Angola, como espinha de safio
atravessada na garganta dos neocolonialistas portugueses saudosos das roças em
que a escravatura imperava e em que os contratados nem pela nova classificação deixavam de ser escravos e negros roubados por trabalho obrigatório extenuante
e gratuito. E era ali que as suas “roupas” eram velhas sacas de ráfia, muitas
vezes ligeiramente compostas e cozidas por linhas compradas na tenda do dono da
roça que vendia essa mesma linha ao metro por um fortuna para aqueles
escravos-contratados-trabalhadores incansáveis mas comprovadamente esgotados.
Esses tempos foram, passaram à triste história, mas novos métodos são sempre
aplicados semelhantes e ditados pelo colonialismo agora misturado com um neo de
novo mas que bem sabemos que é velho. Assim é a vida em África assim como noutras
paragens. Quando assim não é apresentam-se forças que querem voltar ainda mais à
exploração desumana, de subsolos e de solos, de tudo o que lhes possa
proporcionar riqueza roubada. O espanto, nos tempos da atualidade, é vermos
jornalistas a assimilarem e até a acreditarem nas mentiras, nos logros pejados
de falsidades e de dispostos lacaios do asqueroso colonialismo que agora é neo
também. Esse, em Angola, chama-se oposição aos que com mão de ferro têm pugnado
pela independência e pela paz e por uma sociedade multicultural angolana que é
apoiada, felizmente, por maioria dos angolanos. Claro que isso não agrada aos
do grande capital e do desumano neocolonialismo que possibilita os roubos
desbragados. A CIA-EUA e etc, muitos desses estão agora em Angola no terreno, assim
como na comunicação social saudosista do colonialismo
O Curto do Expresso do senhor Balsemão Bilderberg a seguir. É bom de ler e pensar. Pensar sempre. Afinal a maioria da humanidade nunca quer que o tempo volte para trás. Pois não?
MM | PG