A capital angolana voltou hoje a ser fustigada por fortes chuvas. Os resultados: sete mortos, inundações, estradas intransitáveis, desabamento de pontes e famílias ao relento.
Segundo dados provisórios avançados à TV Zimbo, de Angola, por Faustino Miguéns, porta-voz do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros registam-se sete mortos, incluindo uma adolescente de 13 anos e duas crianças de 6 e 7 anos, no município do Cazenga, devido ao desabamento do muro de uma casa.
No município de Luanda, junto ao bairro do porto pesqueiro, um outro muro de uma habitação provocou a morte de duas crianças de 3 anos.
Mãe e filha, de 38 e 15 anos, morreram eletrocutadas no município do Kilamba Kiaxi, acrescentou Faustino Miguéns, sublinhando a necessidade de aquisição de mais meios para acudir aos problemas na cidade de Luanda.
Vários munícipes partilharam nas redes sociais vídeos de estradas e casas alagadas, algumas com os habitantes no topo do telhado, bem como pontes em risco e viaturas praticamente submersas.
A chuva impediu também a circulação dos transportes públicos em várias zonas de Luanda, pelo que muitas pessoas não conseguiram aceder aos seus empregos.
Em declarações à Radio Nacional Angola, Faustino Miguéns confirmou o registo de várias ruas alagadas que criaram dificuldades à passagem de pessoas e de viaturas desde as primeiras horas da manhã.
Levantamento de anos e apelos
As comissões municipais de proteção civil estão a fazer o levantamento dos danos causados pelas chuvas, adiantou o mesmo responsável, apelando aos automobilistas que redobrem as atenções nas estradas e pedindo maior vigilância sobre as crianças e cuidados no contacto com a corrente elétrica "para evitar os casos de eletrocussão e afogamento que se têm verificado neste período".
Faustino Miguéns afirmou ainda que houve um aumento substancial do nível de água em valas de drenagem e bacias de contenção das águas pluviais, as quais muitas transbordaram para a via pública.
Chuvas, acompanhadas de trovoadas, estão previstas na província de Luanda nos próximos três dias, acrescentou o porta-voz dos bombeiros.
Deutsche Welle | Lusa
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