Na noite de 24 de junho, Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, revelou detalhes sobre o acordo que pôs fim à tentativa de rebelião de Evgeny Prigozhin e da parte das unidades da Wagner que o apoiavam.
South Front | # Traduzido em português do Brasil
De acordo com Peskov, o processo criminal aberto pelo FSB contra Prigozhin será interrompido e ele deixará a Rússia.
O porta-voz revelou que Prigozhin "irá para a Bielorrússia". Ele não detalhou o que os efetivos de Wagner farão por lá.
Os combatentes de Wagner que apoiaram Prigozhin não serão perseguidos, tendo em conta as suas ações durante a operação especial em curso na Ucrânia.
Os mercenários que se recusaram a participar da tentativa de rebelião (comentário SF: uma parte maior das unidades da Wagner) poderão assinar contratos com o Ministério da Defesa russo, afirmou Peskov.
Atualmente, as unidades de Wagner estão sendo devolvidas aos seus campos de campo, de acordo com o anúncio de Prigozhin e vídeos, fotos que aparecem online.
Em 24 de junho, as unidades Wagner que apoiavam Prigozhin capturaram o QG do Distrito Militar do Sul da Rússia na cidade de Rostov-on-Don e começaram a se mover em direção a Moscou. Confrontos esporádicos entre as forças de segurança russas e unidades da Wagner ocorreram durante o dia.
A tentativa de rebelião foi interrompida na tarde do dia 24 de junho. O referido acordo foi alcançado na sequência de conversações entre Prigozhin e o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. As conversas foram acordadas com Vladimir Putin. Relatos dizem que a participação nessas negociações foi iniciativa de Lukashenko.
Desde a primeira quinzena de 25 de junho, a agência rodoviária federal russa, Rosavtodor, disse à agência de notícias TASS que a maioria das restrições às viagens em estradas e rodovias foi suspensa. Algumas restrições permanecem na rodovia M4, que liga Moscou e cidades no sul da Rússia.
A situação em Rostov-on-Dom permanece calma. Wagner deixou a cidade.
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