sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Portugal | Covid-19: Mais 12943 casos e 11 mortes nas últimas 24 horas

Relatório da DGS indica que há agora 864 internados devido à covid-19, menos 29 que ontem, dos quais 149 estão em unidades de cuidados intensivos, mais um.

Na véspera de Natal, Portugal reportou 12943 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde 29 de janeiro não existiam tantos casos, contudo os internamentos são agora muito mais baixos do que nessa altura. Estão agora 864 internados, menos 29 que no dia de ontem.

Há a registar mais 11 mortes associadas à infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, indica o relatório desta sexta-feira (24 de dezembro).

No que se refere à situação dos hospitais, há agora 864 internados (menos 29 do que no dia anterior), dos quais 149 estão em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Portugal tem 118.640 casos em vigilância num total de 91 947 casos ativos.

O nível de incidência nacional é agora de 630,8 casos de infeção por 100 000 habitantes. Na quarta-feira, dia da última contagem era de 579 casos. Por sua vez, a incidência no Continente é agora de 633,1 casos de infeção por 100 000 habitantes, um crescimento em relação à contagem da passada quarta-feira, dia 22 de dezembro, em que os valores eram de 582,3.

O R(t) mantêm-se nos mesmos níveis da última quarta-feira: 1,07, quer a nível nacional como no Continente.

Portugal atinge novo máximo de testagem diária, quase 250 mil num dia

Aliás, Portugal atingiu, na quarta-feira passada, um novo máximo de testagem diária, com 249.834 testes realizados, indicou em comunicado o Instituto Ricardo Jorge. Da totalidade de testes, 5% deram resultado positivo.

A maioria desses testes, 186.136 (o que corresponde a 74,5%) foram testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, realizados na rede de laboratórios e farmácias.

Desde o início da pandemia, já foram efetuados em Portugal perto de 24,5 milhões de testes de diagnóstico à covid-19, sem contabilizar os autotestes.

Segundo o mesmo comunicado, entre 1 e 22 de dezembro, realizaram-se mais de 3 milhões de testes à covid-19, incluindo mais de 2,1 milhões TRAg de uso profissional, um valor que está relacionado com medidas anunciadas a 27 de novembro, nas quais se inclui a necessidade de apresentação de teste negativo para SARS-CoV-2 no acesso a determinados serviços ou locais, bem como o aumento de pontos de testagem em todo o país.

Novas regras. Nos bancos, só o treinador principal pode estar sem máscara

Também hoje, a ​​​​​​Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) fez saber que reuniu com os médicos dos clubes para reforçar as medidas de prevenção e combate à pandemia de covid-19, após indicações dadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

"Com o regresso do estado de calamidade, foi consensual a necessidade de reforçar todas as medidas e procedimentos em contexto de treino, estágio e jogo, voltando a ter caráter obrigatório a utilização permanente de máscara por parte de todos os elementos no banco de suplentes, com exceção do treinador principal", refere o organismo em comunicado.

A LPFP recorda que lançou uma campanha, juntamente com os clubes e a DGS, que visa reforçar, nesta época natalícia e de festividades, "a necessidade de contenção e prevenção das medidas impostas no combate à pandemia, que não quer dar tréguas".

Entre as medidas preconizadas pela DGS está a obrigatoriedade de apresentar teste negativo, devidamente comprovado por entidades competentes, à entrada para os estádios, independentemente da sua lotação.

Variante Ómicron detetada em 110 países

O dia fica também marcado pelo alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a variante Ómicron, que já foi detetada em 110 países. A agência de saúde das Nações Unidas afirma que a variante continua a propagar-se de forma exponencial, duplicando os seus casos nas comunidades em dois a três dias.

No entanto, sublinha que as taxas de contágio desta nova variante estão a baixar na África do Sul, o país onde foi inicialmente detetada, muito devido ao declínio das taxas de contágio na província de Gauteng, onde se localizam as cidades de Pretória e de Joanesburgo.

Dados procedentes de focos de contágio na África do Sul, Reino Unido e Dinamarca parecem sugerir um menor risco de hospitalização em pacientes que contraíram a variante Ómicron em comparação com os que foram infetados com a variante Delta, realça a OMS.

No entanto, a organização sublinha que a compreensão desta variante está a evoluir à medidas que mais evidências ficam disponíveis, pelo que analisa estes dados com prudência.

Diário de Notícias

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