sexta-feira, 7 de maio de 2021

American Cyber Stasi suprimirá toda dissensão digital na distopia de Biden

# Publicado em português do Brasil

AndrewKorybko* | OneWorld

O relatório recente da CNN de que os serviços de segurança dos EUA estão considerando contratar os serviços dos chamados "pesquisadores" como uma solução legal para espionar os americanos comuns confirma que o inferno distópico de Biden está se movendo rapidamente na direção de estabelecer uma "Cyber ​​Stasi" para suprimir todos os dissidentes digitais contra os democratas enquanto eles continuam a consolidar seu governo de partido único no país.

inferno distópico que eu previ que se tornaria um fato consumado após a confirmação de Biden como presidente pelo Colégio Eleitoral está rapidamente se tornando uma realidade após o recente relatório da CNN que os serviços de segurança dos Estados Unidos estão considerando contratar os serviços dos chamados “pesquisadores” como uma forma legal de contornar a espionagem dos americanos médios. De acordo com o meio de comunicação, esses contratados aparentemente independentes seriam acusados ​​de se infiltrar nos círculos de mídia social de supremacistas brancos e outras forças domésticas supostamente inclinadas ao terrorismo dentro do país. O relatório afirma que a intenção é "ajudar a fornecer uma imagem ampla de quem estava perpetuando as 'narrativas' de preocupação", após o qual "o FBI poderia teoricamente usar esse conjunto de informações para se concentrar em indivíduos específicos se houver evidência suficiente de um crime potencial para fazê-lo legalmente ”.

Uma "cimeira social" para mascarar as políticas antilaborais

A história das cimeiras sociais da UE é a história de sucessivos embustes, em que o produto vem acompanhado de luzidios adereços, seja o chamado modelo social europeu, seja a Carta dos direitos fundamentais.

“Se queres ser cego, sê-lo-ás” -- José Saramago

Apresentada como «ponto alto» da presidência portuguesa da União Europeia (UE), reúne hoje e amanhã, no Porto, a chamada cimeira social. Diz a organização que o evento vai procurar obter consenso entre governos, parceiros sociais e sociedade civil (?) sobre a agenda social europeia para a década, com «metas ambiciosas» a atingir em 2030.

Armando Farias | AbrilAbril | opinião

Poder-se-ia encarar tal declaração de intenções com alguma benevolência, não se desse o caso de a realidade não só desmentir qualquer possibilidade de concretizar as metas anunciadas como, ao invés, se desenhar um ainda maior aproveitamento dos novos saltos da revolução científica e técnica para o capital económico e financeiro aumentar a exploração do trabalho e a maximização do lucro. Falamos da realidade passada e da presente, em Portugal e na UE, e os factos são irrefutáveis.

Nas últimas décadas multiplicaram-se os ataques à soberania dos Estados, transferindo as competências que cabem a cada um dos países para a esfera supranacional. Foram vários os Tratados aprovados com via aberta para aprofundar o federalismo, assim como foram impostos diversos mecanismos atentatórios da soberania dos países, como o Tratados Orçamental, os Pactos de Estabilidade e Crescimento e outros Programas, ditos de resgate financeiro que, no caso de Portugal, assumiram ainda não há muito tempo um verdadeiro pacto de agressão por parte da troika estrangeira contra os trabalhadores, o povo e o país.

Diziam ser objectivos destes mecanismos apoiar o crescimento e a competitividade, reduzir a dívida pública e garantir a estabilidade do sector financeiro, criar empregos, acabar com a pobreza e a exclusão social. Mas tudo se passou ao contrário.

Em 35 anos de integração europeia, Portugal viu reduzido para cerca de metade o peso dos sectores produtivos na economia, levando milhares de empresas à falência. Com o dinheiro dos contribuintes foram financiados programas de privatizações, entregando ao desbarato sectores estratégicos (banca, transportes, energia, comunicações), mas foram também drenados recursos públicos para os grupos económicos e financeiros, a par do desinvestimento nos serviços públicos e nas funções sociais dos Estados. O sector financeiro canalizou milhões de recursos públicos para actividades especulativas, contrárias ao interesse colectivo, e encontra-se ainda hoje altamente vulnerável. A dívida pública já ultrapassa 137% do PIB (somada ao endividamento das famílias e empresas, tinha disparado no final do ano para 268,8%).

Justiça social e ação climática são duas peças do mesmo quebra-cabeça

# Publicado em português do Brasil

Adélaïde Charlier e Tea Jarc | Euractiv

COVID-19 marcou nossa juventude. Vamos olhar para trás e ver meses presos em casa, empregos perdidos, educação virada de cabeça para baixo, viagens proibidas, tristeza. Mudou tanto o curso de nossa adolescência e juventude que seria fácil nos concentrarmos para sempre nisso. 

Mas não temos escolha a não ser olhar para o futuro.

Há um século, os jovens europeus eram a primeira geração perdida. Milhões de vidas foram perdidas na guerra ou marcadas por traumas por décadas depois. Agora, corremos o risco de ser a próxima geração perdida - com nossas primeiras vidas viradas de cabeça para baixo pelo COVID-19 e o colapso do clima tornando nossa vida adulta mais difícil do que podemos imaginar.

Somos parte de uma geração que cresce vendo florestas queimar, águas subirem, geleiras entrarem em colapso, ondas de calor matarem. Sabemos que, a menos que transformemos a maneira como vivemos, enfrentaremos coisas ainda piores no futuro. É por isso que uma pesquisa recente com 22.000 jovens europeus descobriu que as mudanças climáticas e a degradação ambiental eram preocupações maiores do que a propagação de doenças infecciosas - mesmo em meio a uma pandemia.

Cada um de nós vem de tradições diferentes. Na Europa, o movimento climático tem existido historicamente ao lado de movimentos por igualdade social - como dois trilhos de trem separados, mas avançando na mesma direção. 

Agora, diante de grandes ameaças, é hora de reconhecer que esses movimentos estão convergindo. O poderoso movimento jovem pelo clima, liderado por Greta Thunberg, e o movimento sindical já falam a mesma língua.

Guerras de traineiras: as lutas por peixes na Europa

# Publicado em português do Brasil

A decisão do Reino Unido de enviar canhoneiras para Jersey em resposta aos protestos de pesca dos arrastões franceses não deve ser uma surpresa: a história da UE está cheia de escaramuças de pesca.

Os estoques de peixes têm tudo de que precisam para serem considerados como um recurso pelo qual as nações podem travar guerras, visto que são escassos e na maioria das vezes envolvem tentativas de cruzar as fronteiras (marítimas).

A gestão conjunta e multilateral destes recursos - como a Política Comum das Pescas (PCP) da UE - sempre foi uma forma de evitar o agravamento desta potencial fonte de litígios.

Ao longo da história, no entanto, conflitos e tensões sociais entre diferentes pescadores conduziram frequentemente a crises diplomáticas, algumas das quais envolvendo a UE e os seus Estados-Membros.

Os tempos da ideologia militarista

O militarismo, encarado como uma ideologia de autodefesa da sociedade «ocidental» e dos seus «valores», é a componente essencial para opor o globalismo neoliberal ao seu inimigo jurado, o multilateralismo.

José Goulão | AbrilAbril | opinião

A ecologia, a economia «verde», a sustentabilidade e as preocupações com o clima dominam grande parte do dia-a-dia informativo, alimentam enfaticamente os discursos oficiais. Parece que o ser humano identificou finalmente os problemas que afectam o planeta e está disposto a enfrentá-los, a mudar de hábitos e atitudes. Nada mais falso quando do lote de preocupações ambientais e sociais se retira deliberadamente a actividade mais predadora da Terra: a guerra.

Nas cimeiras do clima da ONU não se debatem os efeitos dos conflitos armados na qualidade de vida do planeta nem se equacionam as vantagens que se obteriam erradicando-os; nos tão enaltecidos projectos e programas «verdes» não cabe a dinamização de iniciativas capazes de conduzir à paz e ao desarmamento. Faz-se de conta que a preservação do ambiente pode cuidar da salvação do planeta convivendo com a disseminação da guerra através dos cinco continentes, como se esta fosse um fenómeno inerente à sociedade e que nada tem a ver com o desequilíbrio dos ecossistemas, com a degradação ecológica.

A dissociação entre a defesa do ambiente e do clima, por um lado, e a luta contra a guerra, pelo outro, é completamente impraticável em termos objectivos. Mas é fulcral para a afirmação do «capitalismo verde», novo conceito de consumo propagandístico para tentar eternizar o neoliberalismo no quadro da globalização e do seu instrumento de afirmação, o militarismo.

Portugal | "Nunca poderá ser assim." MAI reage a suspensão de requisição civil no Zmar

Eduardo Cabrita mostrou-se descontente com decisão do tribunal

Eduardo Cabrita já reagiu, esta sexta-feira, à suspensão da requisição civil no Zmar, em Odemira, e afirmou que não há nenhuma decisão porque o Governo não foi notificado.

"Nunca poderá ser assim. O fundamental é a defesa dos direitos humanos. Vamos continuar a garantir a saúde dos portugueses. O Governo não foi notificado de nenhum pedido apresentado pelo Zmar", sublinhou o ministro da Administração Interna.

Questionado pelos jornalistas à margem de uma cerimónia de inauguração de uma embarcação da GNR sobre os pedidos de demissão de vários partidos, entre os quais o CDS, Eduardo Cabrita respondeu desta forma: "Coitado do CDS, é um partido náufrago. Estamos aqui para salvar os portugueses, não podemos ajudar um partido náufrago."

Portugal-UE | Ficar mal na foto com a foto de Odemira

Manuel Molinos* | Jornal de Notícias | opinião

A Europa social, ou a tentativa dela, que vai ser debatida hoje, no Porto, pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, é exatamente a mesma que não conseguiu responder ao desafio migratório mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A mesma que ainda não foi capaz de desenvolver e aplicar políticas de asilo mais justas e eficientes. É esta Europa que Portugal recebe hoje. Um anfitrião que também fica mal na fotografia com as fotografias de Odemira que mostrou aos país e ao Mundo.

Temos motivos para nos envergonharmos pelos retratos de Odemira? Temos. Por diferentes razões. A principal é que foi preciso um surto de covid-19 para que Governo e restantes autoridades despertassem hipocritamente para uma situação conhecida há vários anos. Um problema que não colocava apenas em causa a saúde dos imigrantes, mas de todos os outros que os rodeiam. Os mesmos que até condenam as condições sub-humanas e a exploração de trabalhadores agrícolas imigrantes, desde que não os levem para perto de sua casa.

A segunda razão é que em 2018 ainda não existiam "task forces". Apenas grupos de trabalho. Como o que foi criado nessa data por doze entidades, sim doze, para tratar da questão da nova agricultura intensiva. Câmara Municipal de Odemira, CCDR Alentejo, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, entre outras organizações, prometeram refletir sobre a mão de obra, integração de imigrantes e sua eventual fixação na região. Talvez tenham refletido. Resolvido é que não.

Pelo meio, ficaram alertas. Muitos, incluindo de quem refletiu, mas não resolveu. Houve ainda inspeções, investigações e centenas de empresas criadas na hora com capital social de um euro.

Ontem, às escondidas da noite, dezenas de trabalhadores foram realojados. Hoje, a Europa senta-se à mesa à procura de ações concretas para uma Europa mais social. Para a história, pelo menos, ficará mais uma fotografia.

*Diretor-adjunto

Portugal | Escravos do mundo rural: imigrantes trabalham por 100 euros... ou nada

A exploração de milhares de imigrantes na agricultura é nacional, ativada em diferentes regiões ao ritmo das colheitas. Recrutadores prendem-nos com dívidas sobrepostas, contratos pagos e a promessa de legalização. Donos das herdades e dos alojamentos colocam-se à margem do crime

Ocerco sanitário às freguesias de Longueira-Almograve e São Teotónio, em Odemira, tirou da clandestinidade a exploração de mão de obra imigrante nas grandes propriedades agrícolas do Alentejo, mas o fenómeno não é novo nem localizado — há vários anos que nepaleses, indianos e moldavos se espalham aos milhares por todo o país rural ao ritmo da época das colheitas da azeitona, fruta, castanha, tomate, melão e até da sazonalidade da limpeza dos terrenos agrícolas. A uni-los e a guiá-los há redes de recrutadores, muitos seus compatriotas, que os controlam com dívidas e promessas de legalização.

Orlando Ribeiro, coordenador da Unidade Antitráfico de Pessoas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), conhece cada um dos 32 inquéritos que correm em diversas comarcas do Alentejo, onde há suspeitas de abusos dos direitos humanos, além de auxílio à imigração ilegal e angariação de mão de obra ilegal. No terreno está também a PJ. Desde 2018, foram sinalizadas 134 vítimas de tráfico de pessoas para exploração laboral, e pelo cruzamento das suas histórias é possível traçar o modus operandi desta escravatura do mundo rural. (continua)

Raquel Moleiro - Hugo Franco - Marta Gonçalves - Nuno Botelho | Expresso | Imagem: TVI24

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Artigo Exclusivo para assinantes

Portugal | Trio Odemira: exploração, conveniência e acomodação

Miguel Romão* | Diário de Notícias | opinião

Em maio de 2020, há um ano, o presidente da Câmara Municipal de Odemira exigia, nos noticiários das televisões, uma quarentena obrigatória para quem chegasse ao "seu" concelho. "São muitos a viver em pequenos espaços, sem condições, cerca de 10 mil", em Odemira, reportava-se há um ano, com declarações desse aurífico autarca. Basta rever as reportagens disponíveis na internet (designadamente na TVI24, de 11 de maio de 2020). E essa suposta exigência de quarentena, na verdade, seria ilegal. E o próprio autarca tinha o dever de o saber, para mais afirmando que essa quarentena se deveria estender a qualquer pessoa que pretendesse entrar em Odemira, esse absurdo ilegal, mas à época, na competição sanitária a que assistíamos entre autarcas, provavelmente bem recebido.

Um ano depois, o que sucedeu? Nada.

Durante anos, este concelho recebeu milhares de pessoas como seus habitantes e trabalhadores, aparentemente sem se preocupar com o seu alojamento, condições de trabalho ou legalidade da sua situação, para além de beneficiar objetivamente dessa realidade.

Há poucos dias, num fórum de debate, denunciava-se publicamente que até funcionários da própria Câmara Municipal de Odemira arrendavam casas a trabalhadores agrícolas, imigrantes, sem se registar ou pagar impostos, pequenas casas, cobrando cem euros a cada um, para viverem com mais 10 ou 15 colegas de trabalho, num pequeno espaço de habitação. Portugal, tão Portugal. Conveniência, concubinato de interesses, dinheiro. Até chegar uma coisa nova, chamada covid-19.

Justiça manda retirar imigrantes do Zmar. Governo ainda não foi notificado

O Supremo Tribunal Administrativo dá razão aos proprietários de casas particulares do Zmar e suspende a requisição civil decretada pelo Governo referente ao realojamento de um grupo de imigrantes. Governo ainda não foi notificado da decisão, sabe o DN.

justiça decidiu suspender a decisão do Governo em realojar um grupo de imigrantes no Zmar, na sequência da cerca sanitária às freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve, no concelho de Odemira.

No âmbito de uma providência cautelar, interposta pelos proprietários de casas particulares do complexo turístico, o Supremo Tribunal Administrativo suspendeu a requisição civil decretada pelo Governo, avança a TVI.

No entanto, sabe o DN, a Presidência do Conselho de Ministros não foi notificada da decisão do tribunal.

De referir que mais de 20 imigrantes foram realojados na madrugada de quinta-feira para o complexo turístico de Zmar, com recurso a um forte contingente policial.

IPOR: Macau está a fazer “investimento notável” no ensino da língua portuguesa

O diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR) defendeu hoje em declarações à agência Lusa que as autoridades de Macau estão a fazer um “investimento notável” no ensino da língua portuguesa.

“Acho que por parte da Direção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude [DSEDJ] está a ser feito um investimento que acho notável. E se olharmos especificamente para o trabalho do Centro de Difusão de Línguas [CDL] da DSEJ, acho que esse trabalho está a ser desenvolvido não só em quantidade, mas também em qualidade”, sustentou Joaquim Coelho Ramos, na véspera de ser assinalado o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

“Não só o ensino da língua portuguesa em escolas oficiais e particulares do ensino não superior tem vindo a crescer, mas também em qualidade, e tem sido colocada à disposição das escolas atividades complementares que ajudam este processo de ensino de aprendizagem”, sublinhou.

A justificação pode estar no papel que Pequim atribuiu ao antigo território administrado por Portugal até 1999, para se assumir como plataforma para a cooperação comercial entre a China e os países lusófonos e como base de formação de quadros qualificados bilingues em chinês e português.

Covid-19: Recuperados em Timor-Leste ultrapassa hoje o de novas infeções

O número de recuperados da covid-19 em Timor-Leste é hoje de 147, superior ao de novas infeções (95), fazendo com que os casos ativos tenham diminuído para 1.365, segundo dados oficiais.

Na atualização diária de dados da pandemia, o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) explica que a totalidade dos casos das últimas 24 horas se registaram em Díli.

O total de casos acumulados desde o início da pandemia subiu para 2.965.

Díli, onde há transmissão comunitária, tem atualmente 1.124 casos ativos, Baucau tem 124 e Covalima tem 36, com casos ativos em todos os outros municípios e na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA).

O número de pessoas em isolamento no Centro de Vera Cruz, em Díli, para onde vão todos os casos considerados moderados e graves, aumentou para 37 nas últimas 24 horas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.244.598 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Notícias ao Minuto | Lusa

Covid-19: Onda de casos no Nepal indica que país pode seguir pisadas da Índia

O Nepal pode enfrentar uma situação semelhante à da Índia, mas com um sistema de saúde ainda mais frágil e uma taxa de vacinação mais baixa que a nação vizinha

Asituação epidemiológica no Nepal apresenta parecenças alarmantes com a do seu vizinho, a Índia. Os contágios estão a disparar, os hospitais estão a ficar rapidamente sobrelotados e o primeiro-ministro KP Sharma Oli está a fazer apelos à ajuda de outros países, segundo a CNN.

Nesta altura, o Nepal está a registar mais de 8.600 infeções por dia, cerca de 20 casos de Covid-19 por cada 100 mil habitantes – uma incidência acumulada semelhante à da Índia há duas semanas.

No fim de semana passado, 44% dos testes de Covid-19 realizados no Nepal tiveram resultado positivo, de acordo com dados do governo citados pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Covid-19: Índia com quase quatro mil mortos e 414.188 casos em 24 horas

A Índia registou 3.915 mortos devido à covid-19 e 414.188 casos em 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde indiano.

Desde o início da pandemia, o país registou 234.083 óbitos e 21,4 milhões de casos, de acordo com os últimos dados das autoridades indianas.

Com 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia atravessa uma segunda onda da doença, que sobrecarregou o sistema de saúde, com escassez de oxigénio e de camas.

Alguns peritos consideraram que os números reais de óbitos e de casos podem ser muito mais elevados.

Mais de 40 países começaram a enviar ajuda para a Índia para ajudar a combater a pandemia, incluindo ventiladores e equipamento médico, bem como geradores de oxigénio, cilindros, concentradores e reguladores.

Parlamento galego exorta o Governo espanhol a assumir a sua responsabilidade

O Parlamento galego exorta o Governo espanhol a assumir a sua responsabilidade no Sahara Ocidental no actual contexto de guerra

Declaração institucional sobre o Sahara Ocidental

O Parlamento galego, face à difícil situação humanitária dos campos de refugiados saharauis, deseja manifestar o seu apoio e solidariedade ao povo saharaui e ao seu representante legítimo, a Frente Polisario, de acordo com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e nas resoluções adoptadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Dada a atual situação de conflito armado, apelamos às partes da responsabilidade de acelerar o processo de negociação e encontrar uma solução pacífica para o conflito, que respeite os direitos e as liberdades do povo saharaui.

Consideramos essencial que as Nações Unidas, através do seu Secretário-Geral, nomeiem um enviado ou representante especial para o Sahara Ocidental, com todas as garantias democráticas e respeito pelos direitos humanos da população saharaui.

Recordamos ao Governo espanhol que deve assumir as suas obrigações, enquanto potência administrativa, na defesa dos acordos internacionais e dos direitos humanos do povo saharaui, exigindo nos fóruns e organizações internacionais o cumprimento dos acordos internacionais e a libertação dos activistas saharauis que permanecem ilegalmente detidos em Prisões marroquinas.

Apelamos à necessária acção política e diplomática do Governo espanhol e da União Europeia para exigir que o Reino de Marrocos respeite os direitos humanos e democráticos do povo saharaui, em cumprimento dos compromissos assumidos com a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO).

Instamos o Comité Internacional da Cruz Vermelha a assumir as suas responsabilidades em face dos acontecimentos ocorridos no Sahara Ocidental, uma vez que as duas partes em conflito são signatárias da Convenção de Genebra.

Por último, instamos os Governos galego e espanhol a intensificar a ajuda humanitária e a cooperação com a população saharaui, que resiste em condições subumanas nos campos de refugiados, ajudando assim a aliviar as condições de vida extremas dos seus habitantes e a satisfazer as suas necessidades alimentares e educativas. e de alojamento.

De forma muito especial, solicitamos que sejam tomadas todas as medidas necessárias para o fornecimento das vacinas covid-19 ao povo saharaui, como elemento essencial para prevenir uma propagação descontrolada da doença, com consequências imprevisíveis no contexto de saúde precária nos campos de refugiados

PUSL – Por un Sahara Libre

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