quarta-feira, 4 de maio de 2022

Ucrânia: Esta é a triste história do vira o disco e toca o mesmo de hoje

Sobre a Ucrânia, infelizmente, podemos dizer que “esta é a história do vira o disco e toca o mesmo” ou que “a Leste nada de novo”. Há quem se sinta cansado pela operação de lavagem ao cérebro despejada por políticos e propaganda na comunicação social do Ocidente. As notícias repetitivas fazem o seu curso cansativo com uma ou outra colagem de 'novidadezinha'.

Ontem anunciaram que deputados portugueses foram convidados a deslocarem-se ao parlamento ucraniano. Claro que vão, uns quantos. Até se estão pelando por isso dada a sua ignorância sobre as consequências de uma guerra. Já agora perguntem olhos nos olhos aos parlamentares ucranianos onde estão e como estão os elementos dos partidos proibidos, comunistas e opositores da chacina que os golpistas nazis têm vindo a fazer na Ucrânia desde 2014. Ou será que já os chacinaram? Estão presos? Sabemos que sim e que os partidos opositores ao governo Zelensly, não só os comunistas, foram ilegalizados, proibidos, massacrados, em nome de uma democracia que os nazis dizem querer para iludir os seus próprios cidadãos e os cidadãos da União Europeia. Os cidadãos do mundo que sabem o que é e vivem em democracia mais ou menos limitada. Que é o que mais se vê.

Mete dó ver que em Portugal e em muitos outros países erradamente alinhados aos EUA-NATO a encenação continua submissa e o seguidismo em alta. Lá vão os robôs parlamentares portugueses (ou já são todos ucranianos?) à boca de cena montada pelos EUA e demais atores e coreógrafos ucranianos já referenciados há muito por “ucronazis”. Dirão que foi um são convívio de solidariedade (com nazis?) Aproveitem para se esclarecerem sobre os revelados 850 milhões da fortuna em posse de Zelensky, conseguida em tão pouco tempo nos poderes e que não possuía antes de enveredar na política e assumir o atual cargo. Foi milagre?

A seguir, o resumo da repisada guerra na Ucrânia, no DN. (PG)

Barbie versão UE já de idade 'entradota' e ao serviço dos EUA O que terá andado a fumar?

Escala da destruição na Ucrânia exige forte apoio da UE e não só, diz Von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia reiterou esta quarta-feira que a União Europeia fará a sua parte na ajuda à reconstrução da Ucrânia, mas advertiu desde já que não o pode fazer sozinha, tal a escala da destruição provocada pela Rússia.

Discursando perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França), Ursula von der Leyen sublinhou que a Ucrânia precisa de apoio no imediato e para o esforço de reconstrução após o conflito, apontando que, em qualquer dos casos, as necessidades financeiras são de grande dimensão.

"Espera-se que o PIB [Produto Interno Bruto] da Ucrânia caia entre 30% a 50% só este ano. E o FMI [Fundo Monetário Internacional] estima que, a partir de maio, a Ucrânia necessite de 5 mil milhões de euros por mês para simplesmente manter o país a funcionar, pagando pensões, salários e serviços básicos. Temos de os apoiar, mas não o podemos fazer sozinhos. Saúdo o facto de os Estados Unidos terem anunciado um apoio orçamental maciço. E nós, como Equipa Europa, também faremos a nossa parte", disse.

A presidente da Comissão prosseguiu advertindo que, "depois, numa segunda fase, há o esforço de reconstrução mais amplo" e, para esse, até é difícil adiantar estimativas de custos.

"A escala da destruição é colossal. Hospitais e escolas, casas, estradas, pontes, caminhos-de-ferro, teatros e fábricas - tanta coisa tem de ser reconstruída. No nevoeiro da guerra, é difícil chegar a uma estimativa precisa. Os economistas estão a falar de várias centenas de milhares de milhões de euros. E os custos estão a aumentar a cada dia que passa desta guerra sem sentido", disse.

"Queremos que a Ucrânia vença esta guerra. Mas queremos também estabelecer as condições para o sucesso da Ucrânia no rescaldo da guerra", afirmou.

Lusa

Comissão Europeia propõe "o embargo total ao petróleo russo”

A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira o sexto pacote de sanções contra a Rússia, que inclui finalmente o “embargo ao petróleo” importado para países da União Europeia. A medida será aplicada por fases, até ao final do ano. Primeiro por o petróleo bruto, depois os produtos refinados. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen fez o anúncio esta manhã em Estrasburgo.

“Será uma proibição total de importação de todo o petróleo russo, marítimo e por oleoduto, bruto e refinado”, afirmou Von der Leyen, prometendo uma “eliminação gradual (...) de forma ordenada, para permitir que nós e nossos parceiros garantam rotas alternativas de abastecimento e minimizem o impacto nos mercados globais”.

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Autocarros com civis deixam a cidade de Mariupol, anuncia governador da região de Donetsk

Está prevista uma nova operação de retirada de civis de Mariupol, "se a situação de segurança o permitir", disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Verechtchuk. A Bielorrússia, país aliado da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia, está a realizar exercícios militares de grande escala.

A nova operação de retirada de civis de Mariupol já começou, anuncia o governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko.

"Hoje, com o apoio das Nações Unidas e da Cruz Vermelha, estamos a retirar civis de Azov para Zaporizhia. Os autocarros já deixaram Mariupol", escreveu Kyrylenko nas redes sociais.

Esta nova operação acontece um dia depois da chegada a Zaporizhia de 156 civis que foram retirados de Mariupol.

Bielorrússia realiza exercícios militares em grande escala

A Bielorrússia, país aliado da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia, começou a realizar exercícios militares em larga escala, avança a Sky News.

O Ministério da Defesa da Bielorrússia fez saber que os exercícios militares têm como objetivo testar a prontidão para o combate.

O ministério disse, no entanto, que os exercícios militares "não representam ameaça" para os seus vizinhos.

Prevista para hoje nova operação de retirada de civis de Mariupol

Uma nova operação de retirada de civis de Mariupol está prevista para esta quarta-feira, "se a situação de segurança o permitir", disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Verechtchuk

Prevê-se a retirada de civis para Zaporozhye a partir de quatro zonas, uma das quais a cidade portuária de Mariupol.

Susete Henriques | Diário de Notícias | Lusa 

Imagem de topo: © EPA/SERGEY KOZLOV

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