Verde MEP Ana Miranda enviado de
volta para a Espanha depois de chegar
Político.eu* - ver nota
Os líderes da UE expressaram surpresa e pesar na terça-feira depois que o governo israelense proibiu uma membro do Parlamento Europeu de entrar no país em uma visita oficial e a deportou para a Espanha.
Ana Miranda, eurodeputada galega
do grupo dos Verdes, aterrissou no aeroporto Ben Gurion,
“É um conflito diplomático [e] é intolerável que Israel exerça controle sobre membros de uma delegação que vai para a Palestina, não para Israel”, disse Miranda ao POLITICO.
Um porta-voz da Missão de Israel na UE disse: “A única razão pela qual ela não foi autorizada a entrar é o fato de ela ter tentado entrar [em Israel] ilegalmente”. Isso se referia à participação de Miranda em uma flotilha em 2015 que visava romper o bloqueio naval de Israel a Gaza.
Israel elegeu recentemente um governo de coalizão de extrema-direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Miranda disse que, enquanto estava detida no aeroporto por três horas, uma guarda de controle de fronteira lhe disse repetidamente para “calar a boca” e que, quando Miranda explicou que era eurodeputada, a pessoa respondeu: “O que é o Parlamento Europeu? Não é nada aqui.
Miranda disse que não escondeu sua participação na flotilha quando questionada.
A visita de quatro dias dos eurodeputados esta semana incluirá viagens aos territórios palestinos ocupados por Israel na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, onde a Autoridade Palestina tem autonomia limitada. À delegação foi negado o acesso a Gaza, disse Miranda.
A presidente do Parlamento, Roberta Metsola, descreveu sua “decepção” no Twitter , dizendo que entrará em contato com as autoridades israelenses para exigir respostas, e também convocar os líderes de grupos políticos para discutir os próximos passos.
As relações entre Jerusalém e o Parlamento têm sido cordiais ultimamente, com a instituição recebendo o presidente israelense Isaac Herzog para marcar o Dia em Memória do Holocausto em janeiro. Metsola, um eurodeputado maltês do Partido Popular Europeu de centro-direita, visitou Israel em maio do ano passado.
Miranda recebeu autorização para entrar em Israel, de acordo com e-mails datados de 2 e 14 de fevereiro entre o Serviço de Ação Externa da UE em Israel e o Ministério de Relações Exteriores do país, vistos na íntegra pelo POLITICO. Os e-mails afirmavam que Manu Pineda, um eurodeputado espanhol de extrema-esquerda que preside a delegação palestina, foi impedido de entrar, mas não fez menção de proibir a entrada de Miranda. Miranda disse que era uma “mentira” que ela ainda estava proibida de entrar em Israel. “Caso contrário, eles não teriam me autorizado [a viajar]”, escreveu ela em uma mensagem de acompanhamento.
O porta-voz da Missão de Israel na UE disse que Pineda – que não viajou a Israel com o restante de sua delegação – apóia o Hamas, considerado uma organização terrorista na UE. O Tribunal Geral da UE decidiu que o Hamas deve ser removido desta lista, uma decisão que está atualmente suspensa enquanto se aguarda um recurso do Conselho.
Pineda disse ao POLITICO em um comunicado: “Não sou um apoiador do Hamas, não importa o quanto o regime israelense insista”.
Ele continuou: “O regime israelense pode continuar a insistir em seu álibi de fotos e do Hamas. Mas, na realidade, o que eles estão fazendo hoje é impedir meu trabalho como presidente da Delegação para as relações com a Palestina e impedir o bom funcionamento desta delegação, por causa do meu passado como ativista de direitos humanos em Gaza.
“Israel tem um problema muito sério de direitos humanos e não quer que ninguém testemunhe os assassinatos, deslocamentos forçados, assentamentos ilegais e prisões sistemáticas”, acrescentou.
O grupo de Esquerda de Pineda exigiu que o Parlamento tomasse “medidas recíprocas” para Israel. Ele disse que isso significa que nenhum político ou diplomata israelense deve ter permissão para entrar.
“O respeito por todos os eurodeputados eleitos e pelo Parlamento Europeu é essencial para boas relações UE-Israel”, disse Nabila Massrali, porta-voz da Comissão Europeia para assuntos externos. “Esta decisão é profundamente decepcionante, é também surpreendente.”
Eddy Wax | Politico.eu | Gregorio Sorgi contribuiu com reportagem
*Publicação em Politico.eu | # Traduzido em português do Brasil por Google porque, ao que é demonstrado, a referida publicação europeia não reconhece o português correto e genuíno de Portugal apesar do país ser membro da União Europeia e não o Brasil. Quando não se reconhece nem respeita a língua pátria lusa está tudo dito e clarificado. Portugal é membro da UE mas como uma colónia merecedora de trato de desleixo e de região terceiro mundista na dita UE dos falsos Direitos, Liberdades, Soberania, Humanismo e Democracia, entre outras falsidades...Conclui-se que existe uma intenção velada de avacalhar o português original, o português de Portugal que deu novos mundos ao mundo e que falam português á sua maneira, com sotaques interessantes, mas não o português de Portugal. "A minha Pátria é a minha língua" - disse, e bem, Fernando Pessoa.
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