quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Portugal | Duas ativistas arrastadas pelos cabelos em S. Bento. Ver vídeo


O momento das agressões foi registado em vídeo, que pode ser visto na galeria. Alertamos para a agressividade das imagens. 

Duas ativistas do grupo Climáximo foram, esta manhã de quarta-feira, arrastadas pelos cabelos por um condutor que se viu impedido de passar perante o bloqueio em São Bento, Lisboa. 

Em declarações ao Notícias ao Minuto, a porta-voz do grupo, Mariana Rodrigues, diz que no momento das agressões não havia polícia no local e, pese embora a violência das imagens, não pretendem apresentar queixa. 

O Climáximo diz até entender a "frustração" de quem vê a vida paralisada com o protestos, mas frisa a importância dos mesmos. 

Esta situação de violência foi a única a marcar este protesto específico e o grupo frisa que foi abordado por inúmeros transeuntes que mostraram o seu apoio. No momento da agressão, vários civis ajudaram as jovens. 

O protesto aconteceu por volta das 8h00 e durou cerca de 20 minutos, quando os ativistas se sentaram no chão e envergaram um cartaz que dizia: "Estão a destruir tudo o que amas". Durante a manifestação, outros ativistas distribuíram panfletos onde se podia ler: "Sabendo o que sabes sobre a crise climática, o que vais fazer?".

De acordo com o Climáximo, os três ativistas detidos foram levados para a esquadra do Rato e não há feridos a registar. 

O momento das agressões foi registado em vídeo, que pode ser visto na galeria. Alertamos para a agressividade das imagens. 

Marta Amorim | Notícias ao Minuto

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Nota Página Global: 

QUE RESPONSABILIDADES A PSP/MINISTÉRIO PÚBLICO ATRIBUIU AO AGRESSOR? NENHUMA?

Julgamos saber que é ilegal fazer justiça pelas próprias mãos a não ser em defesa própria. Se assim é a PSP dispõe neste vídeo inserido no Notícias ao Minuto o comprovativo da agressão selvagem, ilegal e gratuita, de um cidadão que desconhece a lei e agride pacifistas que defendem a defesa dos ataques climáticos que prejudicam sobremaneira, irreversivelmente e globalmente, os cidadãos - todos, todos, todos. 

Neste caso compete exclusivamente às autoridades (PSP) proceder ao desimpedimento da via interrompida pelos/as ativistas pacifistas em protesto. Não a qualquer outro cidadão (porque tem pressa?). E esse 'apressado' cidadão motorista (talvez racista) agrediu efetivamente e violentamente os jovens defensores da não-destruição do planeta.

Está a PSP a procurar identificar o agressor? E o Ministério Público? Ou a ilegalidade é só daqueles que interrompem o trânsito viário e não dos agressores que fazem justiça pelas suas próprias mãos talvez impunemente?

Por via da matricula da viatura do agressor é possível identificar o motorista. Já para não referir o visual do mesmo sujeito descerebrado.

As ativistas agredidas disseram que não pretendem apresentar queixa... Mas é um crime público pespegado na comunicação social e também para os que testemunharam in loco... O que irá acontecer?

Estaremos atentos para ver essa coisa chamada justiça a actuar.

Redação PG

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