Duas ativistas do grupo Climáximo
foram, esta manhã de quarta-feira, arrastadas pelos cabelos por um condutor que
se viu impedido de passar perante o bloqueio
Em declarações ao Notícias ao Minuto, a porta-voz do grupo, Mariana Rodrigues, diz que no momento das agressões não havia polícia no local e, pese embora a violência das imagens, não pretendem apresentar queixa.
O Climáximo diz até entender a "frustração" de quem vê a vida paralisada com o protestos, mas frisa a importância dos mesmos.
Esta situação de violência foi a única a marcar este protesto específico e o grupo frisa que foi abordado por inúmeros transeuntes que mostraram o seu apoio. No momento da agressão, vários civis ajudaram as jovens.
O protesto aconteceu por volta das 8h00 e durou cerca de 20 minutos, quando os ativistas se sentaram no chão e envergaram um cartaz que dizia: "Estão a destruir tudo o que amas". Durante a manifestação, outros ativistas distribuíram panfletos onde se podia ler: "Sabendo o que sabes sobre a crise climática, o que vais fazer?".
De acordo com o Climáximo, os três ativistas detidos foram levados para a esquadra do Rato e não há feridos a registar.
O momento das agressões foi registado em vídeo, que pode ser visto na galeria. Alertamos para a agressividade das imagens.
Marta Amorim | Notícias ao Minuto
************
Nota Página Global:
QUE RESPONSABILIDADES A PSP/MINISTÉRIO PÚBLICO ATRIBUIU AO AGRESSOR? NENHUMA?
Julgamos saber que é ilegal fazer justiça pelas próprias mãos a não ser em defesa própria. Se assim é a PSP dispõe neste vídeo inserido no Notícias ao Minuto o comprovativo da agressão selvagem, ilegal e gratuita, de um cidadão que desconhece a lei e agride pacifistas que defendem a defesa dos ataques climáticos que prejudicam sobremaneira, irreversivelmente e globalmente, os cidadãos - todos, todos, todos.
Neste caso compete exclusivamente às autoridades (PSP) proceder ao desimpedimento da via interrompida pelos/as ativistas pacifistas em protesto. Não a qualquer outro cidadão (porque tem pressa?). E esse 'apressado' cidadão motorista (talvez racista) agrediu efetivamente e violentamente os jovens defensores da não-destruição do planeta.
Está a PSP a procurar identificar o agressor? E o Ministério Público? Ou a ilegalidade é só daqueles que interrompem o trânsito viário e não dos agressores que fazem justiça pelas suas próprias mãos talvez impunemente?
Por via da matricula da viatura do agressor é possível identificar o motorista. Já para não referir o visual do mesmo sujeito descerebrado.
As ativistas agredidas disseram que não pretendem apresentar queixa... Mas é um crime público pespegado na comunicação social e também para os que testemunharam in loco... O que irá acontecer?
Estaremos atentos para ver essa coisa chamada justiça a actuar.
Redação PG
Sem comentários:
Enviar um comentário