UMA VISÃO DESDE A PROFUNDIDADE DO SUL GLOBAL
Martinho Júnior, Luanda
Neste início de 2022 está-se a assistir ao momento de “BALDEAR A BARBÁRIE”, conforme essa barbárie foi fundamentada pela aristocracia anglo-saxónica desde o início da revolução industrial, numa manobra misto de elitismo e de exclusivismo feudal, próprios das práticas que marcavam em pleno feudalismo os suseranos ante seus vassalos!
O “hegemon” já não está mais em condições de cultivar os processos de domínio elitista, exclusivista e feudal, na tentativa de dominar num “completo espectro global”, algo que se está a degenerar paulatinamente se seguirmos os indicadores do poder imperial unipolar, mesmo que a doutrina Biden conjugada com o programa da Rand Corporation, o “think tank” do complexo energético-militar, esteja na ordem do dia.
Incapaz de atacar a emergente vontade emanada pelo multilateralismo que inevitavelmente se está a construir na EurÁsia partindo da aliança entre a Federação Russa e a República Popular da China, os demónios do “hegemon” procuram dividi-lo, ou fraccioná-lo desde logo nas suas periferias!
A crença na possibilidade de divisão anima agora o “hegemon” ao privilegiar as provocações em curso contra a Federação Russa, que estima ser o elo mais fraco do primeiro escalão da emergência multilateral, enquanto preparam a tentativa dum bloqueio naval sistematizado conforme à criação da AUKUS contra a RPC, impossível de neste momento alcançar por insuficiência de tecnologias, forças, de meios, em cada vez mais grave exaustão financeira!