos para todos. Hoje vamos à bola, o que é raríssimo aqui no PG. A superalienação da redondinha, dos muitos milhões e das falcatruas, está a recuperar a presença... E a ativar as mentes brilhantes que sabem tudo sobre futebol e nem sabem ou não querem saber que o Chega é um partido fascista que se aproveita da democracia debilitada para chegar aos portugueses e ter lugar na Assembleia da República. Temos por cá no Continente portugueses que são um espanto, e nos Açores, e na Madeira.

Vamos ao tema de abertura do Curto, por Pedro Candeias (imagem de Tiago Miranda). A redondinha, a bola, o futebol, o Benfica, o Luís Filipe Vieira – presidente do SLB. Vamos, cantando e rindo… levados, levados sim… O costume.

Porque de futebol, no PG, nem somos entendidos, só sabemos acerca de quando a bola entra na baliza e é golo, vamos ser breves. Mas (e há sempre um mas), talvez fora do contexto, botamos faladura e alinhamos umas quantas palavras. Assim, julgamos saber e sentir, que o futebol dos milhões é deveras alienante, que as falcatruas, a desonestidade, as quadrilhices, são mesmo de serrar presunto destinado a estúpidos ou a desiludidos com a sociedade, com os políticos, com a vida escrava que compulsivamente levam, etc. Uma tristeza. Mas, é verdade que esporadicamente há jogadas que são um espetáculo, mesmo lindas, e é dessas que estamos sempre à espera, a olhar embevecidos. Depois, o resto são tretas que alimentam exageradamente, imoralmente, os da FIFA, da UEFA, dos grandes clubes, assim como uns quantos eleitos vedetas do manuseamento da bola de facto que acertam e marcam espetaculares golos e realizam mirabolantes fintas. Melhores que os políticos do planeta que acertam sempre ao lado, são uns falhados, e só são bons nas fintas que fazem aos eleitores, aos povos, nas contas e orçamentos… Enfim… Estávamos a falar de quê? Pois, das declaradas máfias.

Adiante, e fim da prosa. Ficamos por aqui. A palavra para o Curto de Pedro Candeias sempre à frente e atrás porque assim ilumina melhor, e o problema cá do burgo é precisarmos mesmo de muita iluminação para podermos ver as falcatruas, a corrupção, os roubos. Era óptimo que a tal Justiça também visse e afrontasse os poderes dos mais que tudo… nas máfias constituídas, como circulam as suspeitas. Dito, e desculpem as apreensões aqui explicitas.

Bom dia e bons golos na transparência que a iluminação nos mostrar. Se alguma vez mostrar. Mas que não nos encandeie.

MM | PG

PR de São-Tomé e Príncipe continua sob observação médica após cirurgia

Fontes diplomáticas dizem que Evaristo Carvalho está bem após passar por cirurgia em Portugal. "Ausência" do Presidente gerou rumores de crise política, mas fonte clínica diz que sua saúde exigia “cuidados inadiáveis”.

Evaristo do Espírito Santo Carvalho deve ficar internado por cerca de 25 dias depois da intervenção cirúrgica a que foi submetido esta segunda-feira (26.10) no Hospital Militar de Lisboa, devido “à patologia crónica múltipla”.

Contactada pela DW África, fonte hospitalar não prestou mais detalhes de interesse público sobre o estado de saúde do Presidente são-tomense.

Carvalho viajou para Portugal no dia 3 deste mês para tratamento médico. O estado de saúde, segundo informação clínica, exigia “cuidados inadiáveis”, mas a deslocação fomentou várias especulações de cunho político

Observadores em São Tomé e Portugal criticam, em particular, o facto de a saída do chefe de Estado são-tomense ter sido alegadamente comunicada ao país apenas quinze dias depois da sua chegada a Lisboa, violando os procedimentos administrativos.

No entanto, de acordo com documentos da Presidência são-tomense a que a DW teve acesso, não é verdade que o gabinete só tenha informado oficialmente a Assembleia Nacional da sua deslocação a Portugal duas semanas depois. 

Danilo Salvaterra, analista são-tomense radicado em Portugal, considera que há, neste contexto, falta de informação “porque o Presidente antes de sair fez uma comunicação à Assembleia Nacional a dizer que ia sair em viagem de tratamento médico por cinco dias. Foi o que aconteceu.”

“Antes dos cinco dias, após verificar que a situação o obrigava a continuar fora [do país], fez uma comunicação de novo à Assembleia Nacional. Anexou a essa comunicação o seu atestado médico para justificar esta sua impossibilidade de estar no país”, esclarece.

Guiné-Bissau | Ministro da Defesa nega envio de armas para a Guiné-Conacri

Sandji Faty

Sandji Faty negou esta segunda-feira (26.10) que tenha sido enviada qualquer arma do país para a Guiné-Conacri, como foi referido pelo Governo daquele país vizinho.

O ministro da Segurança e Proteção Civil da Guiné-Conacri, Damantang Albert Camará, disse, na semana passada, ter informações "seguras e fidedignas" sobre uma suposta entrada no seu país de armas de uso militar, vindas da Guiné-Bissau.

"Não tenho essa informação, mas cabe à pessoa que fez essa declaração responsabilizar-se pelo que disse", afirmou hoje Sandji Faty, quando respondia aos jornalistas numa visita efetuada ao quartel da Marinha de Guerra guineense.

Fake news?

De acordo com o ministro da Defesa guineense, da parte das autoridades de Bissau não há qualquer registo de saída ou desaparecimento de armas do exército.

"No país estão todas as nossas armas sob a responsabilidade do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. As armas são como as pessoas, têm um nome e um apelido, não se pode perder uma arma e não se saber de onde saiu", declarou o general Faty.

Na opinião do ministro da Defesa guineense, a existirem armas ilegais na Guiné-Concri serão de um outro país que não a Guiné-Bissau, que se mantém tranquila, apesar das acusações e insinuações da parte de Conacri, observou.

"Nós não estamos minimamente preocupados, porque pensamos que estamos naquele conceito que hoje em dia se usa muito que é 'fake news'", sublinhou Sandji Faty.

Cabo Verde | PAICV reforça presença nas autárquicas

Nas autárquicas de domingo (25.10), o maior partido da oposição conquistou oito câmaras municipais, mais seis do que em 2016. Já o MpD perdeu a liderança em cinco das 18 câmaras que detinha, incluindo a da capital.

Foi a grande surpresa das oitavas eleições autárquicas cabo-verdianas realizadas este domingo (25.10): a derrota do partido no poder Movimento para a Democracia (MpD) e do presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, que se mostrou desapontado: "Não era o resultado que estávamos à espera, mas temos ainda até amanhã para ver o que aconteceu com calma, esperar pelo apuramento geral, mas em qualquer das circunstâncias nós aceitamos os resultados, a democracia é assim mesmo quando o povo fala tem sempre razão", afirmou.    

Óscar Santos vai ser substituído na Câmara Municipal da Praia por Francisco Carvalho, quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros que já foi Diretor Geral das Comunidades.

África com mais 182 mortes e 8.662 infeções nas últimas 24 horas

O número de mortes em África devido à covid-19 foi nas últimas 24 horas de 182, totalizando agora 41.791, enquanto que as infeções subiram para 1.736.499, mais 8.662, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se 7.242 recuperados, num total de 1.423.342.

A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 795.931 infetados e 20.499 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 717.851 casos e 19.053 óbitos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 485.398 pessoas infetadas e 13.558 mortos e na África Oriental há 206.925 infetados e 3.857 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 188.166, com 2.743 vítimas mortais, e a África Central regista 60.079 casos e 1.134 óbitos, o mesmo número de há 24 horas.

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