domingo, 27 de março de 2022

Agente de inteligência britânico na crise da Ucrânia sinaliza ataques de bandeira falsa

# Traduzido em português do Brasil

Kit Clarenberg | The Grayzone

A obscura figura da inteligência britânica Hamish de Bretton-Gordon estava na vanguarda das decepções de armas químicas na Síria. Agora na Ucrânia, ele está de volta aos seus velhos truques.

Com Washington e seus aliados da Otan forçados a assistir do lado de fora os avanços militares da Rússia no leste da Ucrânia e cercam Kiev, autoridades americanas e britânicas recorreram a uma tática preocupante que pode desencadear uma escalada maciça. Após alegações semelhantes de seu secretário de Estado e embaixador nas Nações Unidas, o presidente dos EUA, Joseph Biden, declarou que a Rússia pagará um “preço severo” se usar armas químicas na Ucrânia.

As advertências emanadas do governo Biden contêm ecos arrepiantes daqueles emitidos pelo governo do presidente Barack Obama durante a guerra suja liderada pelos EUA na Síria.

Quase assim que Obama implementou sua malfadada política de “linha vermelha” prometendo uma resposta militar americana se o exército sírio atacasse a oposição apoiada pelo Ocidente com armas químicas, facções de oposição alinhadas à Al Qaeda se manifestaram com alegações de vítimas em massa de sarin e cloro. bombardeios de civis. O resultado foi uma série de ataques de mísseis EUA-Reino Unido em Damasco e uma crise prolongada que quase desencadeou o tipo de guerra desastrosa de mudança de regime que desestabilizou o Iraque e a Líbia.

Em cada grande evento de armas químicas, sinais de encenação e engano pela oposição armada síria estavam presentes. Como um ex-embaixador dos EUA no Oriente Médio  disse ao  jornalista Charles Glass, “a 'linha vermelha' era um convite aberto para uma operação de bandeira falsa”.

Elementos de decepção ficaram especialmente claros no incidente de 7 de abril de 2018 na cidade de Douma, quando uma milícia antigoverno à beira da derrota alegou que civis haviam sido massacrados em um ataque de cloro do exército sírio.

Inspetores veteranos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) não encontraram evidências de que o exército sírio tenha realizado tal ataque, no entanto, sugerindo que todo o incidente foi encenado para desencadear a intervenção ocidental. Seu relatório foi posteriormente censurado pela direção da organização, e os inspetores foram submetidos a uma campanha de difamação e intimidação.

Durante todo o conflito sírio, um autoproclamado “guerreiro químico” chamado Hamish de Bretton-Gordon esteve intimamente envolvido em vários enganos com armas químicas que sustentaram a guerra e aumentaram a pressão pela intervenção militar ocidental.

Em 24 de fevereiro, momentos depois que os militares russos entraram na Ucrânia, de Bretton-Gordon apareceu novamente na mídia britânica para alegar que a Rússia estava preparando um ataque químico contra civis ucranianos. Desde então, ele exigiu que os ucranianos recebessem um guia que ele escreveu chamado “Como sobreviver a um ataque químico”.

Então, quem é de Bretton-Gordon, e seu repentino reaparecimento como uma voz especialista na guerra Rússia-Ucrânia sinaliza um retorno à perigosa política de linha vermelha EUA-Reino Unido?

RÚSSIA E CHINA NO ALVORECER DE UMA NOVA ERA

# Traduzido em português do Brasil

Declaração Conjunta da Federação Russa e da República Popular da China sobre Relações Internacionais e Desenvolvimento Global Sustentável no Alvorecer de uma Nova Era.

A Federação Russa e a República Popular da China, doravante denominadas partes, declaram o seguinte:

Hoje o mundo está passando por tremendas mudanças e a humanidade está entrando em uma nova era de rápido desenvolvimento e profunda transformação. Vê o desenvolvimento de processos e fenômenos como a multipolaridade, a globalização da economia, o advento da sociedade da informação, a diversidade cultural, a transformação da arquitetura da governança mundial e da ordem mundial; há uma crescente inter-relação e interdependência entre os Estados; surgiu uma tendência à redistribuição do poder no mundo; e a comunidade internacional está mostrando uma demanda crescente por lideranças voltadas para o desenvolvimento pacífico e progressivo. Ao mesmo tempo, à medida que a pandemia do novo coronavírus continua, a situação de segurança internacional e regional está se tornando mais complicada e o número de desafios e ameaças globais está aumentando dia a dia. Alguns atores, que representam apenas uma minoria em nível internacional, continuam a defender abordagens unilaterais para lidar com questões internacionais e recorrer à força; interferem nos assuntos internos de outros Estados, prejudicando seus direitos e interesses legítimos, e incitando contradições, diferenças e confrontos, dificultando assim o desenvolvimento e o progresso da humanidade, contra a oposição da comunidade internacional. continuar a defender abordagens unilaterais para lidar com questões internacionais e usar a força; interferem nos assuntos internos de outros Estados, prejudicando seus direitos e interesses legítimos, e incitando contradições, diferenças e confrontos, dificultando assim o desenvolvimento e o progresso da humanidade, contra a oposição da comunidade internacional. continuar a defender abordagens unilaterais para lidar com questões internacionais e usar a força; interferem nos assuntos internos de outros Estados, prejudicando seus direitos e interesses legítimos, e incitando contradições, diferenças e confrontos, dificultando assim o desenvolvimento e o progresso da humanidade, contra a oposição da comunidade internacional.

EXTERMINADOR DA RÚSSIA E O MINISTRO DOS MILAGRES

Artur Queiroz*, Luanda

O engenheiro à civil Adalberto da Costa Júnior ameaça os angolanos de agressões em todo o país, como fez na província do Uíje e particularmente no município de Sanza Pombo, onde fui centenas de vezes com meu Pai carregar a camioneta com arroz, que era o melhor do mundo. Terra de gente pacífica, os sicários da UNITA lançaram o ódio e a violência sobre a população mais jovem, numa manobra intimidatória que visa criar “zonas de influência” antes das eleições. Fizeram o mesmo em 1992. De tal forma que o acto eleitoral decorreu sem a presença dos outros partidos em vastas zonas do país. 

Cuidado! A primeira paulada é que mata a cobra. É preciso travar imediatamente o Galo Negro e impedir, desde já, a criação de “ilhas” onde só a UNITA pode ir a votos. A juventude tem de ser protegida dos vândalos que manipulam, mentem, ameaçam, agridem e matam. Antes que seja tarde. As grandes tragédias entre nós começaram assim. Savimbi cercou o bairro do Miramar e tornou a vida impossível a todos os moradores. De repente partiu para o cerco à cidade e tudo acabou numa guerra sangrenta depois das eleições de 1992.

Em 1992, as tropas de Savimbi impediram que a Comissão Nacional de Eleições fizesse o seu trabalho em algumas zonas do país. De repente, ninguém mais conseguiu entrar em vários municípios. A situação foi de tal forma grave que chegou a alvitrar-se a possibilidade de adiar as eleições. Não travar a UNITA a tempo deu a tragédia da rebelião pós eleitoral que só terminou em 2002. Avisei.

Angola tem de estar com o chupista António Costa debaixo de olho. Ele hoje disse que “ninguém toca no espaço da OTAN (ou NATO)”. As tropas da Federação Russa ouviram este ronco e fugiram espavoridas da Ucrânia. O Presidente Putin escondeu-se num bunker e recusa-se a sair de lá enquanto o António Costa não for desarmado. António Guterres já mandou capacetes azuis às riscas para Portugal a fim de impor a paz. O indómito Costa mata a cobra e mostra a fisga. Um herói português de alto coturno. Ai de quem tocar na NATO (ou OTAN).

CONTOS POPULARES ANGOLANOS

O Dia em que o Homem Pássaro Ficou sem Asas

Seke La Bindo*

Nas terras de Txissessenge havia grande fartura de comida e todos vivam felizes. A água corria cristalina no Méchi, a dois passos da aldeia. Nas chanas havia tanta caça que até as crianças traziam carne para casa. 

A abundância era comemorada com a txianda, ao som do txinguvo e belos coros. Nem o luar da Lua Cheia derramava sobre a terra tal alegria. Um dia, Samaíca voltou a casa com tanta carne que todas as mesas ficaram repletas. No terreiro a festa estava animada, mas o caçador não saiu de casa.

Quando a Lua ia alta, a txianda começou a esmorecer. Os coros mal se ouviam. Os guizos não marcavam o ritmo. O som do txinguvo nem chegava às margens do Méchi. Ante o silêncio, os peixes foram dormir nos buracos. Então Samaíca saiu de casa e entrou na dança. Cantou, cantou, percutiu o txinguvo trepidante. E a animação renasceu. No auge da festa, Samaíca falou:

- A minha voz é potente. Só o pássaro cungo canta mais forte do que eu. A partir de hoje o meu nome é Cungo Samaíca, o caçador.

O coro das mulheres acompanhou a proclamação e a festa continuou.

Cungo, alta madrugada, cantou:

- Minha mãe, querida mãe. Eu vou perder-me na caçada. Vou perder-me nesses caminhos traiçoeiros. Minha mãe, eu vou perder-me.

O coro acompanhou Cungo Samaíca:

- Ué ié hé mama é/mungúiza caritoquela!

Cungo Samaíca percutia o txinguvo, sua canção chegava aos ouvidos da Lua. Os guizos marcavam os passos da dança. O cantor lamentava:

- Mãe minha mãe, infelicidade. Mãe, querida mãe, tristeza! Hei-de perder-me algum dia!

UCRÂNIA: A GRANDE MANIPULAÇÃO

Thierry Meyssan*

Enquanto se multiplicam as revelações sobre os crimes cometidos pelos banderistas (NAZIS) ucranianos durante os últimos oito anos, os Ocidentais continuam a ligar apenas ao sofrimento da população civil ucraniana. Eles ignoram tudo sobre as causas profundas da guerra, tal como sobre os acontecimentos que levaram o Kremlin a desencadeá-la. Pouco importa, os banderistas estão em vias de ser derrotados e as grandes potências preparam a paz.

As operações militares prosseguem na Ucrânia com duas narrativas radicalmente diferentes segundo o que se escuta nos média (mídia-br) ocidentais ou russos. Estas duas versões afastam-se não apenas na descrição da guerra, mas também e sobretudo ao descrever os objectivos desta guerra.

No Ocidente, o público está persuadido que o Exército russo tem enormes problemas logísticos e não consegue abastecer os seus carros blindados com carburante. Os seus aviões atingem indistintamente alvos militares e civis, destruindo cegamente cidades inteiras. O “ditador” Putin não parará enquanto não tiver esmagado Kiev e morto o Presidente eleito Zelensky. A seus olhos a Ucrânia é culpada por ter escolhido a democracia, em 2014, em vez de reconstituir uma “União Soviética”. Daqui até lá, semeia a morte e a desolação sobre uma população civil, enquanto os seus soldados se deixam matar em grande escala.

Pelo contrário, na Rússia, pensa-se que os combates estão limitados a zonas precisas, no Donbass, na costa do Mar de Azov e nos alvos militares um pouco por todo o lado. Claro, deplora-se alguma perdas, mas não uma hecatombe. Observa-se com estupefacção o apoio que os antigos aliados da Grande Guerra Patriótica (a Segunda Guerra mundial) dão aos Banderistas, os neo-nazis ucranianos. Espera-se que eles sejam todos neutralizados para que a paz possa regressar.

Como ruído de fundo, o Ocidente lançou uma guerra económica e financeira contra a Rússia. Muitas empresas ocidentais deixam o país e são imediatamente substituídas por outras vindas de países que não participam nesta guerra. A título de exemplo, os restaurantes McDonald serão substituídos pela cadeia turca Chitik Chicken, enquanto os Emirados Árabes Unidos acolhem os oligarcas expulsos da Europa. A China e a Comunidade Económica Eurasiática planeiam (planejam-br) a entrada em acção de um sistema económico e financeiro paralelo ao de Bretton Woods. Em resumo, o mundo parte-se em dois.

Quem diz a verdade ?

PORQUÊ PARAR NOS OLIGARCAS RUSSOS?

# Traduzido em português do Brasil

Yanis Varoufakis

Em um momento em que bombas russas estão destruindo cidades ucranianas, há boas razões para focar nos oligarcas que apoiam o Kremlin. Mas os multibilionários americanos e os príncipes sauditas têm menos influência política, guardam menos dinheiro no exterior e usam melhor sua influência?

ATENAS - Assim que Roman Abramovich, recentemente alvo das sanções do Reino Unido contra os oligarcas russos, anunciou que estava vendendo o Chelsea Football Club, o frenesi começou. Um ícone do atletismo, grandes nomes da cidade e até mesmo um respeitado colunista do Times , cada um representando diferentes multi-bilionários americanos, desceram a Londres em uma corrida para comprar o clube. Enquanto isso, uma série de propriedades em Londres pertencentes a oligarcas russos entraram em um processo de liquidação há muito atrasado. O que demorou tanto?

Para ser franco: os fundamentos legais do Ocidente.

É verdade que os líderes ocidentais encorajaram os influxos. David Cameron , então primeiro-ministro do Reino Unido, apelou em 2011 a uma audiência de Moscou para “investir” na Grã-Bretanha. Mas não foi difícil convencer os oligarcas a inundar Londres com seu dinheiro. A legislação dos países ocidentais impede os governos e o público não apenas de perturbar a riqueza armazenada em suas jurisdições, mas também de saber onde e quanto dela existe. Por que mais inúmeras empresas se registrariam no estado americano de Delaware, usando endereços de caixa postal que garantem o anonimato de seus proprietários?

LUTA DE CLASSES E A INVASÃO CRIMINOSA

Artur Queiroz*, Luanda

Alguns políticos angolanos são profundos nos seus pensamentos, sólidos ideologicamente, argutos na argumentação, imbatíveis na bajulação, inigualáveis na recolha de benefícios económicos e financeiros. Mas só alguns. Sem eles, não sabíamos que o Sol nasce todos os dias, a Lua prefere a noite, as árvores mergulham as raízes na terra, os cavalos têm pulmões e os peixes guelras. Aceitem a minha eterna gratidão. Sobretudo Fernando Pacheco, que chamou a agência Lusa, a mulemba benfazeja da oposição em Angola, para lhe dizer que “as greves resultam de deficientes políticas de governação”.  

Eu cá não sou engenheiro agrónomo mas estudei numa escola onde tínhamos de saber tudo sobre Karl Marx e Max Weber. O velho Marx meteu na cabeça que existia uma coisa chamada luta de classes. Pobre homem. Se fosse contemporâneo do engenheiro agrónomo Fernando Pacheco sabia que as greves só existem porque os governos são uma merda. Qual luta de classes qual o quê!

Karl Marx deixou aos estúpidos como eu, um livro em três volumes intitulado “O Capital. Crítica da Economia Política”. No primeiro volume, editado em 1867, o equivocado cientista social faz a crítica da economia política clássica. O livrito contém os fundamentos do pensamento socialista marxista. Nele podemos aprender o que é a mais-valia, o capital constante e o capital variável. 

Atenção, muita atenção Fernando Pacheco, o velhote barbudo também fala de coisas menores como o salário e faz o historial da acumulação primitiva do capital. Sem te pedir licença, Marx expõe na sua obra o modo de produção capitalista. E desenvolve uma crítica fundamentadíssima à teoria do valor-trabalho de Adam Smith. 

CONTOS POPULARES ANGOLANOS -- Namanengo Condenada à Mayombola

Seke La Bindo*

Namanengo era a mais bela donzela da aldeia de Carimbula. Seu rosto irradiava mais luz que o Sol. Os seus olhos faziam ciúmes à água fresca. Dançava com a leveza das sombras e a elegância do luar. Entre Cassai e Zambeze tinha fama de princesa. Mas todos os homens que se aproximavam, eram repelidos como se fossem bichos venenosos. Até Rihomba, guerreiro indómito, era rejeitado. E foi ele que se enamorou dela, até à loucura.  

Um dia o guerreiro foi ao feiticeiro de uma terra distante, muito para lá do profundíssimo rio Mbiyje terras do indomável Nzetu, à vista do mar do Ambriz. Implorou um feitiço com força para subjugar o coração fugitivo de Namanengo. O feitiço não pegou. 

A bela donzela continuava a rejeitar Rihomba e todos os jovens a pediam em casamento ao pai Xangongo, fabricante de sonoros issanje e divino tocador. Dedilhava o txissanje como um deus amamentado pelos seios da música.

Pai Xangongo percorria as matas à procura de caça e no seu lar a carne era tanta que dormia na panela, depois de toda a família saciada. Esta abundância acabou quando tremenda tempestade derrubou uma árvore que lhe caiu nas costas quando fugia. A força das suas pernas ficou ali, naquele chão enlameado. A mamã de Namanengo morreu de pena, poucos dias depois. 

320 mil milhões de kwanzas empregues na construção habitacional no Sul de Angola

A região Sul de Angola, constituída pelas províncias da Huíla, Cunene, Namibe e Cuando-Cubango, beneficia, à luz de projectos em execução de 2018 a 2024, de um total de 13 622 novas habitações e infra-estruturas sociais que absorvem do Estado 324,9 mil milhões de kwanzas.

A informação foi avançada pelo secretário de Estado para as Obras Públicas, Carlos dos Santos, durante o 3º CaféCipra, realizado sexta-feira, no Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA), sob o tema "Projectos de Grande Impacto Social no Sul de Angola”, onde também foram oradores o vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Cunene, Paulo Ndinoulenga, e o director do Instituto Nacional dos Recursos Hídricos, Manuel Quintino.

Os dados apresentados pelo secretário de Estado revelam que a província do Namibe viu edificadas quatro mil habitações (duas mil na centralidade da Praia Amélia e igual número na Centralidade 5 de Abril), com custos totais de 42,6 mil milhões de kwanzas.

A centralidade da Quilemba, na Huíla, com 98 por cento de execução física, correspondentes a oito mil residências, absorveu 112,4 mil milhões de kwanzas. O Executivo desembolsa, ainda, 17,9 mil milhões de kwanzas na construção de 450 casas sociais  no município de Ondjiva, Cunene, tendo 121,9 mil milhões alocados à  construção de mil casas na centralidade do Ecuma, também em Ondjiva.

No Cuando Cubango, são edificados 212 fogos habitacionais na centralidade de Menongue, onde a execução física ainda não passou dos 18 por cento, com custos de 30, 1 mil milhões de kwanzas, um número que deverá crescer de acordo com a disponibilidade de recursos para a conclusão do projecto.

A  construção de estradas, pontes e habitação, frisou o secretário de Estado, figura entre as principais acções do Ministério das Obras Públicas, por destas depender o crescimento económico e social das comunidades: a habitação garante a protecção e segurança das famílias e as estradas uma circulação eficiente de pessoas e bens, disse o secretário de Estado.

FALECEU O GENERAL PAULO LARA NA PASSADA TERÇA-FEIRA

Paulo Lara cremado no Porto

O embaixador de Angola em Portugal, Carlos Fonseca, participou, esta quarta-feira, na cidade do Porto, nas exéquias e cremação do general Paulo Lara, falecido terça-feira vítima de doença, aos 65 anos, seguindo as cinzas sábado para Luanda.

Acompanhado pela cônsul-geral de Angola no Porto, Isabel Godinho, e por membros do corpo diplomático angolano em Portugal, o chefe da Missão Diplomática de Angola em Portugal confortou a família do general Paulo Lara e assinou o livro de honra, onde recordou o percurso do malogrado nacionalista.

O general Paulo Pfluger Barreto Lara, envolveu-se de corpo e alma na causa do nacionalismo angolano ao lado do seu pai, o malogrado nacionalista Lúcio Lara, destacando-se também nos órgãos castrenses, onde iniciou carreira em 1972, na província de Cabinda.

Paulo Lara era formado em Ciências Militares e Relações Internacionais, tendo-se dedicado, também, à docência.

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