segunda-feira, 21 de março de 2022

Ucrânia | "Quem brincou à roleta russa com Putin é um dos grandes culpados"

Raul Cunha [*] entrevistado por Ricardo Cabral Fernandes

Sabendo que será alvo de bojardas pelo que defende, o major-general Raul Cunha não se remete ao silêncio perante as críticas públicas de que tem sido alvo. Sentado num sofá em sua casa, argumenta que o presidente ucraniano se devia render para evitar mais perdas de vidas, responsabiliza a NATO pela guerra na Ucrânia, rejeita que Vladimir Putin queira alargar um império russo e defende que a realidade não é a preto e branco.

“Esta malta gosta pouco de ouvir opiniões contrárias. Aqui é um bocado assim. O pensamento único está a imperar neste momento. É uma coisa assustadora. É preciso um gajo ter cuidado com o que diz”, diz o militar na reserva em entrevista ao Setenta e Quatro. Mas, na verdade, o major-general não pareceu ter esse cuidado: “Se ser putinista for gostar do homem, não sou. Se ser putinista é compreender a motivação dele, então sou”.

O militar justifica as suas posições com a sua experiência na guerra da Jugoslávia, onde viu de tudo, e fala do que aí pode vir com a militarização da Europa e com o mundo dividido em dois blocos, entre Estados Unidos e União Europeia, de um lado, e China e Rússia de outro. Aborda tudo isto numa entrevista longa e, sobretudo, sem freios.


O alto-comando russo está a respeitar a doutrina russa nesta guerra?

Não há noção no público, nas pessoas – e isso faz-me um bocado espécie –, porque os militares sabem que se os russos quisessem o normal era arrasar. A doutrina militar deles não tem nada a ver com aquilo que sucedeu de início no conflito, porque a doutrina deles é massiva: artilharia, bombardeamentos, à frente da tropa e depois progredir com os carros de combate e com as viaturas blindadas em velocidade, e conquistar os objetivos. De início não foi nada disso que eles fizeram. Foram nitidamente moderados na maneira como aquilo foi feito.

Porquê?

Porque não era o sistema [russo]. O sistema é levarem à frente tudo, arrasar tudo, na frente deles e progredir. Nas cidades têm nitidamente evitado provocar baixas civis. As pessoas dizem: "mas já morreram 500 pessoas". Quinhentas pessoas face à quantidade de coisas que tem havido é pouco. É cruel dizer uma coisa destas, é, mas é verdade. Quer dizer, temos ideia da quantidade de civis que foram mortos na Síria, temos ideia no Iémen, onde a Arábia Saudita bombardeia.

Ou Grozny.

Na Chechénia, mas aí é diferente, é na Rússia. Mas a diferença está aqui: não estão a atuar na maneira convencional deles.

Mas isso já mudou.

Penso que mudou, penso que Lavrov [Sergei, ministro dos Negócios Estrangeiros russo] disse a Kuleba [Dmytro, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano]:   "ou vocês aceitam as nossas condições ou a partir de agora o jogo vai ser outro". Há um sítio que sei que vai ser terrível: Mariupol.

Já está a ser.

Na minha opinião, não são os russos que não querem que os civis saiam. Quem não quer que os civis saiam são os defensores da cidade, porque sabem que no momento em que ficarem sem os civis aquilo é... Não têm a mínima hipótese de sobreviver. E por isso, enquanto estiveram lá civis, têm a esperança que a coisa não seja assim tão grave. Isto é a realidade, mas não se pode dizer. Qual o interesse dos russos em matar os civis que estão em Mariupol, que até são a maioria russos? É isso que não é dito. Os civis são ou russos ou russófonos. E são esses que querem sair e que têm fugido de lá, e não lhes acontece nada.

Celebrar o passado, olhar para o futuro: 50 anos do 25 de Abril arrancam dentro dias

Sessão solene que marca o início do cinquentenário, na véspera do dia em que a democracia passa o tempo da ditadura, esteve marcada para o Largo do Carmo, mas foi alterada. 30 militares de Abril vão ser condecorados.

As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril vão arrancar na próxima quarta-feira, com uma sessão solene que vai juntar, no Pátio da Galé, em Lisboa, o Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro. Na cerimónia, que decorrerá nas vésperas do dia em que a democracia portuguesa ultrapassará o tempo de duração da ditadura, serão condecorados com a Ordem da Liberdade 30 militares que estiveram envolvidos na Revolução dos Cravos, alguns a título póstumo.

Inicialmente, a sessão solene de abertura do cinquentenário do 25 de Abril esteve prevista para o Largo do Carmo, o local mais icónico do 25 de Abril - uma escolha simbólica do mesmo espaço em que Marcello Caetano se refugiou logo na manhã de 25 de Abril de 1974, rendendo-se, já ao final da tarde, às forças sob o comando de Salgueiro Maia, o momento em que a revolução triunfa, num largo apinhado de gente, pondo fim a 48 anos de ditadura. Mas a cerimónia acabou por ser mudada para um espaço fechado, face às previsões meteorológicas para a próxima semana.

Além das intervenções das três principais figuras do Estado, e da distinção aos militares de Abril, que vem dar sequência às condecorações que o Presidente da República tem vindo a atribuir aos intervenientes na revolução, na cerimónia da próxima quarta-feira será enterrada uma "cápsula do tempo", que deverá ser aberta em 2074, ano do centenário do 25 de Abril.

VERGONHA PARA A JUSTIÇA PORTUGUESA

Um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu autorizar Mário Machado a actuar como mercenário na Ucrânia. 

O referido indivíduo, um nazi assumido com ligações à extrema-direita europeia, fora condenado por posse ilegal de armas, discriminação racial e discurso de ódio na Internet. Estava em regime de coação tendo a obrigação de apresentar-se a cada 15 dias, obrigação de que agora foi dispensado. 

Registe-se a hipocrisia repugnante do Tribunal:   declarou que o facínora deveria também prestar "ajuda humanitária" (sic) na Ucrânia.

Resistir.info

O MODO NEONAZI DE OLHAR GEOGRAFICAMENTE O MUNDO!

Martinho Júnior, Luanda

A “COMUNIDADE INTERNACIONAL” É O MODO DE EXCLUIR, É O MODO DO “APARTHEID GLOBAL” PRODUZIDO PELO “HEGEMON” UNIPOLAR, EMINENTEMENTE ANGLO-SAXÓNICO…

Zhao Lijian, porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China, publicou em sua página no twiter uma representação geográfica sintetizada do que os componentes do “hegemon” unipolar entendem quando usam e abusam do estafado conceito de “comunidade internacional”!

Para eles, os servidores do “hegemon” unipolar, “comunidade internacional” é de facto um envenenado conceito, responsável pela toxidade mental de que se nutrem e tentam espalhar por todo o mundo sujeito ao seu tão bárbaro quão feudal procedimento!

O mapa mundi que exclui o Sul Global do qual fazem também parte a China e a Rússia, integrados na multilateralidade em busca de respeito pela Carta das Nações Unidas, de harmonia nos relacionamentos internacionais e de paz, revela a atrocidade do pensamento redutor do “hegemon” unipolar de cultura dominante anglo-saxónica, mas sobretudo o seu imperdoável exclusivismo que derivou para o “APARTHEID GLOBAL” que afecta humanidade e se reflecte até na falta de respeito pela própria Mãe Terra!

Os povos europeus estão reféns no quadro desse “APARTHEID GLOBAL” que agora, com a situação corrente na Ucrânia se radicalizou, afectando o espectro desportivo, cultural e o direito a uma informação harmoniosa e sadia, que de vez se afaste da intensiva formatação mental a que todos estamos a ser sujeitos pelos instrumentos mercenários do “hegemon” unipolar, onde quer nos encontremos!

A CHINA E A RÚSSIA VÃO LANÇAR UM NOVO SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL

A Comunidade Económica Eurasiática (Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Arménia (para certas disposições) e a China vão lançar um novo sistema económico e financeiro global, do qual fixarão as bases no fim do mês de Março de 2022.

Este novo sistema deverá dispor de uma moeda de referência cuja taxa será estabelecida a partir de um cabaz de moedas dos Estados-Membros fundadores (dominado pelo yuan chinês).

Ele foi concebido por Serguey Glazyev (foto) e visa substituir o sistema de Bretton Woods, após a exclusão da Rússia a título de «sanção» pela sua operação contra os nacionalistas ucranianos.

A existência de dois sistemas económicos e financeiros concorrentes deve interromper a globalização e dividir o mundo em dois.

Voltairenet.org

EUA, REINO UNIDO E UNIÃO EUROPEIA ESTÃO A ARMAR OS NAZIS DA UCRÂNIA

Aliados dos EUA e da OTAN armam unidades neonazistas na Ucrânia enquanto elites de política externa anseiam por insurgência ao estilo afegão

# Traduzido em português do Brasil

Alexandre Rubinstein* | The Grayzone

A mídia corporativa dos EUA e os radicais da política externa querem criar um novo Afeganistão no meio da Europa inundando a Ucrânia com armas. A indústria de armas está muito satisfeita.

Após pedidos urgentes de armas do governo ucraniano, pelo menos 32 países anunciaram sua intenção de enviar bilhões de dólares em armas para a Ucrânia para uso contra as forças russas na Ucrânia. Evidências fotográficas mostram que essas armas já acabaram nas mãos de paramilitares neonazistas – unidades que já receberam treinamento e armam os EUA e seus aliados da OTAN.

Ressaltando a natureza descuidada dos carregamentos de armas sem precedentes, o país anteriormente neutro da Noruega alertou que seu governo não pode “garantir que as armas [que está enviando para a Ucrânia] não cairão nas mãos erradas”.

Enquanto a mídia corporativa e os fóruns do Reddit apresentam uma visão cor-de-rosa do desempenho dos militares ucranianos, cerca de 20.000 combatentes estrangeiros de 52 países se inscreveram para se juntar à recém-formada “Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia”. Muitos estão agora fugindo de volta pela fronteira polonesa, cheios de medo diante das pesadas baixas.

Tudo isso se baseia em US$ 3,8 bilhões em ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, no treinamento de 55.000 soldados ucranianos pelo Canadá e Reino Unido e um programa de longa data da CIA destinado a cultivar uma insurgência anti-russa.

Enquanto as autoridades ocidentais clamam por uma longa e sangrenta guerra contra a Rússia, enquanto evitam os esforços de negociação, vozes progressistas anti-guerra no Congresso, como o deputado Ro Khanna, que já criticou o patrocínio dos EUA ao neonazismo na Ucrânia, agora estão apoiando armas maciças transferências para Kiev.

Durante seu discurso amplamente transmitido e cuidadosamente roteirizado ao Congresso em 16 de março, o presidente ucraniano Vlodymyr Zelensky agradeceu aos Estados Unidos por seu “apoio esmagador” em termos de “armas e munições, para treinamento, para finanças”.

Ele passou a implorar ao Congresso por uma zona de exclusão aérea, que até altos funcionários da Casa Branca reconheceram como um pedido de guerra convencional contra a Rússia.

Enquanto uma zona de exclusão aérea permanece fora da mesa por enquanto, os líderes da OTAN esperam uma guerra prolongada de desgaste, que se danem as consequências. E os traficantes de armas estão tendo um dia de campo, com os estoques dos principais empreiteiros de defesa Lockheed Martin e Northrup Grumman subindo 20% durante a primeira semana do conflito.

Como o ex-assessor especial do secretário de Defesa, coronel Douglas Macgregor disse ao The Grayzone , “parece cada vez mais que os ucranianos são quase incidentais na operação no sentido de que estão lá para se empalar no exército russo e morrer em grande números, porque o objetivo real de tudo isso é a destruição do estado russo e de Vladimir Putin.”

Congresso Internacional Antifascista da Rússia tem um propósito estratégico

# Traduzido em português do Brasil

Andrew Korybko* | One World

Sanções ilegais, censura injustificada e a imposição coerciva do modelo “democrático” ocidental ao Sul Global são alguns dos exemplos mais proeminentes do fascismo moderno que vão além das conotações étnicas estereotipadas dessa ideologia. Ao informar o público sobre isso, a Rússia pode estrategicamente garantir que eles sejam finalmente capazes de entender melhor o que o Kremlin quer dizer quando denuncia o renascimento do fascismo em todo o Ocidente liderado pelos EUA.

“ O Próximo Congresso Internacional Antifascista da Rússia é um importante movimento de poder brando ”, como o autor explicou no início deste mês, mas também tem um propósito não declarado muito estratégico. Além de expor o renascimento do fascismo em todo o mundo e particularmente no Ocidente liderado pelos EUA, também articulará uma definição atualizada desse conceito. Em sua forma mais básica, o fascismo tem tudo a ver com supremacia, que passou a ser associada a conotações étnicas devido à implementação dessa ideologia pela Alemanha nazista e pelo Japão Imperial. Há mais do que apenas isso, porém, que o mundo inteiro precisa urgentemente se conscientizar para aceitar a lamentável realidade do renascimento desse conceito nos tempos modernos antes de pensar em soluções criativas para combatê-lo.

Em primeiro lugar, muitas pessoas esquecem que a Itália também era um estado fascista que cometeu atrocidades generalizadas em toda a África e especialmente contra o povo etíope. Isso significa que o líder do Chifre da África, os países vizinhos que também foram ocupados por esse império fascista do sul da Europa e a Líbia também devem ser convidados a participar do próximo congresso, pois não estaria completo sem eles. Além disso, a Etiópia e a Líbia são algumas das últimas vítimas das políticas fascistas do Ocidente, assim como a Eritreia. O primeiro sobreviveu recentemente à Guerra de Terror Híbrida fascista liderada pelo TPLF do Ocidente , o segundo foi totalmente destruído durante a Guerra da OTAN na Líbia, enquanto o terceiro vive sob sanções há muitos anos.

Fake News: “A PRINCIPAL ARMA DA UCRÂNIA. EM QUE KIEV ESTÁ APOSTANDO?

# Traduzido em português do Brasil

MOSCOU, 21 de março - RIA Novosti, Andrey Kots. Bruxelas, Washington e Kiev declararam guerra de informação a Moscou – dezenas, senão centenas, de falsificações são lançadas na mídia e nas redes sociais todos os dias. O objetivo é convencer o público ocidental de que "a Rússia malvada e totalitária atacou a pequena Ucrânia democrática sem motivo". Exemplos das falsificações mais odiosas estão no material da RIA Novosti.

Fazendo malabarismos com os factos

Não é a primeira vez que o Ocidente distorce o quadro informativo dos eventos que ocorrem no mundo. Basta lembrar como a mídia europeia e americana cobriu a Guerra dos Cinco Dias em agosto de 2008. Os jornalistas rapidamente formaram a narrativa necessária, segundo a qual o conflito teria sido desencadeado por Moscou. Tudo foi usado: fotos falsas, documentos falsificados, vídeos fabricados. Apenas seis meses depois, a Comissão Europeia anunciou discretamente os resultados de sua própria investigação: Mikheil Saakashvili lançou a ofensiva.

Em seguida, houve falsificações sobre a participação de tropas russas nas hostilidades no Donbass, mentiras descaradas sobre o uso de armas químicas pelas autoridades sírias contra seu próprio povo, uma tragicomédia com o "envenenamento" dos Skripals nos subúrbios de Londres, e muito mais. Após o início da operação especial russa na Ucrânia, "obuses" e "morteiros" de propaganda eram habitualmente descobertos nos Estados Unidos e na Europa. A escala da agressão psicológica dos países da OTAN é tal que foi notada até no Kremlin.

“Foi lançado um ataque maciço no ciberespaço contra a Rússia, desencadeou-se uma campanha de informação sem precedentes, que envolveu as redes sociais globais e todos os meios de comunicação ocidentais, cuja objetividade e independência acabou por ser apenas um mito”, disse Vladimir Putin. limitado, as pessoas estão recheadas com um grande número de fakes propaganda fakes, em outras palavras, fake.

Um desses recheios foi exposto recentemente pela representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova. O jornal italiano La Stampa publicou um artigo comovente sobre as atrocidades dos artilheiros russos. Na foto - um homem cobrindo o rosto com as mãos, ao redor - civis mortos. Uma manchete gritante diz que os russos lançaram um ataque com mísseis em Kiev. Na verdade, esta é uma fotografia das consequências do ataque UAF em Donetsk em 14 de março. Claro, a mídia ocidental, como se fosse uma deixa, ficou em silêncio sobre essa tragédia.

"Existem exemplos de cinismo especial que não podem passar despercebidos", comentou Zakharova sobre o falso. "La Stampa saiu com uma foto de Donetsk na primeira página. Socorristas, corpos, pessoas em luto, vestígios de destruição. ajuda do tático sistema de mísseis "Tochka-U". A inscrição na primeira página do jornal diz o seguinte: "Então o último ataque ameaça Kiev. Como se os corpos das vítimas das hostilidades estivessem em Kiev, e não em Donetsk."

"Fantasma de Kiev" e valas comuns

Muitas falsificações foram lançadas pelos próprios ucranianos, especialmente nos primeiros dias da operação especial. Há dezenas de vídeos encenados na web com "vítimas das bombas do Kremlin" em sacos plásticos. Mas os "cadáveres" estão constantemente se movendo, coçando, ajustando os adereços e até fumando. As tentativas de propagandistas ucranianos de transmitir imagens do simulador de vôo de computador Digital Combat Simulator (DCS) como um cinejornal causaram uma diversão particular na Internet.

Assim nasceu o mito sobre o "fantasma de Kiev" - um piloto ucraniano desconhecido do caça MiG-29, que supostamente destruiu mais de dez aeronaves russas em batalhas aéreas. No entanto, logo ficou claro que as “superações” eram exclusivamente virtuais. O desenvolvedor, Eagle Dynamics, exigiu que as imagens do jogo não fossem usadas em propaganda. E as Forças Aeroespaciais Russas confirmaram que nem uma única aeronave russa foi perdida em uma batalha aérea. A guerra no céu vai com uma pontuação seca a favor de Moscou.

Em Kiev, eles também estão preparando uma falsificação em maior escala. Segundo o representante oficial do exército da RPD, Eduard Basurin, as forças de segurança ucranianas cavaram uma vala de 100 metros no cemitério local de Mariupol, na qual pretendem enterrar os seus colegas mortos. E a mídia controlada divulgará uma imagem encenada para imagens de valas comuns de cidadãos supostamente mortos como resultado de artilharia russa e ataques aéreos.

"A vida era ruim na linha da frente." Cidades e aldeias libertadas em Donbass

Os moradores dos territórios libertados pela Milícia Popular da LPR estão voltando à vida civil. Imagens de cidades e vilas no Donbass estão no feed de fotos Ria.ru.

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Nas áreas libertadas, as atividades dos serviços do Estado estão sendo estabelecidas. Médicos, policiais e bombeiros estão voltando ao trabalho. As concessionárias estão restaurando o gás e a eletricidade.

© RIA Novosti / Valery Melnikov

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Serviço na Igreja da Santa Intercessão na aldeia de Trekhizbenka na República Popular de Lugansk.

© RIA Novosti / Valery Melnikov

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Os militares ucranianos, recuando durante o avanço do exército LPR, abriram fogo contra Trekhizbenka no Donbass. Há crianças e muitos idosos na aldeia, e eles ainda não conseguem superar o choque, disseram os moradores locais.

© RIA Novosti / Valery Melnikov

Forças Armadas russas atacaram centro de mercenários na região de Rivne

# Traduzido em português do Brasil

Forças Armadas russas destruíram mais de 80 mercenários e nacionalistas na região de Rivne

MOSCOU, 21 de março - RIA Novosti. Os militares russos liquidaram mais de 80 mercenários e nacionalistas estrangeiros na Ucrânia na noite passada, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov , em um briefing.

"Na noite de 21 de março, mísseis de cruzeiro de alta precisão lançados do ar atacaram um centro de treinamento para mercenários estrangeiros e formações nacionalistas ucranianas no campo de treinamento de armas combinadas de Novaya Lubomirka, na região de Rivne", disse o general.

Um depósito de munição e o quartel-general de uma brigada mecanizada perto da aldeia de Selets também foram alvejados .

No total, 44 instalações militares foram atingidas durante a noite, incluindo quatro postos de comando, seis complexos Buk M-1 e quatro depósitos de armas. Além disso, a defesa aérea russa derrubou mais dois drones ucranianos no ar sobre os assentamentos de Chernobaevka e Tsirkuny.

Segundo Konashenkov, desde o início da operação especial, 216 drones, 180 sistemas de mísseis antiaéreos, 1.506 tanques e outros veículos blindados de combate, 152 lançadores múltiplos de foguetes, 592 canhões e morteiros de artilharia de campanha, 1.284 unidades de veículos militares especiais foram destruído.

Os militares russos realizam uma operação especial para desmilitarizar a Ucrânia desde 24 de fevereiro. Começou três dias depois que Vladimir Putin , em resposta aos pedidos das repúblicas do Donbass e após o apelo dos deputados da Duma , assinaram decretos reconhecendo a soberania da LPR e da DPR .

Putin chamou seu objetivo de "a proteção de pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". De acordo com o Ministério da Defesa, as Forças Armadas atacam apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas. Paralelamente, a ofensiva está sendo realizada pelas tropas das repúblicas de Donbass, há perdas de todos os lados do conflito. Além disso, de acordo com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, 902 civis morreram no mês desde o início da escalada.

Imagem: © RIA Novosti / Konstantin Mikhalchevsky -- Soldados russos em uma coluna de equipamento militar

O Kremlin anunciou a falta de dinâmica das negociações com a Ucrânia

# Traduzido em português do Brasil

Secretário de Imprensa Peskov: a dinâmica das negociações com a Ucrânia não é o que a situação exige

MOSCOU, 21 de março - RIA Novosti. A delegação russa está mostrando uma disposição muito maior de trabalhar de forma rápida e significativa nas negociações com o lado ucraniano, disse o porta-voz presidencial Dmitry Peskov.

"O grau de progresso nas negociações provavelmente não é tão desejável, nem tão exigido pela dinâmica do desenvolvimento da situação", disse ele a repórteres em resposta a uma pergunta sobre em que estágio o processo está.

A Rússia lançou uma operação militar para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia em 24 de fevereiro. As forças armadas dizem que estão atacando apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas. Há vítimas de ambos os lados.

Após o início da operação, as partes realizaram três rodadas de negociações na Bielorrússia , a delegação russa é chefiada pelo assessor presidencial Vladimir Medinsky . Agora eles vão diariamente por link de vídeo.

Medinsky afirmou que Moscou e Kiev haviam aproximado suas posições o mais possível sobre o status neutro da Ucrânia e sua não entrada na OTAN e estavam "no meio do caminho" na questão da desmilitarização do país. Comentando o tema da desnazificação, o assessor presidencial destacou que os representantes de Kiev acreditam que não possuem formações nazistas. Ele também observou que o povo de Donbass deve decidir por si mesmo a questão da gestão dos territórios em que vive.

Segundo Medinsky, é possível falar em um possível encontro entre Putin e Vladimir Zelensky somente após a aprovação do texto do acordo entre os dois países.

Imagem: © Embaixada da Federação Russa na Bielorrússia -- Negociações russo-ucranianas

BIDEN VISITA A POLÓNIA DURANTE A VIAGEM À EUROPA

O Presidente norte-americano voa primeiro para a Bélgica e só depois vai à Polónia

Presidente dos Estados Unidos vai visitar a Polónia na viagem que vai fazer à Europa a partir de quarta-feira, para discutir com os aliados europeus a invasão russa da Ucrânia, anunciou a Casa Branca.

Joe Biden voa primeiro para a Bélgica e só depois vai à Polónia, disse, no domingo, a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki.

Em Bruxelas, o líder norte-americano vai participar numa cimeira da NATO, outra da UE e uma do G7, esta última convocada pela Alemanha, que tem a presidência do grupo de países mais industrializados do mundo.

A Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia, já recebeu mais de dois milhões de refugiados desde o início da invasão. O país tem sido um dos mais ativos a pedir aos membros da NATO para considerarem um maior envolvimento no conflito.

A Casa Branca já tinha anunciado que não estava nos planos de Biden visitar a Ucrânia nesta viagem europeia.

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