Rastreamento das Origens do vírus COVID-19 nos EUA pela Comunidade de Inteligência
No dia 26 de Maio do ano corrente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, tratando a China como meta, ordenou à comunidade de inteligência que concluísse um relatório de rastreamento das origens do vírus COVID-19 em 90 dias. Em 27 de Agosto, o Gabinete do Director de Inteligência Nacional dos EUA divulgou um chamado resumo do relatório de avaliação das origens do vírus, que não são plausíveis nem a exposição natural nem um incidente associado a um laboratório, caluniando erroneamente que a China “continua a atrapalhar a investigação global, resiste em compartilhar informações e culpar outros países” sobre as origens do vírus COVID-19. Entretanto, a Casa Branca, tentando trabalhar com parceiros com ideias semelhantes para pressionar a China, publicou no mesmo dia uma declaração, difamando a China que atrapalhasse a investigação global de rastreamento do vírus e rejeitasse os pedidos de transparência. Vemo-nos que, tanto o resumo do relatório quanto a declaração, recheados com os familiares “sabores americanos” de hegemonia, bullying e arrogância, são demasiado maliciosos e prejudiciais.
Em primeiro lugar, o rastreamento da COVID-19 pela comunidade de inteligência dos EUA estabelece um péssimo precedente de politização do rastreamento do vírus. O rastreamento da COVID-19 é uma questão complexa da ciência, que deve e só pode ser realizado por cientistas de todo o mundo por meio cooperativo de pesquisas. O Presidente Biden exigiu que as conclusões chegadas dentro 90 dias, que é uma manipulação política anticientífica, que coloca a arrogância dos políticos acima das leis científicas. No entanto, O governo dos EUA, fora de sua agenda política, bem como da lógica política tradicional de seletividade, substitue o rastreamento científico pelo “rastreamento de inteligência” numa tentativa de enganar o mundo, contando com sua hegemonia para “tornar as falsificações em realidade” e negligenciando o consenso comum de “exposição natural” de comunidade científica internacional e à conclusão alcançada de que “vazamento de laboratório é extremamente improvável” pelo rastreamento científico. Se a comunidade internacional não se opusesse resolutamente a isso, os EUA provavelmente seriam mais inescrupulosos e irresponsáveis ao condenar outros países, e o mundo estaria, portanto, em caos sem fim.
Em segundo lugar, o rastreamento da COVID-19 pela comunidade de inteligência dos EUA tem estado a desviar à direcção do rastreamento do vírus. Tanto a China como outros países, são vítimas da pandemia e todos nós esperamos que possamos descobrir a origem do vírus e interromper sua transmissão o mais cedo possível. A China sempre apoia o rastreamento do vírus com base científica. No início deste ano, especialistas da OMS deslocaram-se oficialmente à China para pesquisa do rastreamento do vírus, que faz parte do seu esforço global de rastreamento. A China defende os princípios de abertura, transparência, ciência e cooperação, apoia totalmente o trabalho dos especialistas, dando um exemplo bom para o mundo. Enquanto os EUA, com o propósito de fatigar, chantagear e conter a China, seguem o caminho errado de recorrer à comunidade de inteligência para conclusões de rastreamento, ignorando as conclusões autorizadas no relatório conjunto da equipe de estudo OMS-China, negligenciando o forte apelo da comunidade internacional de interromper a politização de rastreamento, ficando silencioso o facto de que os casos da COVID-19 surgem em vários lugares do mundo e algumas evidências indicam os EUA como a origem do vírus. O comportamento desprezível dos EUA mina a atmosfera objectiva e justa, prejudicando a base de cooperação internacional de rastreamento. Se não se eliminasse o vírus político, o rastreamento do vírus com base científica não teria avançados.
Em terceiro lugar, o rastreamento da COVID-19 pela comunidade de inteligência dos EUA tem estado a envenenar a atmosfera para a cooperação internacional no combate à COVID-19. De acordo com as estatísticas da OMS, a pandemia continua a espalhar-se pelo mundo, causando mais de 200 milhões de casos confirmados e 4,5 milhões de mortes. Nos EUA, a situação de pandemia também está recentemente a piorar. A comunidade internacional precisa de dar as mãos no sentido de combater conjuntamente ao vírus mais do que nunca. Mas os EUA, fechando os olhos para a tragédia causada pela pandemia, obcecam-se ainda pela manipulação política do rastreamento do vírus, intimidam a OMS, silenciam especialistas e acadêmicos e criam um “efeito arrepiante”, prejudicando seriamente a cooperação internacional na luta contra a pandemia. Os malfeitos dos EUA são fortemente opostos pela comunidade internacional. Comparada com a prática perversa dos EUA, a China, agindo sob a visão de uma comunidade global de saúde comum, tem estado a promover vigorosamente a cooperação internacional no combate ao vírus e, desde agora, já doou vacinas a mais de 100 países e as exportou para mais de 60. O volume total já atingiu a mais de 770 milhões de doses, sendo a primeira do mundo. Na primeira reunião do Fórum Internacional de Cooperação para Vacina contra a Covid-19, o Presidente chinês Xi Jinping prometeu que a China fornecerá 2 bilhões de doses de vacinas para o mundo ao longo deste ano e oferecerá 100 milhões dólares americanos à COVAX, fazendo uma contribuição substancial e criando uma atmosfera boa para lutar contra a COVID-19, ganhando elogios amplos em todo o mundo.
Tal como disse o Presidente chinês Xi Jinping, “os grandes países devem comportar-se de forma condizente com o seu estatuto e com maior sentido de responsabilidade”. No entanto, os EUA, após a eclosão da pandemia, falharam em sua responsabilidade doméstica de proteger a vida e a saúde do seu povo, nem sua responsabilidade internacional condizente com seu estatuto. Exortamos mais uma vez que a parte dos EUA pare imediatamente as intenções de envenenar a atmosfera para a cooperação internacional de rastreamento da COVID-19 bem como enfraqueça a solidariedade global contra a pandemia, e retorne ao caminho correcto de rastreamento com base científica e da cooperação internacional contra a pandemia.
*Liu Xianfa -- Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China na RAEM
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