terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

ANGOLA NA FROTA DOS GENOCIDAS – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Um portal apátrida especializado na falsificação de notícias garante que Angola está “na rota dos gigantes” porque depois de Joe Biden garantir o investimento de empresas norte-americanas no nosso país, Luanda recebeu a visita do rei de Espanha e em Março vem Emmanuel Macron, presidente francês. O António Costa vem aí! Só falta o rei Carlos e o seu escudeiro Rishi Sunak para ficar completo o naipe dos colonialistas, esclavagistas e genocidas. 

Angola entrou na frota do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e dos mais sanguinários esclavagistas e genocidas da História da Humanidade: Espanha, Inglaterra e França. Como António Costa, primeiro-ministro de Portugal também anunciou uma vista oficial a Angola, fica o quadro completo. Pior é impossível. Macron vem a Luanda “numa altura em que Paris tenta conter a crescente influência chinesa e russa em África”. Bem me parece. Menos de 50 anos depois da Independência Nacional o Povo Angolano está outra vez sob ameaça dos escravocratas e genocidas. 

Este desastre está acontecendo num momento em que a África do Sul e o Mali levantaram as catanas do seu 4 de Fevereiro contra os neocolonialistas com o auxílio da República Popular da China e da Federação Russa. Angola devia estar na vanguarda desta luta pela liberdade e a dignidade dos africanos, porque tem passado e experiência na área, acumulada entre 4 de Fevereiro de 1961 e 22 de Fevereiro de 2002 (são mais de 60 anos). Pelo contrário, um fraco rei colocou a forte gente na frota dos esclavagistas, genocidas e colonialistas. E o papel dos angolanos na quadrilha é de servente. Muleke ua diala. Merecíamos melhor sorte.

A Imprensa de hoje decidiu assustar-me. Logo a mim que nasci medroso e qualquer ameaça me deixa em pânico. Borrado de medo. O Jornal de Angola deu esta notícia: “Os rebeldes do Movimento 23 de Março (M23) ocuparam sábado a localidade de Mushaki, no Leste da República Democrática do Congo (RDC), controlando agora a maioria dos acessos a uma das principais cidades do país, Goma, a populosa capital de Kivu do Norte”. Mais uma vez o nosso único jornal diário generalista mostrou a sua vocação de padrão do Jornalismo Angolano e guardião dos valores éticos e deontológicos. Afinal João Lourenço, o campeão da paz, só conseguiu mais guerra.

O Jornal de Angola informa com verdade, isenção e sem medo de ordens superiores contrárias: “Os rebeldes ocuparam Mushaki, a cerca de 40 quilómetros de Goma, após dois dias de intensos combates contra o Exército da RDC, o que causou a fuga de milhares de civis. As novas ofensivas do M23 obrigaram mais de meio milhão de pessoas a abandonar as suas casas, segundo dados da ONU, e desencadearam uma escalada de tensão entre a RDC e o Ruanda, devido à alegada cooperação de Kigali com os rebeldes. O Ruanda sempre negou a acusação, apesar de pelo menos dois relatórios da ONU terem confirmado tal cooperação”.

Sahara Ocidental | Brahim Ghali: a República Saarauí é uma realidade "irreversível"

«A República Saarauí é uma realidade nacional, regional e internacional tangível que Marrocos já não pode negar», afirmou o presidente Brahim Ghali a propósito do 47.º aniversário da proclamação da RASD.

Num discurso pronunciado na wilaya de Chahid el Hafed (Argélia), o secretário-geral da Frente Polisário afirmou que o povo saarauí comemora o 47.º aniversário da proclamação da República Árabe Democrática Saarauí (RASD) como um facto «irreversível» e que, «apesar das enormes dificuldades e dos graves desafios», prossegue «a sua batalha pela liberdade e a independência, com firme determinação e apego aos seus legítimos direitos».

Brahim Ghali reafirmou que a Frente Polisário, «única e legítima representante do povo saarauí», «não participará em nenhum processo que não respeite a vontade do povo nem a natureza jurídica da questão do Saara Ocidental», refere o Sahara Press Service (SPS).

Neste contexto, exortou a ONU a acelerar a habilitação da sua missão no Saara Ocidental, MINURSO, para o cumprimento da tarefa que lhe foi confiada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é o referendo de autodeterminação, tal como estabelecido em 1991.

Instou ainda a União Africana a «impor o respeito pelos princípios e objectivos da sua Lei Constitutiva relativamente ao fim da ocupação militar marroquina de partes» do Saara Ocidental.

Sobre «a mudança e a atitude» do líder do governo espanhol, Pedro Sánchez, o chefe de Estado saarauí afirmou que «não favorecem a paz e a estabilidade na região», e que «encorajam Marrocos a aprofundar as políticas de expansão e agressão» para outros países, incluindo Espanha.

«Do ponto de vista do direito internacional, o Saara Ocidental continua a ser um território não autónomo e Marrocos exerce sobre ele jurisdição na condição de potência ocupante», destacou.

A 26 de Fevereiro de 1976, Espanha abandonou o Saara e, no dia seguinte, a Frente Polisário proclamou a República Árabe Saarauí Democrática, reconhecida em Novembro de 1984 pela maioria dos países da então Organização para a Unidade Africana (OUA), actualmente União Africana, de que é membro de pleno direito.

Portugal | PREMIAR ESPECULADORES, PENALIZAR QUEM NÃO O FOI

Fernanda Câncio | Diário de Notícias | opinião

Há coisas muito bem-vindas, e que chegam com imenso atraso, naquilo que o governo apresenta como "pacote" para a emergência na habitação. Mas não há um programa - no sentido em que um programa deve ser algo com coerência e clareza e não um conjunto de ideias desconexas, contraditórias e até propiciadoras de mais iniquidade.

AHabitação foi sempre uma prioridade para nós e hoje damos mais um passo importantíssimo na sua consolidação como pilar do Estado Social."

Estas palavras de António Costa são a conclusão de um artigo no Público a 16 de fevereiro, dia do Conselho de Ministros especial sobre habitação, no qual enumera o que os seus governos já tinham feito nesta área.

Sendo verdade que os seus executivos já tinham apresentado medidas para a habitação, é incontroverso que algumas das agora anunciadas denunciam a inconsistência das anteriores, constituindo uma alteração radical de rumo.

Ainda em março de 2018, quando entrevistei a então secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho - que entrara para a nova pasta em julho de 2017 -, a propósito do lançamento da "nova política" para o setor, questionei-a sobre a possibilidade de aplicação de controlos e estabilização de rendas. A resposta foi negativa: "Controlo ou regulação de rendas por via legislativa não. (...) Estamos com um problema de preço porque há pouca oferta e a habitação está em concorrência com outras atividades; se a nossa reação for restringir ainda mais a rendibilidade do setor, a oferta diminuirá mais porque os proprietários vão optar por outra função".

Quando lhe chamei a atenção para o facto de que criar nova habitação demora muito, e de as rendas e o preço das casas estarem - já em 2018 - a subir desenfreadamente, Ana Pinho qualificou essa subida de "insustentável", garantindo: "Nunca subidas destas foram sustentáveis". E, certificando que, ao invés do sentimento implícito nas perguntas do DN, "se não acreditasse que ia a tempo não estava cá a fazer nada", sublinhou a importância de construir indicadores que permitissem "antecipar", em vez de "andar atrás do prejuízo".

Cinco anos depois, um governo com o mesmo primeiro-ministro e, agora, uma ministra da Habitação - Marina Gonçalves - propõe controlo de rendas por via legislativa, limitando a 2% o aumento na renovação do contrato.

Portugal | OS BISPOS QUE NOS PRESTAM CONTAS

Depois do relatório da Comissão Independente, "que através de 512 depoimentos, chegou a cinco mil vítimas prováveis de abuso sexual na Igreja, com uma média de idades de 11 anos", Daniel Oliveira considera que os bispos transmitiram "tímidos e burocráticos pedidos de perdão".

Daniel Oliveira* | TSF | opinião

"Talvez esperem três ave-marias, cinco padres-nossos e seis salve-rainhas como penitência pelos seus pecados. Mas não funciona assim. Os crimes dos abusadores teriam de ser respondidos na justiça se a hierarquia não tivesse passado décadas a ocultá-los, fazendo cada um saltar de paróquia em paróquia, de seminário em seminário, de escola em escola, aumentando assim o número de vítimas", defende o jornalista no seu espaço habitual de Opinião na TSF.

Os cem padres denunciados e que ainda estão no ativo "não são obrigatoriamente culpados", diz Daniel Oliveira, porque "uma denúncia não chega para isso". "Cabe à Igreja avaliar o risco e, nos casos que não seguiram para o Ministério Público, porque prescreveram, afastá-los de menores até se perceber da solidez da acusação."

Segundo o cronista, "tudo isto é o que teria de ser feito em qualquer instituição onde houvesse abusadores de menores, que são muitas".

"O lugar mais perigoso até é - já se sabe - na própria família. Só que não é nada disso que a Conferência Episcopal Portuguesa, que reúne na próxima sexta-feira, tem de debater. E digo que tem de o fazer, apesar de não ser católico, porque isto não é um assunto interno na Igreja. Assunto interno da Igreja é se mantém o celibato e insiste numa moral sexual totalmente desfasada da vida dos seus próprios fiéis. As consequências destes abusos dizem-nos respeito a todos, católicos ou não", sublinha.

A FALTA DE HONESTIDADE DOS POLÍTICOS NOS PODERES EM PORTUGAL É COMUM...

Galamba tentou 'escapar' a imposto sobre mais-valia de casa que vendeu

O ministro tentou provar várias vezes à justiça que o segundo imóvel onde reinvestiu era a sua habitação permanente, mas sem sucesso.

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, terá tentado evitar o pagamento do imposto sobre a mais-valia de uma casa, noticia a TVI/CNN esta segunda-feira, tendo vendido o imóvel pelo dobro do preço a que o comprou, meio ano depois.

Segundo a estação de televisão, que fala de um negócio de 2007 e que foi apenas conhecido em 2017 - após Galamba ter passado então a ser secretário de Estado da Energia -, o atual ministro declarou que reinvestiu a mais-valia noutro imóvel mas, quatro anos depois, as Finanças verificaram que não havia provas para considerar a segunda casa a sua habitação permanente, pedindo que o governante confirmasse dados que lhe concederiam os benefícios fiscais pretendidos.

João Galamba terá apresentado documentos, reclamou ao tribunal arbitral, chamou testemunhas para demonstrar que a habitação era, de facto, a sua casa permanente, mas as justificações não convenceram a justiça e o político teve mesmo de pagar cerca de 14.500 euros.

Entre os documentos apresentados estiveram também uma fatura de gás e uma declaração da junta de freguesia, mas, segundo a decisão citada pela TVI e pela CNN Portugal, a declaração de residência da junta foi "emitida decorridos alguns anos sobre os factos atestados".

A notícia dá ainda conta que João Galamba atualizou a morada fiscal durante o período em que garantiu ter habitado na casa em causa, mas acabou por declarar "um local diferente do prédio em causa", levando então o tribunal a recusar o reembolso fiscal ao agora ministro dos 14.500 euros.

O gabinete do ministro das Infraestruturas reagiu à TVI e apelidou o caso de "divergência" com as autoridades fiscais, defendendo a posição de Galamba.

Notícias ao Minuto | Imagem: Getty Images

Leia  em Notícias ao Minuto:

O documento que explica as medidas do Governo para a habitação. Leia aqui

CLARIFICAÇÃO DA AGÊNCIA ESPACIAL TURCA SOBRE O TREMOR DE TERRA

Durante uma antiga conferência, o Director da Agência Espacial turca, Serdar Hüseyin Yıldırım, descrevera uma arma que os Estados Unidos estavam a ultimar:

«Existem satélites militares que podem enviar bastões em liga de titânio de 10 metros a partir do espaço em direcção a qualquer alvo no mundo. Eles penetram 5 quilómetros de profundidade no solo, criando um tremor de terra com magnitude 7-8».

Ora, esse trecho do seu discurso ressurgiu no contexto do terremoto. Serdar Hüseyin Yıldırım veio então declarar agora :

«Este curto vídeo é um trecho de uma conferência que dei há muito tempo num instituto de estratégia [o Stratejik Düşünce Enstitüsü]. Eu expliquei o sistema de armas que pode apagar uma pequena cidade do mapa quando é colocado e utilizado em órbita terrestre. Não tem como função desencadear linhas de falha ou criar tremores de terra tectónicos. Por conseguinte, isso não tem nada a ver com a catástrofe de Maraş, que é um tremor de terra tectónico que ocorreu sobre uma linha de falha conhecida. Não quero que seja mal interpretado. O efeito desta arma é comparável ao impacto de um meteorito».

Escusado será dizer que se ele tivesse declarado outra coisa, a Turquia teria que se declarar em estado de guerra.

Voltairenet.org | Tradução Alva

VER VÍDEO DA CONFERÊNCIA - em Voltairenet.org

A OTAN TORNA-SE UMA COLIGAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS - na mira atacar Rússia e China

Os Ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) reuniram-se em Bruxelas para assinar uma Convenção que modifica os estatutos da Aliança.

A partir de agora, a OTAN poderá entrar em guerra fora do Artigo 5, quer dizer, sem que um de seus membros tenha sido atacado, e já não mais por unanimidade, mas por maioria. Trata-se de fazer da Organização uma « coligação (coalizão-br) de voluntários “à la carte” ». 

Na mira como alvo : a Rússia e a China.

Voltairenet.org | Tradução Alva

PROTESTOS CONTRA A GUERRA DA OTAN NA UCRÂNIA CRESCEM NA EUROPA

Protestos contra a guerra na Europa ganham força à medida que a guerra por procuração da OTAN na Ucrânia aumenta

Os europeus estão invadindo as ruas em números sem precedentes para protestar contra a guerra por procuração da OTAN na Ucrânia e contra o declínio de seus próprios padrões de vida. O Grayzone cobriu manifestações e entrevistou líderes de protesto em vários países desde o início da guerra.

Stavroula Pabst  e  Max Blumenthal* | # Traduzido em português do Brasil

Atenas, Grécia  –– Em 21 de fevereiro, vários milhares de gregos encheram as ruas de Atenas para denunciar a OTAN e os Estados Unidos após a visita de Antony Blinken à Grécia, onde o secretário de Estado dos EUA aplaudiu o país mediterrâneo por estar entre os primeiros países europeus a apoiar a Ucrânia, abrindo caminho para o “apoio à democracia”.

Foi apenas uma ação entre muitas ações de protesto em todo o continente quando o conflito por procuração da OTAN na Ucrânia se aproximava de seu primeiro aniversário. Os cidadãos europeus estão cada vez mais agitados quando seus líderes parecem decididos a estender a guerra por pelo menos mais um ano: eles aprovaram  várias rodadas de sanções  contra a Rússia,  forneceram bilhões de euros  em assistência à Ucrânia e concordaram em  treinar milhares de soldados ucranianos .

Essas ações prejudicaram os padrões de vida dos europeus médios. Embora o continente tenha evitado um colapso energético amplamente temido graças a esforços bem-sucedidos para garantir alternativas energéticas e clima excepcionalmente quente, os governos europeus já haviam se preparado para possíveis quedas de energia e apagões móveis no início deste inverno  devido  ao corte de energia russo.

À medida que a guerra aumenta, também aumentam as ações de protesto nos principais estados da OTAN, da Grécia à Grã-Bretanha, da República Tcheca à França e Espanha. A recente onda de manifestações se baseia em exibições consideráveis ​​de oposição à guerra durante o inverno em cidades de  Chișinău  a  Paris ,  de  Bruxelas  a  Tirana  e  Viena.

Na Alemanha, onde a ministra das Relações Exteriores Annalena Baerbock declarou que  “estamos em guerra com a Rússia”  em meio a relatos de que os militares dos EUA destruíram o oleoduto Nord Stream do país que o conectava ao fornecimento de gás da Rússia, também estão surgindo manifestações contra a guerra por procuração da OTAN.

A crescente onda de protestos em todo o continente parece ter  abalado os líderes europeus,  desencadeando repressão policial, denúncias demagógicas e até mesmo processos contra os líderes dos protestos por criticarem publicamente o apoio militar de seus governos à Ucrânia.

Ao contrário da grande mídia ocidental, que tratou os protestos com desprezo quando não os ignorou completamente, The Grayzone participou de vários protestos e entrevistou os ativistas trabalhistas e anti-guerra que mobilizaram seus concidadãos contra a guerra por procuração da OTAN.

Ucrânia | IDOSA VAI A JULGAMENTO POR EXPRESSAR OPINIÕES ANTI-PATRIÓTICAS

"O crime maior desta senhora terá sido afirmar publicamente que foi a Ucrânia que começou esta guerra, em 2014, contra o seu próprio povo"

Uma idosa de 65 anos, original de Energodar, região de Zaporizhzhia, e refugiada interna actualmente residente na região de Sumy, foi visitada no passado dia 7 de Fevereiro pelos serviços secretos ucranianos para ser notificada da abertura de um processo criminal por “negar a agressão da Federação Russa à Ucrânia”. O anúncio foi feito no site do procurador geral da região de Sumy.

Em causa está uma entrevista dada a uma jornalista dum canal de televisão da região de Sumy, em que a senhora expressou opiniões que não vão de encontro à narrativa oficial ucraniana – aparentemente, a única permitida hoje em dia. A entrevista não foi para o ar, mas foi depois publicada pela própria jornalista na sua conta de Instagram.

O crime maior desta senhora terá sido afirmar publicamente que foi a Ucrânia que começou esta guerra, em 2014, contra o seu próprio povo.

Na Ucrânia, mas também no Ocidente mergulhado na narrativa única que romantiza a Ucrânia como uma terra de liberdade e democracia, esta senhora será automaticamente acusada de ser uma traidora pró-russa. E isto mesmo depois de a senhora ter dito que “Eu não me interesso por política” e, ao lhe ser perguntado “a política de que país”, ter respondido: “Todas. Nem pela americana, nem pela ucraniana, nem pela russa.” 

Os comentários mais numerosos nas redes sociais são apelos à sua deportação. Uma cidadã ucraniana, civil e idosa, que cometeu o sacrilégio de expressar a opinião errada.

Aparentemente, a glória da Ucrânia tem de ser protegida de idosas reformadas.

Eis a Ucrânia da liberdade e da democracia, em que o ensino em línguas minoritárias é proibido, a classe trabalhadora é sujeita a uma nova lei laboral que a atira de volta ao século XIX, partidos que não se vergam à orientação europeísta são ilegalizados [1] e opiniões discordantes – mesmo as de idosas inofensivas – são censuradas.

Guilhotina.info

VER VÍDEO – YouTube

A GUERRA NA UCRÂNIA UM ANO DEPOIS


Desde o início da operação militar especial na Ucrânia as suas forças armadas já perderam 387 aviões; 210 helicópteros; 3228 veículos aéreos não tripulados; 405 sistemas de mísseis anti-aéreos; 8011 tanques e veículos blindados; 1044 veículos de lançamento múltiplo de sistemas de foguetes; 4205 peças de artilharia + obuses + morteiros e 8518 veículos militares especiais.

As Forças Armadas da Rússia estão a lutar contra 26 países da NATO, os que alimentam esta guerra com armamento, financiamento e também com pessoal de combate (os operadores de HIMARS são não ucranianos e além disso há milhares de mercenários estrangeiros).  Esta guerra na Ucrânia (e não da Ucrânia) já se transformou numa guerra híbrida. O seu arrastamento está a atingir um dos grandes objetivos do império estado-unidense: colocar a Europa da UE em estado de vassalagem e destruir a sua economia.  

Quanto mais durar pior será para a UE e melhor será para os monopólios estado-unidenses do complexo militar-industrial.   Mas apesar de toda a desinformação dos media corporativos, o regime ukro-nazi não está a vencer. A vitória da Rússia é inevitável, por muito que o império – desesperado – tente retardá-la.

Resistir.info – 25 Fevereiro 2022

Mais lidas da semana