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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a CIA planejam ajudar insurgentes ucranianos com treinamento de soldados e fornecimento de armas, além do uso de países aliados da região como bases militares.
A informação foi publicada nesta sexta-feira (14) no jornal The New York Times, citando fontes anônimas do governo do presidente norte-americano Joe Biden.
Segundo o jornal, o governo dos EUA poderia ajudar os insurgentes na Ucrânia fornecendo treinamento em países próximos, além de apoio logístico e armas, disseram autoridades do governo Biden. A ajuda poderia ser feita de forma aberta, por meio do Departamento de Defesa dos EUA, ou secreta, por meio da CIA.
O treinamento de forças nos países em determinados países da OTAN na região, como Polônia, Romênia e Eslováquia, também seria utilizado para permitir que insurgentes ucranianos entrem e saiam do país. Os países aliados serviriam ainda como bases para apoio médico.
Ainda segundo o texto, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, teria alertado autoridades russas que uma eventual invasão da Ucrânia levaria a uma insurgência sangrenta, semelhante à que ocorreu após a entrada de tropas da União Soviética no Afeganistão, no final da década de 1970.
O governo dos EUA alertou a Rússia sobre "consequências graves" caso opte por invadir a Ucrânia, incluindo sanções econômicas coordenadas, uma mudança na postura das forças da OTAN e o aumento da assistência a Kiev.
Apesar dos alertas, a comunidade de inteligência dos EUA não determinou se a Rússia "definitivamente" decidiu invadir a Ucrânia, segundo afirmou o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, na quinta-feira (13).
A Rússia negou diversas vezes as acusações de que pretende invadir a Ucrânia, mas afirmou que se reserva ao direito de mover tropas dentro de seu território. A Rússia também alertou que considera as atividades da OTAN em suas fronteiras como uma ameaça à sua segurança nacional.
Sputnik | Imagem: Militares participam de manobras no campo de treino Yavoriv, perto de Lvov, Ucrânia, 24 de setembro de 2021 © AP Photo / Pavlo Palamarchuk
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