quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Como a imprensa ocidental mentiu sobre o golpe de 2014 na Ucrânia

Como a imprensa ocidental mentiu sobre o golpe de 2014 na Ucrânia, fingindo que era uma verdadeira revolução democrática

Eric Zuesse | Strategic Culture Foundation

Os governos dos EUA e aliados, e sua imprensa controlada por bilionários, são implacáveis ​​em seu retrato fraudulento do que foi na verdade a conquista e destruição da Ucrânia pelo regime dos EUA em 2014, por meio de um golpe brutal, que causou uma guerra civil e o dissolução daquele país.

As verdades ocultas sobre a Ucrânia, após 2009, serão documentadas e provadas aqui. Esses fatos foram mantidos em segredo do público ocidental. (Artigos como este são censurados pelos agentes do regime.)

A primeira documentação diz respeito ao próprio golpe , ocorrido em fevereiro de 2014, embora o narrador desse vídeo diga erroneamente (às 0:27) que o golpe começou “em 20 de fevereiro de 2013”, em vez de em 20 de fevereiro de 2014, que é o único deslize em toda esta apresentação soberba. O vídeo está aqui e demonstra - mostra até mesmo - que o governo dos Estados Unidos, sob o presidente Barack Obama, mentiu descaradamente sobre aquele golpe, como se tivesse sido uma “revolução”, em vez de um golpe. A chave “vazamento de [telefone] chamada” que foi extraída neste vídeo pode ser ouvida na íntegra aqui ; e sua transcrição completa, incluindo explicações das pessoas que estão sendo mencionadas nela, está disponível aqui. O significado histórico mais amplo desse telefonema é relatado e explicado aqui . Para resumir tudo: não há nenhuma maneira que esta conversa por telefone (que é entre dois funcionários do governo Obama que estão discutindo quem nomear para liderar a Ucrânia quando o golpe estiver concluído) possa ser razoavelmente interpretada de outra forma que não que o governo Obama planejou e executou cuidadosamente esse golpe de estado , que substituiu o governo democraticamente eleito da Ucrânia por um que seria controlado pelo regime dos EUA. Esta verdade é exatamente o oposto das 'notícias' dos Estados Unidos e aliados sobre aquele golpe, já que foi, em vez disso, 'a revolução Maidan'. É assim que a América (e cada um de seus 'aliados' ou nações vassalos) engana seu povo, tanto (e tão cruelmente) quanto qualquer outra ditadura faz.

MDM: “Não se pode tolerar ou justificar a violência contra as mulheres”

No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) sai à rua para apelar ao reforço do combate a este flagelo. 

Uma tribuna pública sobre a violência no trabalho, nos Claustros da Rua do Castelo, em Braga, e um cordão humano, sob o mote «Da prostituição à exploração sexual: combate todas as formas de violência», em Évora, são algumas das acções agendadas pelo MDM para esta quarta-feira, Dia Internacional Pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. 

Diariamente, e em todo o mundo, «milhões de mulheres e raparigas são sujeitas a alguma forma de ofensas e violência física, psicológica, moral ou sexual. Em casa, no trabalho, em público. Na internet e redes sociais», anuncia o Movimento, através de comunicado.  

Realça que a violência contra as mulheres «cresce tão depressa» como a pandemia, que de resto está a ter também um impacto desproporcional na vida das mulheres, com muitas a serem atiradas para a pobreza e exclusão social, tornando-as ainda mais vulneráveis a múltiplas formas de violência.

Covid-19 causou 71 óbitos e 5290 casos de infeção. UCI aumentou para 517

Portugal volta a bater recorde nos cuidados intensivos por covid-19

Depois de, esta terça-feira, ter ultrapassado a barreira dos quatro mil mortos por covid-19, Portugal registou, esta quarta-feira, mais 71 óbitos e 5290 casos de infeção. Número de internados em UCI - que esta terça-feira ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 500 - aumentou para 517.

O boletim epidemiológico desta quarta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) dá conta de que, até à meia-noite, foram contabilizados mais 5290 novos infetados, um número significativamente superior ao de terça-feira (3919) e inferior ao da passada quarta, quando se registaram 5891 casos. Desde março houve 274 011 casos confirmados do novo coronavírus no país.

Da totalidade de infeções diárias, 3224 são no Norte (mais do que as 2284 de terça-feira), 1177 em Lisboa e Vale do Tejo, 506 no Centro, 256 no Alentejo, 81 no Algarve, 30 na Madeira e 16 nos Açores. Das 71 vítimas mortais, 35 viviam no Norte, 25 em Lisboa e Vale do Tejo, dez no Centro e uma no Alentejo.

A faixa etária mais atingida pela mortalidade continua a ser a dos doentes com mais de 80 anos: 20 homens e 23 mulheres com esta idade morreram nas últimas 24 horas. Seguem-se as pessoas entre os 70 e os 79 anos com 18 mortes (11 homens e sete mulheres), entre os 60 e 69 anos com sete vítimas mortais (cinco homens e duas mulheres) e três homens entre os 50 e os 59 anos. Desde o início da pandemia, morreram 4 127 pessoas com covid-19 em Portugal.

O número de internados nos cuidados intensivos (UCI) volta a bater um recorde com 517 doentes: mais onze do que na terça-feira. Todavia, há menos 24 pessoas internadas (enfermaria e UCI) nos hospitais portugueses face ao dia anterior (3251 no total).

Mais 5 123 pessoas recuperaram da covid-19 nas últimas 24 horas. No total, há 80 528 casos ativos do novo coronavírus, mais 96 do que na terça-feira.

Mariana Albuquerque e Rita Neves Costa | Jornal de Notícias

Esperança agora chama-se vacinas contra covid-19. Para quando? São seguras?

Bom dia este é o seu Expresso Curto

2 mil milhões de doses de esperança para a Europa

Pedro Lima | Expresso

Bom dia,

Entrou ontem em vigor em Portugal continental um novo período de estado de emergência que vai durar até 8 de dezembro mas as previsões, antevisões, predições, prognósticos, vaticínios já são mais ou menos conhecidos: apontam para um mesmo sentido, o do prolongamento do estado de anormalidade, sem Natal e sem Passagem de Ano dignos desse nome.

É uma corrida contra o tempo e contra a paciência à medida que alguns ‘sectores’ da sociedade vão explorando a natural ansiedade e saturação dos cidadãos, alimentando a ideia de que os governos dos países verdadeiramente democráticos têm prazer em alimentar um regime ditatorial com medidas desnecessárias e injustas, assim penalizando e castigando as populações que os elegeram.

E é aqui que as notícias relacionadas com as vacinas para debelar a pandemia de Covid-19 assumem relevância. Quase todos os dias há novidades sobre os avanços dessas vacinas de diferentes origens, que nos vão dando esperança de que o princípio do fim da pandemia está próximo. Ontem foi a Rússia a anunciar que a sua vacina Sputnik V contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em Moscovo, tem uma eficácia de 95%, segundo resultados preliminares.

Algumas farmacêuticas já iniciaram a produção das vacinas em que têm estado a trabalhar, ainda antes mesmo de haver aprovação das autoridades de saúde - a Agência Europeia de Medicamentos já fez saber que está a analisar os pedidos de autorização de três delas e que é provável que chegue a uma decisão até final deste ano ou início do próximo.

Os países posicionam-se como podem na corrida a essas vacinas. E Portugal beneficia do peso de estar integrado na União Europeia, que tem centralizado os pedidos de vacinas para os seus Estados membros. Esta terça-feira a presidente da Comissão Europeia anunciou um novo contrato – o sexto - para assegurar vacinas contra a covid-19, desta feita com a norte-americana Moderna, que fornecerá até 160 milhões de doses à União Europeia. E há um sétimo acordo à vista com a também norte-americana Novavax. Cálculos da agência noticiosa Reuters apontam para um número próximo das 2 mil milhões de doses de vacinas potencialmente disponíveis para os europeus através destes contratos.

Conheça aqui as três vacinas em fase experimental que estão na linha da frente, produzidas pela Oxford e AstraZeneca, pela Pfizer e BioNTech e pela Moderna.

Portugal | O PSD é inimigo das mulheres

Hoje é Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e o PSD é nosso inimigo

Isabel Moreira | Expresso | opinião

Focando-nos em Portugal, em 2020 foram assassinadas 30 mulheres: 15 em relações de intimidade. Desde 2004, já foram assassinadas 564 mulheres. Sabemos que na esmagadora maioria dos femicídios a violência não acontece num ato isolado, ela é histórica, prolongada e, pior, conhecida de terceiros, que nada fazem. A tragédia de tantas histórias cheias de violência histórica deixou para trás, só este ano, 21 crianças órfãs. A história de cada uma dessas crianças está na sua memória que certamente condicionará a possibilidade do futuro.

Não morremos por acaso. A dimensão de género no femicídio é evidente. Ninguém usa da sua voz pública para quebrar o coro unívoco contra o rio de sangue que todos os anos corre em nome da misoginia. Mas não morremos por acaso. Não somos espancadas, humilhadas e torturadas psicologicamente por acaso.

A violência doméstica, o femicídio, repousam numa permissão histórica: essa de, por defeito, serem os homens que mandam, que podem, que ditam, que têm e que definem.

É por isso que quebrar o ciclo infernal da nossa morte começa, de facto, na educação para a igualdade. O sexismo pode ser desconstruído. A escola tem o dever constitucional de o fazer, já que concretiza, como já escrevi, uma Constituição não neutra em relação à igualdade de género, como de resto à não discriminação racial ou à não discriminação em função da orientação sexual. E, já agora, todas estas (não) discriminações andam de mãos dadas. Os nossos corpos, as nossas existências, sobrevivem de forma diversa consoante os fatores históricos de discriminação se cruzam numa mesma pessoa e a lei ainda não está preparada para responder à mulher que, por exemplo, é pobre, negra e lésbica.

Portugal | Covid nas prisões: organizem-se!

A opinião de Daniel Oliveira na TSF (com áudio)

Daniel Oliveira considera que o caso das prisões é, "depois dos lares, talvez a situação mais preocupante a que assistimos" no decorrer da pandemia de Covid-19 em Portugal.

Há 435 pessoas infetadas nas prisões portuguesas, das quais cerca de 350 são reclusos, segundo os números apresentados esta segunda-feira pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, à saída uma audiência com o Presidente da República onde também esteve a ministra da Saúde, Marta Temido.

Daniel Oliveira lembra que os reclusos "estão estão longe dos olhos de nós, portanto nós não sabemos o que lhes pode estar a acontecer." Além disso, "estão, coisa que não é um pormenor, à guarda do Estado".

Isto depois de o sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional ter denunciado, na semana passada, que a população prisional não usava máscara, que havia guardas a ser ameaçados por diretores para não usarem máscaras porque poderia assustar os detidos, e que as reclusas de Tires receberam máscaras descartáveis para usar durante três dias.

O mesmo sindicato afirma que a falta de máscaras nas prisões tem origem numa questão financeira, apesar de a Direção-Geral da Saúde recomendar o uso de máscaras em espaços fechados e onde coabitam múltiplas pessoas.

Já a direção dos serviços prisionais considera que os Estabelecimentos Prisionais não se encaixam na recomendação das autoridades de saúde e defende que as máscaras eram "provavelmente eram inúteis porque os presos eram muito dados a confraternização e contacto mais físico".

A alternativa apresentada foi criar "uma bolha protetora", o que, na opinião de Daniel Oliveira, "parece não estar a resultar", e seguir os critérios da Organização Mundial de Saúde de só usar máscara em espaços públicos onde a transmissão na comunidade possa acontecer.

O diretor dos Serviços Prisionais olha para a prisão "como fosse uma das nossas casas, quando no mínimo é uma casa sobrelotada", condena.

Para o jornalista, é lamentável que, no final de novembro, nem a Direção-Geral da Saúde e a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, nem o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, ainda não se tenham entendido sobre a melhor forma de lidar com a Covid-19 nas prisões.

"O Presidente da República teve de fazer as vezes do primeiro-ministro chamando as duas ministras para elas conversarem uma com a outra e desautorizou António Costa" ao fazê-lo, considera Daniel Oliveira. "Neste caso com toda a razão", depois do "espetáculo público" gerado pela falta de consensos.

Texto: Carolina Rico- TSF

UE | Von der Leyen lembra Hungria e Polónia que há milhões de pessoas à espera

A presidente da Comissão Europeia deplorou hoje o impasse na aprovação do orçamento plurianual da União e do Fundo de Recuperação, apontando que os líderes devem uma resposta urgente a milhões de cidadãos europeus angustiados, incluindo húngaros e polacos.

Dirigindo-se ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, num debate sobre o próximo Conselho Europeu de 10 e 11 de dezembro, Ursula von der Leyen fez um ponto da situação no processo de aprovação do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e do Fundo de Recuperação, o pacote total de 1,8 biliões de euros acordado pelos líderes europeus em julho passado para fazer face à crise provocada pela pandemia da covid-19, lamentando que ainda não haja "luz verde".

Lembrando que o compromisso atualmente sobre a mesa, bloqueado por Hungria e Polónia devido à condicionalidade no acesso aos fundos ao respeito pelo Estado de direito, foi acordado por todos os chefes de Estado e de Governo da UE em julho, numa longa maratona negocial, e alvo de um compromisso no início deste mês entre negociadores do Conselho e do Parlamento, Von der Leyen lamentou que "dois Estados-membros" manifestem agora dúvidas sobre um mecanismo "indispensável", que sempre esteve contemplado no pacote.

"O que está em causa são de violações do Estado de direito que põem em perigo o orçamento europeu, e apenas estas. Tal é adequado, proporcional e também necessário. É difícil imaginar que alguém na Europa se possa opor", comentou.

Sinopharm pede autorização para comercializar vacina na China

A China está a participar, total ou parcialmente, no desenvolvimento de 5 das 10 vacinas para o coronavírus que estão atualmente na última fase de testes clínicos.

A Sinopharm está a desenvolver duas vacinas diferentes, ambas no limiar da fase 3 dos testes clínicos: uma com o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan e a outra com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

A imprensa estatal não especificou qual das vacinas foi submetida a aprovação e a farmacêutica não especificou quanto tempo o processo pode levar até obter a aprovação das autoridades chinesas.

Estas duas vacinas da Sinopharm têm sido usadas na China em casos especiais, desde agosto passado, sobretudo entre médicos e militares, bem como diplomatas destacados no exterior.

Os ensaios clínicos das vacinas Sinopharm foram conduzidos nos Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Egito, Jordânia, Peru e Argentina.

A China está a participar, total ou parcialmente, no desenvolvimento de 5 das 10 vacinas para o coronavírus que estão atualmente na última fase de testes clínicos.

Diário de Notícias | Lusa

A democracia e os seus inimigos

Daniel Vaz de Carvalho [*]

A mão invisível do mercado nunca funcionaria sem ter por detrás um punho escondido.   A McDonald's não poderia prosperar sem a McDonnell Douglas, fabricante do F15.
Thomas L. Friedman, A Manifesto for a fast World - New York Times Magazine , 28/Mar/1999

1 – Os ataques à democracia

A extrema-direita que agora toma abertamente posição política é mais uma consequência da persistente crise capitalista e do agudizar das suas contradições. É o resultado em termos ideológicos de anos de calúnias contra tudo o que mesmo com leves traços progressistas pusesse em causa privilégios do grande capital e de paranoia anticomunista. Os que puseram em prática políticas de direita e neoliberais, contra os interesses populares e a soberania nacional, andaram chocar o "ovo da serpente" fascista.

Em nome da "economia de mercado" ou da "democracia liberal" foi dada liberdade praticamente total ao grande capital, reprimindo os trabalhadores, atacando o sindicalismo das formas mais soezes, promovendo o corporativismo da "concertação social" que se pretende colocar acima do parlamento. Tudo isto evidencia a tendência do neoliberalismo se encaminhar para formas fascizantes.

A linguagem do ódio, da intolerância, do racismo visando outros povos e emigrantes – proletariado fugindo à miséria e ao caos provocados por ações diretas ou apoiadas por países da NATO – sugestionam camadas populares despolitizadas e frustradas devido às políticas a favor da oligarquia.

Os pruridos democráticos do chamado centro caem pelo apoio ou silenciamento perante os neofascismos que se desenvolvem na UE e na Ucrânia, com glorificação de ex-nazistas e colaboracionistas, a supressão de elementares regras democráticas, disseminação do racismo e xenofobia. Caem com o reconhecimento de Guaidó e de outros golpistas na América Latina, caem enfim com o alinhamento com a agenda conspirativa e belicista do imperialismo.

Na ONU, os EUA e a Ucrânia são os únicos a oporem-se a uma resolução da Assembleia Geral, adotada anualmente para "Combater a glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada".

Determinadas ONG, não passam de extensões de serviços secretos, assumindo formas legais, alegadamente defensoras da democracia e direitos humanos. O seu objetivo é a desestabilização social e a fabricação de bem pagos "democratas" ao seu serviço, dramatizando quaisquer problemas existentes ou ficcionados, fazendo campanha contra despesas sociais do Estado, anunciando cataclismos que resultariam de medidas socializantes ou consideradas como tal.

Uma das ONG mais relevantes nestes processos de colocar o poder ao serviço da oligarquia e do imperialismo é a NED (National Endowment for Democracy). Esta Fundação subsidia organizações que distribuem dinheiro no exterior, disponível para associações e membros da classe dominante, partidos da direita, social-democratas e mesmo formações que se pretendem de esquerda.

As consequências destas atividades, são visíveis nos dramas das "revoluções coloridas" colocando no poder verdadeiros ditadores mascarados de democratas, alinhados com à extrema-direita, como no golpe fascista da Ucrânia. As intervenções militares, no Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria, Somália, Iémen, alegadamente para impor a democracia provocaram milhões de vítimas, permitiram a consolidação de organizações terroristas e o drama dos refugiados.

O controlo da opinião pública para apoiar ou não reagir perante estas situações é garantido pelos principais media, veiculando falsas notícias e calúnias com que o império procura diabolizar os que não se lhe submetem como se fosse verdade absoluta e comprovada, abdicando de confirmar factos ou veicular o contraditório, tornando-se assim agentes da conspiração e da subversão. Além disto, nas redes sociais proliferam pro-fascistas difundindo o ódio, deturpando, mentindo sem escrúpulos, atacando a democracia e os democratas.

A CIA controla os principais media dos EUA desde 1950. Os media não fornecem notícias, fornecem explicações de acordo com a oligarquia, garantindo que notícias reais não interferem nos seus objetivos. O livro Jornalistas comprados: Como os políticos, os serviços secretos e a alta finança dirigem os meios de comunicação social alemães ( Gekaufte Journalisten ) do jornalista alemão Udo Ulfkotte mostra que a CIA também controla a imprensa europeia. [1]

O financiamento de candidatos favoráveis aos interesses da oligarquia constitui também um grave ataque à democracia. As eleições nos EUA são disto um gritante exemplo: em 2016 os bancos despenderam 2 mil milhões de dólares a favor dos "seus" candidatos. Em 2020 mais de 3 mil milhões. [2]

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