quarta-feira, 13 de abril de 2022

Exclusivo: Objetores ucranianos revelam porque milhões não lutam pela Ucrânia

# Traduzido em português do Brasil

Fergie Chambers* | Toward Freedon

Desde que a Rússia iniciou o que eles chamam de “operação especial” em 24 de fevereiro na Ucrânia, a mídia corporativa informou que a população ucraniana está unida na resistência contra a ofensiva militar russa. Além de relatos de civis se voluntariando em uma variedade de funções de apoio não militares, o presidente ucraniano Volodomyr Zelensky e outros funcionários do Estado pediram aos civis que peguem em armas. Então, em 9 de março, Zelensky aprovou uma lei que permite que os ucranianos usem armas durante a guerra e nega a responsabilidade legal por qualquer ataque a pessoas consideradas como agressores contra a Ucrânia. O Ministério da Defesa ucraniano até postou um gráfico online com instruções sobre como lançar coquetéis molotov em tanques.

Uma pesquisa realizada no início de março pelo grupo sociológico ucraniano "Rating", indicou que, dos ucranianos pesquisados, mais de 90% apoiavam o esforço de guerra de seu governo e 80% afirmavam estar dispostos a participar da resistência armada. No entanto, esta pesquisa excluiu pessoas que vivem nas autoproclamadas repúblicas independentes de Donetsk e Lugansk, na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Também não inclui os 1 milhão de ucranianos que já haviam fugido do país. Desde a pesquisa, mais 3,6 milhões fugiram.

Por trás da fachada de patriotismo de bater no peito, no entanto, existe um movimento anti-guerra. Assim como é diverso em suas motivações para se opor à guerra, esse movimento é descentralizado geograficamente e não parece unificado o suficiente para se mover como uma força.

Na Ucrânia pós-Maidan, a oposição ao militarismo já era uma ladeira escorregadia, bem antes da atual incursão russa. O caso de Ruslan Kotsaba , um jornalista ucraniano e objetor de consciência, foi talvez o primeiro caso de supressão estatal sob a lei militar que ganhou algum grau de atenção internacional, pelo menos de organizações de direitos humanos e pacifistas. Kotsaba foi originalmente um proponente dos protestos Euromaidan de 2013-14 contra o governo do presidente deposto Viktor Yanukovych. Mas ele começou a mudar de rumo quando se manifestou contra a violência de 2014 na região de maioria étnica russa ucraniana de Donbass. Ele postou um vídeo no YouTube agora notórioem 2015, pedindo um boicote em massa contra a mobilização na região do Extremo Oriente. Depois de receber centenas de milhares de visualizações, o Youtube arrasou. Por essas declarações, Kotsaba foi preso, detido e acusado de traição e “obstrução das atividades legítimas das forças armadas da Ucrânia”. Depois de ser condenado a 3 anos e meio pela última acusação e passar mais de um ano na prisão, sua condenação foi anulada em recurso. Mas, em 2017, um tribunal superior reabriu o caso e seu julgamento recomeçou em 2021. Pouco antes da recente escalada com a Rússia, a acusação estadual foi suspensa , embora não totalmente concluída. Este artigo fornece um vislumbre dos sentimentos predominantes em relação às expressões anti-guerra na Ucrânia. Ele vem de um “grupo de proteção de direitos humanos” com sede em Kharkiv, mas descreve a suspensão de sua acusação como injusta, dada sua “colaboração ativa com o Estado russo”.

VER VÍDEO - Porquê desnazificar?

A aliança do MI6 (Reino Unido), da CIA (EUA) e dos neonazis da Ucrânia

Thierry Meyssan*

Após ter mostrado que a guerra na Ucrânia foi preparada pelos Straussianos e desencadeada, em 17 de Fevereiro, pelo ataque de Kiev contra o Donbass, Thierry Meyssan volta à história secreta que liga os Anglo-Saxónicos aos banderistas desde a queda do IIIº Reich. Ele dá o alarme: desde há trinta anos que não somos capazes de ver o ressurgimento do racialismo nazi na Ucrânia e nos países Bálticos, também não vemos que um bom número de civis ucranianos que acolhemos estão impregnados de ideologia banderista. Teremos que esperar que atentados nazis comecem na Europa ocidental para nos acordar.

O APOIO DOS OCIDENTAIS AO NAZISMO (1933-1940)

O apoio maciço dos Estados Unidos, e dos seus aliados, aos banderistas ucranianos contra a Rússia é comparável ao apoio do mesmo campo no arranque da Alemanha hitleriana contra a URSS. Lembremos, de forma clara, que todos os Estados ocidentais, sem excepção, acreditaram, num momento ou noutro, que os nazis eram a solução para a crise económica de 1929. Só eles pareciam propor uma alternativa credível ao capitalismo. É claro, quase todas essas pessoas mudaram de ideia quando o perigo nazi se voltou contra elas.

 A título de exemplo, recordemos que o Ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Georges Bonnet, encantado pela política judaica do Reich, propôs ao seu homólogo alemão, Joachim von Ribbentrop, deportar os judeus franceses, polacos (poloneses-br) e alemães para uma longínqua colónia, Madagáscar [1]. O mesmo Georges Bonnet assinou com Joachim Ribbentrop, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reich, em 6 de Dezembro de 1938, o Compromisso franco-alemão de colaboração pacífica.

O Primeiro-Ministro britânico Neuville Chamberlain organizou os Acordos de Munique, em 30 de Setembro de 1938, que liquidaram a Checoslováquia em proveito do Reich [2]. Enquanto o governador do Banco de Inglaterra, Montagu Norman, roubou 27 toneladas de ouro checoslovaco para ajudar ao reforço do Exército nazi [3].

Ou, ainda, Prescot Bush, o pai do Presidente George H. Bush e avô do Presidente George W. Bush, o qual investiu em 1940 nas fábricas (usinas-br) do campo de prisioneiros de Auschwitz (que só em 1942 se transformou num campo de extermínio) [4].

Após a queda do nazismo, estas pessoas não foram julgadas. Muito pelo contrário, foi feito um esforço para cerrar fileiras e esquecer estas traições. Tomemos cuidado para não reproduzir os mesmos erros!

EUROPA NAZI ESTÁ A FICAR UNIDA E DESCARADA COM APOIO DA UE E DOS EUA

“Defender a democracia” através do nacionalismo fascista e gastos militares suicidas? Não, obrigado

# Traduzido em português do Brasil

Enzo Pelegrin*

Global Research , 09 de abril de 2022

Se Ennio Flaiano fosse chamado hoje para se pronunciar sobre o tema da guerra no mainstream italiano, ele certamente sairia com um de seus paradoxos impressionantes: “Não é tanto o que vejo ou leio que me impressiona, mas o que ouço: aquele barulho insuportável de pregos subindo no vidro.”

Nos altifalantes da hegemonia mediática a defesa a todo o custo das palavras e actos do governo ucraniano tem sido transmitida em redes unificadas, quaisquer que sejam os meios utilizados por este, tudo tendo em vista uma onerosa militarização de toda a Europa, já em apuros para a crise econômica.

A saborosa entrevista com um comandante do Batalhão Azov – composto por nacionalistas da ultradireita ucraniana, que confessa “ler Kant” para seus soldados, a aparição da banda de “Kiev chamando” cantando com camisetas de Banderas, descobriram mais de um nervo da narrativa dominante.

Uma vez que surgiu que o cavalo político em que se contava permitia uma acessibilidade sem igual a organizações inspiradas no nazismo, no nacionalismo étnico, colaboradores do Terceiro Reich cultuados como “heróis nacionais” com monumentos, iniciou-se a corrida para negar as evidências, para reduzir um fenômeno que o governo ucraniano primeiro se recusa a reduzir, ou a usar narrativas consoladoras e justificacionistas, desconectadas da realidade, como aquela de que “os nazistas existem dos dois lados.

Deve-se fazer a premissa de sempre, uma obrigação nestes tempos para não ver o próprio raciocínio deslegitimado ao tifo: a natureza da Rússia governada por Putin é claramente um regime oligárquico em que o bloco histórico dominante (composto por um bloco político aliado a blocos econômicos privados precisos e controlados pelo Estado) utiliza todas as ferramentas de propaganda, gestão social e repressão para a perpetuação do poder. Não há quem possa negar que toda forma de alternativa política está sujeita a uma forte repressão, mesmo quando se trata de reivindicar o simples acesso democrático.

No entanto, pode-se dizer, tal curso autoritário não funciona hoje apenas na Rússia, mas desde muito tempo caracteriza quase todas as nações ocidentais, que gostariam de censurá-lo. As nossas costas albergam também um poder gerido de forma cada vez mais independente dos verdadeiros mecanismos democráticos, seja por homens fortes – ou clãs – como na Hungria, Polónia, Bulgária, Roménia, por pilares plutocráticos e oligárquicos como nos EUA, ou por tecnocráticos elites como na Itália. Se a Rússia exibe um Khadirov inapresentável na Chechênia, é de se perguntar se os clãs de Kosovo, Orban ou Erdogan não são igualmente inapresentáveis. E poderia continuar.

No entanto, este não é o ponto. Voltando à Ucrânia, nunca antes em um estado, na Rússia ou no Ocidente, vimos tamanha agilidade, peso cultural e político, confiado a organizações políticas que descaradamente se inspiram em ideologias, personagens, visões de mundo, explicitamente fascistas ou nazistas. Palavras e obras que no código penal alemão teriam sido puro crime de apologia ao Terceiro Reich, ou objeto de interdição, pelo menos até a meia-reversão feita com o julgamento do Supremo Tribunal Federal de 17 de janeiro de 2017 , que rejeitou o pedido de banimento do NPD (partido neonazista), apenas por causa da mínima importância eleitoral.

EUROPA NAZIFICADA E MUNDO EM PERIGO -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A União Soviética colapsou e no seu lugar nasceu a Federação Russa. Nessa altura, já lá vão 30 anos, Fidel Castro disse que a próxima guerra na Europa seria entre russos e fascistas, sendo estes apresentados com o rótulo de democratas. Aí está. O líder cubano que pôs em sentido o estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) só se enganou no rótulo. A guerra é contra fascistas mas também nazis. Uns dizem que são de centro e direita, outros de direita à direita, outros de direita à extrema e os mais radicais não estão para conversa fiada e assumem que são nazis saudosos de Hitler, das SS e da Gestapo.

Esta é uma face da moeda. A outra apresenta-se de centro-esquerda, esquerda democrática, esquerda do socialismo democrático e social-democracia sem social nem democracia. Trocando por miúdos, são todos neoliberais ou simplesmente fascistas de colarinho branco. Há também as notas de baixo valor, quase recados monetários, onde cabem filhotes de fascistas como são os blocos “à esquerda”. 

A Europa Ocidental foi guinando à direita nos anos 70 e quando em 1977 nasceu o eurocomunismo, patrocinado pelos partidos comunistas de Itália, França e Espanha o descalabro foi evidente. Atingiu o ponto mais elevado com o colapso da União Soviética. Desde então nasceu um mundo unipolar liderado pelo estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) que se deu ao luxo de destruir países soberanos e assassinar Chefes de Estado.

O seu braço armado agressivo, ofensivo e profundamente reaccionário, a OTAN (ou NATO), contrariando o acordado com Gorbatchov estendeu as suas bases militares ao Leste da Europa, em países que pertenceram ao Pacto de Varsóvia (desde logo a Polónia), cercando inexoravelmente a Federação Russa com um anel de ferro e fogo. Do Kremlin veio um aviso: Corremos perigo existencial! E um apelo: Acabem com a expansão das bases militares até às nossas fronteiras.

Governo recusa tributar lucros extraordinários da energia para combater a inflação

PORTUGAL

Nos primeiros meses do ano, os preços dos bens essenciais subiram três vezes mais que o salários. Enquanto isso, as grandes empresas da energia viram os lucros disparar. Mas o governo recusa um imposto sobre estes ganhos que permitisse financiar medidas de apoio às famílias.

Face à escalada dos preços da energia, tanto na eletricidade e no gás como nos combustíveis (gasolina ou gasóleo), têm-se discutido as políticas mais adequadas para combater a inflação que já está a atingir a carteira dos portugueses. De acordo com os dados disponíveis sobre os primeiros meses de 2022, os preços dos bens essenciais subiram três vezes mais do que os salários em Portugal.

Ao mesmo tempo, as grandes empresas do setor da energia têm registado ganhos extraordinários que já vêm do ano passado. A Shell e a BP viram os seus lucros disparar para mais de 30 mil milhões de euros no ano passado, ao passo que a GALP registou(link is external) lucro de 457 milhões de euros e anunciou um programa de recompra das próprias ações para beneficiar os acionistas. Já a EDP lucrou(link is external) 657 milhões e propôs distribuir 750 milhões em dividendos aos acionistas.

Portugal | O STRIKE


 Henrique Monteiro | HenriCartoon

NÃO À GUERRA, SIM À PAZ

Manuel Augusto Araujo* | Praça do Bocage

Não se entende em que se possa criticar a posição do PCP sobre a invasão e guerra na Ucrânia. https://www.pcp.pt/pcp-apela-promocao-de-iniciativas-de-dialogo-paz-na-europa. Condenar esta guerra não é incompatível com a simultânea condenação do comportamento dos EUA e da UE desde a queda do muro de Berlim. Nenhuma guerra é inevitável em qualquer realidade social, em que como de resto em qualquer outra, não há determinismos. 

Ao contrário de muito pensamento viciado quer impingir, e que vai do mais linear e vulgar anti-comunismo da extrema-direita e direita o que é de esperar, ao de socialistas, sociais-democratas e radicais pequeno-burgueses entrincheirados em verdades, meias-verdades e mentiras, usado para denegrir a posição de condenação da guerra e do imperialismo feita pelo PCP, a posição do partido está em linha com os mais variados sectores anti-imperialistas em todo o mundo. Alguém de esquerda pode discordar desta análise: «A actual situação e seus desenvolvimentos recentes são inseparáveis de décadas de política de tensão e crescente confrontação dos EUA e da NATO contra a Federação Russa, nos planos militar, económico e político, em que avulta o contínuo alargamento da NATO e o sistemático avanço da instalação de meios e contingentes militares deste bloco político-militar cada vez mais próximo das fronteiras da Federação Russa.»? Isto não justifica a invasão e a guerra da Ucrânia como o PCP tem repetidamente condenado, que se distingue de quem também a condena mas é incapaz de ultrapassar as fronteiras das vagas conversas de palavras enroladas que não bastam para deter as organizações militaristas tanto da EUA/NATO, com a Europa a reboque, como da Rússia, nesta guerra que é mais um episódio da guerra mais funda e generalizada, que se tem desenvolvido em vários planos desde a queda do Muro de Berlim, para impor um mundo unipolar que viola sistematicamente a Carta das Nações Unidas e o direito internacional e que está agora a fissurar.

Cada vez mais é menor e possível a capacidade para se ficar impassível com o desequilíbrio mediático no tratamento deste assunto, tanto nos media como nas redes sociais, em que se assiste ao derrapar de muita gente que se diz de esquerda. O único caminho para quem é de esquerda é um lúcido não-alinhamento que se distinga dos alinhamentos acríticos para um lado ou para outro. Nem é concebível nem aceitável que alguém que se diz de esquerda alinhe em vagos e patéticos humanismos para se arrumar num desses lados ou se escude em argumentos insustentáveis justificativos desta cinicamente chamada «operação militar especial» para, até disfarçadamente, alinhar com o outro.

NATO/OTAN, FERRAMENTA DO EXPANSIONISMO DOS EUA

# Traduzido em português do Brasil

 Augusto Marsigliante* | Eurásia - 23 de março de 2022

Este pequeno ensaio tenta reconstituir as etapas fundamentais do desenvolvimento da Aliança Atlântica, em particular no que diz respeito ao período que vai desde a dissolução da União Soviética, procurando demonstrar como esta organização militar não fez mais do que perseguir os interesses geopolíticos e estratégicos da União Soviética. a potência dominante da Aliança, nomeadamente os Estados Unidos da América.

A fundação da Organização do Tratado do Atlântico Norte remonta ao Tratado de Washington de 1949. Entre os doze países fundadores encontramos três potências (das nove atuais) equipadas com armas nucleares (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França), que também são três dos cinco membros com assento permanente nas Nações Unidas. O pivô geográfico da aliança, como pode ser visto pelo próprio nome, é o Atlântico Norte, ou seja, a massa de água dominada pelos Estados Unidos da América, que constituem sua fronteira ocidental, enquanto a Grã-Bretanha e a Europa ocidental representam o leste fronteira.

Entre os artigos mais interessantes que compõem o Tratado devemos citar o artigo 5º, que define o princípio da defesa coletiva, o artigo 10º, que prevê que todo novo potencial candidato deve ser aceito por unanimidade pelos demais membros - qualquer decisão tomada pela Aliança deve ser unânime - e deve primeiro apresentar sua candidatura junto ao governo dos Estados Unidos, e o artigo 14, o último, que exige que a cópia original do Tratado seja mantida nos arquivos do governo dos Estados Unidos. Os únicos casos em que a Aliança é teoricamente chamada a intervir são, portanto, o artigo 5.º, invocado uma única vez após 11 de Setembro de 2001, ou por mandato das Nações Unidas - este último princípio largamente desrespeitado.

A OTAN é composta por uma estrutura política e uma estrutura militar. À frente da estrutura política está um Secretário-Geral, vindo de um dos países membros europeus. O órgão decisório desta estrutura é o Conselho do Atlântico Norte), composto pelos representantes permanentes dos Estados-Membros, com sede em Bruxelas e que se reúne pelo menos uma vez por semana. Depois, há uma Assembleia Parlamentar, uma estrutura paralela que não faz parte formalmente da organização e não tem tarefas decisórias. No que diz respeito à estrutura militar, existe um Comando Militar (NCM) sediado em Bruxelas, do qual depende o Comando Aliado de Transformação (ACT) sediado em Norfolk, Virgínia, que é responsável pelo treinamento, planejamento e doutrina, e um Comando Aliado de Operações. (ACO) com sede em Mons, na Bélgica, que é a estrutura responsável pelas operações militares.

Quase tudo e mais alguma coisa sobre Ucrânia vs Rússia, incluindo propaganda

A Guerrra continua na Ucrânia após a operação de invasão da Rússia a título defensivo e de desnazificação daquele país. Pululam verdades e mentiras sobre os acontecimentos. O reportado nunca é de fiar, quer pela comunicação social do Ocidente, quer pela do lado da Rússia. No entanto existem linhas de crédito que desde 2013/14 se enfiaram pelos nossos olhos e conhecimentos. Contra factos não há argumentos. 

Os EUA, a NATO, o Ocidente, a União Europeia, desde há mais de oito anos que vem avançando com um cerco à Rússia em beneficio e às ordens do nefasto império dos EUA e o seu apoio à nazificação da Ucrânia, como está mais que provado. Pelo visto a Rússia optou por uma guerra preventiva e invadiu a Ucrânia. O nazi fascismo avança na Ucrânia apesar de tudo. Milhares de mortes e estropiados tem sido o resultado - de um lado e do outro. Crimes de guerra e contra a humanidade é o que pelas paragens não faltam. Como bem sabemos, nestes casos, quem se lixa é o mexilhão, o povo. Em mais um exemplo e num ar de sua graça trazemos aqui alguns dos parágrafos sobre os acontecimentos que interessam mais propagar no Ocidente. Agências de notícias ocidentais e russas apresentam a propaganda conveniente a cada um dos lados. Já sabemos que no Ocidente é preponderante cumprir as ordens do Império EUA/NATO, sobre o outro lado - Rússia - pouco se sabe de bem. Dali a propaganda Ocidental só pega em farrapos de relatos que sirvam o Império e consequentemente a nazificação e universificação da unipolaridade. Todos os impérios tendem a fazer isso. E fazem-no, até que são extintos pelas suas arrogâncias, avarezas, ganancias, sedes de poderes globais, etc., etc. A história é o que ensina. A certeza é o que recheia este aglomerado de disputas atuais. O mais provável é descambar tudo numa guerra mundial nuclear. Lá está, quem se lixa mesmo é o mexilhão. Há imensas décadas que o veneno imperial tem vindo a ser instilado pelo Império Maldito, os EUA. Ao ponto de correr a crença espalhada por gentes broncas de que os "russos comiam criancinhas ao pequeno almoço. Podem crer: havia quem acreditasse nisso. Era a propaganda. Hoje em dia a propaganda continua e faz parte da guerra da informação/contrainformação. Torna-se difícil saber separar o trigo do joio. É a propaganda. 

Na TSF, ou em qualquer outro órgão da comunicação social do Ocidente, podemos ler excertos semelhantes aos que se seguem. A guerra também mata verdades. Desde sempre que assim acontece. Cá vamos indo por este mundo de avaros, gananciosos e criminosos que dizem governarem-nos quando bem sabemos que exclusivamente se governam e governam os interesses das súcias que exploram os povos de todos o mundo. Muito para poucos. Pouco para muitos.

Assim vai a guerra:

13 abr05:59

Abrimos este liveblog para acompanhar ao minuto a situação da guerra na Ucrânia. Pode acompanhar tudo que aconteceu nas últimas 24 horas aqui.

13 abr09:50

Lusa

Mais de mil militares ucranianos renderam-se em Mariupol, diz Rússia

Mais de mil militares da Ucrânia renderam-se às forças da Rússia em Mariupol, cidade cercada há semanas, disse esta quarta-feira o Ministério da Defesa russo.

"Na cidade de Mariupol, na área da metalúrgica Ilyich (...), 1.026 militares ucranianos da 36.ª brigada de infantaria da Marinha depuseram voluntariamente as armas e renderam-se", disse o Ministério russo num comunicado.

Segundo a mesma fonte, 150 militares ficaram feridos e foram tratados no hospital Mariupol.

LER MAIS

13 abr07:43

Lusa

"Demasiado perigoso." Ucrânia não vai abrir corredores humanitários esta quarta-feira

A Ucrânia não vai abrir corredores humanitários no país, esta quarta-feira, para a retirada civis e o fornecimento de produtos básicos, por causa dos bloqueios e violações ao cessar-fogo pelas tropas russas, que consideram a situação "demasiado perigosa", avança a AFP.

"Infelizmente, não podem ser abertos esta quarta-feira", disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.

Na região sul de Zaporijia, "os ocupantes (russos) bloquearam os autocarros de evacuação e na região de Lugansk estão a violar o cessar-fogo", disse a governante na plataforma Telegram.

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Atualizaçlões em TSF ou em qualquer outro orgão de comunicação social do Ocidente.

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