Invasão da Rússia à Ucrânia, dia dois. Quer da parte do lado Ocidente quer do outro, as palavras, ameaças e apelos balofos de moral e de referências ao Direito Internacional, sobem de tom. Comportamento que é antagónico de entendimento entre as partes.
As sementes da discórdia têm vindo a ser lançadas há muito tempo, pelo menos há vastas décadas. Agora estão a dar frutos. Apesar de todos afirmarem que querem a paz, que não querem a guerra, na realidade não é isso que acontece em palavras e em atos. É indubitável que a humanidade está cada vez mais próxima de assistir e ser vítima da III Guerra Mundial. A não ser que os políticos da atualidade, os militares, os componentes de verdadeiras máfias do enorme capital, etc. atinem e se humanizem tendo atenção aos milhares de milhões que compõem a enorme humanidade deste planeta. Não é isso que vimos, nem, ao que parece, não é o que vai acontecer. A escalada de desumanização avança célere. Daí a uma Guerra Mundial fratricida é um curto lapso de tempo. O relógio está a contar…
A seguir, leiam-se mais algumas “curtas” da TSF, deste tempo em que os relógios ainda funcionam, antes de um puf que anunciará o fim de tantos e talvez de tudo, porque a humanidade não se quer entender, apesar de dizer que sim, que é pela paz e contra a guerra. Também imensos se afirmam pelos povos, pela democracia, pela justiça, etc. mas lá no fundo não é verdade – a testemunha é as práticas das suas vivências. Coisa humana que está bem arreigada lá no âmago das vísceras e das mentes.
Algumas “curtas”, então, para entreter as esperanças de paz e concórdia com que tantos enchem a boca e jorram cá para fora, por… nada. Calem-se! Sejam realmente humanos, sejam boa gente! -- MM / PG
"Estamos todos aqui." Zelensky publica vídeo em que garante estar em Kiev
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo nas redes sociais a mostrar que ainda está em Kiev.
"Estamos todos aqui", disse o Presidente ucraniano rodeado por outros responsáveis políticos, com destaque para o primeiro-ministro, Denys Shmygal.
"Estamos a proteger a nossa independência, o nosso Estado, e vamos continuar a fazê-lo", garantiu.
Rússia "não pode sequer sonhar" com agredir país membro ou "amigo" da NATO
As forças portuguesas estão "em estado de prontidão" e prontas para qualquer solicitação por parte do comando da NATO, garante António Costa, reforçando que a opção da aliança foi pelo reforço das forças que já estão no terreno.
"A Rússia tem de perceber que cada país que é independente é livre na sua autodeterminação. A Suécia e a Finlândia são independentes e, na sua liberdade, podem decidir com quem participam e de quem são aliados", avisa o primeiro-ministro, sublinhando que os dois países "decidiram estar com a NATO".
"Não só tem de parar com a agressão militar contra a Ucrânia como não pode sequer sonhar em ter qualquer ação agressiva relativa a qualquer país da NATO ou amigo da NATO", avisa.
A adesão da Ucrânia à NATO "continua a não estar na ordem do dia e é um mero pretexto que a Rússia tentou arranjar para justificar o injustificável", defende também o primeiro-ministro.
Os "valores fundadores da aliança estão aqui claramente ameaçados", explica ainda o chefe do Governo, que realça que a NATO dá uma garantia de disponibilidade e solidariedade entre países para o apoio à segurança de cada um.
"Gangue de viciados em drogas e neonazis." Putin ataca responsáveis políticos ucranianos
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, insultou os responsáveis políticos ucranianos, dizendo que são um "gangue de viciados em drogas e neonazis".
O chefe de Estado russo dirigia-se ao Exército ucraniano, ao qual pediu para "tomar o poder" em Kiev.
"Parece que será mais fácil para nós chegar a acordo convosco do que com este gangue de viciados em drogas e neonazis", disse, referindo-se aos responsáveis políticos ucranianos que são lideradas pelo Presidente, Volodymyr Zelensky, que é judeu.
Mais de 1800 manifestantes detidos na Rússia por protestos contra a guerra
Mais de 1800 manifestantes contra a guerra na Ucrânia foram detidos na Rússia, declarou esta sexta-feira o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que pediu a libertação das pessoas ainda detidas.
"Nós estamos preocupados com as múltiplas detenções arbitrárias de manifestantes na Rússia que, na quinta-feira, estavam a protestar", disse a porta-voz do OHCHR (siga em inglês), Ravina Shamdasani, numa conferência de imprensa em Genebra.
"Nós sabemos que mais de 1.800 manifestantes foram detidos. Não ficou claro se algum deles já foi libertado", acrescentou.
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