Artur Queiroz*, Luanda
No dia 1 de Dezembro de
A admissão aconteceu após a recomendação do Conselho de Segurança, que aprovou a Resolução 397/76. Os EUA ameaçaram vetar mas depois condescenderam e graças à visão estratégica do Presidente João Lourenço, deram-nos a graça da sua abstenção.
A Assembleia-Geral aprovou a admissão de Angola na ONU, com 116 votos a favor, nenhum contra e a abstenção dos Estados Unidos da América (EUA), amigos do peito do Povo Angolano.
Angola participou na Assembleia-Geral. A delegação angolana era chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, José Eduardo dos Santos. A cerimónia do içar da Bandeira Nacional teve a presença do Secretário-Geral das Nações Unidas, Kurt Waldheim.
Não vi subir a Bandeira Nacional
Até 2016, aquelas colinas eram o
lugar da Terra com mais minas terrestres, anti carro e anti pessoal. Em 2014, o
“
Os sapadores desminaram uma vasta
área que os invasores transformaram
A artilharia dos invasores tinha as coordenadas do Cemitério do Cuito Cuanavale. Quando havia um funeral, os karkamanos disparavam os canhões. Para enterrar um soldado tombado em combate, morriam dezenas de militares e civis. Os comandantes decidiram enterrar os nossos mortos na berma da estrada que liga a Menongue. Algum dia terão um funeral digno como teve o criminoso de guerra Jonas Savimbi? Duvido.
Para recordação, aqui vos deixo a
foto do momento em que a Bandeira Nacional foi içada na sede da ONU
*Jornalista
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