segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Amputados ucranianos são fetiche para a imprensa do ocidente

A imprensa ocidental fetichiza amputados ucranianos à medida que cresce a epidemia de perda de membros

Com as forças ucranianas supostamente sofrendo um nível de amputações que lembram a Primeira Guerra Mundial, um propagandista da guerra por procuração do New York Times está transformando os amputados em símbolos sexuais e pintando seus ferimentos horríveis como “mágicos”.

Kit Klarenberg* | The Grayzone | # Traduzido em português do Brasil

Após 18 meses de devastadora guerra por procuração, a escala do esgotamento das forças armadas ucranianas é tão extensa que mesmo as principais fontes foram forçadas a admitir a cruel realidade. Em 1 de Agosto, o Wall Street Journal informou que “entre 20.000 e 50.000 ucranianos” “perderam um ou mais membros desde o início da guerra”. Além do mais, observa o veículo, “o número real pode ser maior” porque “leva tempo para registrar os pacientes após eles serem submetidos ao procedimento”.

Em comparação, cerca de 67 mil alemães e 41 mil britânicos foram submetidos a amputações durante todo o período de quatro anos da Primeira Guerra Mundial. A publicação cita o chefe de um grupo de antigos cirurgiões militares que treinam médicos militares ucranianos que afirmaram que “os cirurgiões militares ocidentais não viam lesões nesta escala desde a Segunda Guerra Mundial”.

Embora as implicações do relatório do Journal tenham sido em grande parte ignoradas pelos meios de comunicação ocidentais, pelo menos um jornalista tradicional demonstrou um grande interesse nos amputados de Kiev. O colunista do New York Times e ardente intervencionista liberal Nicholas Kristof praticamente fetichizou a desfiguração em massa de veteranos de combate ucranianos em nome da guerra do dia de Washington. 

Num artigo de opinião de 8 de julho intitulado “Eles estão prontos para lutar novamente, com pernas artificiais”, Kristof insistiu que, em vez de se ressentirem de serem usados ​​como bucha de canhão, os veteranos recém-deficientes da Ucrânia “carregam os seus tocos com orgulho”.

Citando um soldado que expressou esperança de regressar à linha da frente apesar de ter perdido três membros, Kristof enquadrou tal “coragem e resiliência” como um sinal claro de que Kiev está a vencer o conflito por procuração e irá inevitavelmente sair vitorioso sobre a Rússia.

A homenagem angustiante aos soldados ucranianos aleijados e mutilados chegou a apresentar a amputação como um meio de transar, citando a esposa de um amputado dizendo: “ele é muito sexy sem uma perna”.

Outro amputado citado no artigo afirmou que nunca ousou convidar sua cidade natal para um encontro antes de ser hospitalizado por “ferimentos de morteiro que atingiram sua perna e mutilaram seus braços”. Mas depois de sofrer ferimentos irreparáveis ​​​​e que alteraram sua vida, ele e sua namorada estão juntos desde então, afirmou o soldado deficiente.

Kristof citou o soldado da seguinte forma: “É mágico. Alguém pode ter todos os braços e pernas e ainda assim não ter sucesso no amor, mas um amputado pode conquistar um coração.”

Terremoto em Marrocos

Rahama, Peru | Cartoon Movement

Marrocos ao Minuto | Quase 2500 mortos e 2500 feridos. Números a aumentar!

No balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos o número de mortos subiu, no domingo à noite, para 2.122 e o número de feridos para 2.421.

As equipas de resgate enfrentam agora uma corrida contra o tempo para salvar sobreviventes dos escombros, três dias após o terremoto mais forte de todos os tempos no país.

Marrocos aceitou, entretanto, a ajuda "nesta fase" de apenas quatro países: Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Portugal continua em "prontidão", caso a ajuda oferecida seja requisitada.

Número de vítimas aumenta para quase 2500

Marta Amorim | Notícias ao Minuto

O último balanço aponta agora para 2497 vítimas na sequência do sismo em Marrocos.

Segundo o New York Times, o Ministério da Administração Interna marroquino atualizou o número de vítimas mortais há minutos.

Acompanhe aqui ao minuto os mais recentes desenvolvimentos sobre o terramoto em Marrocos.

Tremeliques? Em Portugal todos somos mouros e trabalhamos como mouros

Inicio de semana. Segunda-Feira 11 de Setembro, marco histórico no Chile em 1973, golpe de estado e chacinas ao desbarato recheado de crimes de ódio e contra a humanidade num estado de direito e democrático reconhecido pelo mundo. Golpe com assinatura dos EUA pelos seus jagunços criminosos da CIA. A América Latina ficou mais pobre de gente que foi chacinada naquele país. Augusto Pinochet foi o militar-general assassino que serviu que nem luva por medida às ordens e ações perpetradas em consonância pelos criminosos dos estrategas dos EUA. Assim se manteve como ditador por cerca de vinte anos para depois fugir e se abrigar em Inglaterra sob as saias da não menos conservadora-fascista Margaret Tatcher, então primeira-ministra inglesa. Passado anos ali morreu o sanguinário ditador chileno, no abrigo da pseudo-democracia tatcheriana. Sobre o que aconteceu teríamos muitos milhares de palavras a escrever. Não o faremos, mas convidamos que pesquisem. Basta acrescentar que naquele golpe em 1973 o presidente legítimo e eleito pelos chilenos, Salvador Allende foi assassinado no palácio presidencial La Muneda por bombardeamento de aviões do general assassino  Pinochet com a sugestão e luz verde dos mentores dos EUA. Era a “democracia” a funcionar. Naquele país tal como em muitos outros na América latina e no mundo. 

Fazendo um ponto de ordem regressemos à presente atualidade e ao terrível tremor de terra em Marrocos, ocorrido na passada sexta-feira à noite. Os mortos são aos milhares e os feridos em estado grave também. A contagem desses números de vitimados ainda têm muito para subir. Até aos quatro mil ou muito mais.

Não passou por estranho que o rei de Marrocos, a viver no seu palácios em Paris demorasse cerca de 20 horas para se decidir a voar para o país que diz ser o seu reino. Moamede VI, de seu título, está-se nas tintas para o seu povo e para o seu país. Já o sabíamos, assim como quem acompanha o anafado e esbanjador rei não desconhece as suas constantes estadas em Paris e no miolo dos luxos e putrefações habituais que o caracterizam. Marrocos e os marroquinos servem para ele acumular fortuna surripiada por via da exploração do país e dos plebeus. Nada mais que isso.

O Curto do Expresso dedica palavras sobre a catástrofe provocada pelo sismo e aumentada pelo reinado carrasco, pela extrema pobreza e abandono dos mais pobres dos pobres em Marrocos.

Portugal a tiritar na Calha

É sabido que o sismo e tsunami ocorrido em 1775, principalmente na região de Lisboa e arredores, teve toda a ligação com Marrocos, nesse tempo. Suas placas e falhas geológicas são como uma família que nos ameaça e que um dia nos visitarão a sério e com toda a força. Lisboa será então vítima igual ou muito superior ao ocorrido em 1775. Mas lá por isso não estamos, em Portugal, preparados para estabelecermos a efetivação das medidas que mitiguem devidamente os resultados catastróficos que serão gerados pela força da natureza. Existem algumas regras na construção de edifícios desde há cerca de três décadas, mas na realidade não existe fiscalização na construção. Obviamente que, assim sendo, não é difícil perceber que os construtores estão-se borrifando para cumprir as regras que lhes impliquem mais despesas. A ganância e o lucro é rei – tal como Moamede VI. A displicência é a mãe da catástrofe que nos virá visitar em Portugal. Os carrascos são os políticos. Todos deles, do passado e do presente. Para além dos construtores, engenheiros, arquitetos e afins. Quem não sabe isso?

Milhões dos gentios têm conhecimento, além dos da alta e tantas vezes esclavagistas da sociedade lusa. Todos confiam em Fátima ou nos partidos e correlativos políticos que preferem sem saberem bem porque razão. Talvez devido às falsas promessas e à “apregoada banha da cobra” que proferem e preferem doutamente para melhor trapacear os plebeus que exploram rodeados dos seus séquitos de grandes empresários e ultra milionários vigaristas donos disto tudo. Tal qual Moamede VI…

Afinal também somos mouros, marroquinos. Bem dizia assim o presidente do F. C. Porto, Pinto da Costa – não por isso mas sim porque ele prefere discursos e pronunciações de ódio no futebol. 

Sim. Todos somos mouros e trabalhamos que nem mouros por salários indignos, por condições de trabalho indignas, com passados, presentes e futuros de pobreza imposta, avassaladora, etc.

Vamos longos nesta abertura o do Curto do tio Balsemão Bilderberg. Haja Moamedes VI e que se lixem os tremeliques do planeta Terra!

MM | Redação PG

Éris: A subvariante que está a fazer disparar os casos de Covid em Portugal

As suas caraterísticas tornam-na mais transmissível, mas não existe ligação comprovada a um aumento do perigo

931 novos casos de Covid-19 e oito mortes: são os números que constam do último boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS), referentes ao dia 28 de agosto. No último mês, as infeções provocadas pelo vírus SARS-CoV-2 dispararam novamente, depois da Jornada Mundial da Juventude e dos festivais de Verão, voltou-se a discutir a necessidade do uso máscara, mas afinal o que se sabe sobre esta nova variante?

Responde pelo nome de Éris ou Eg.5 e, à semelhança do que tem acontecido com as últimas linhagens que mais deram nas vistas, tem uma capacidade superior de transmissão e de fuga à imunidade prévia. Apesar disto, os conselheiros da DGS têm desdramatizado o aumento de casos, recordando que a subida parece maior quando estamos em níveis muito baixos.

O que tem de diferente?

A EG.5 é uma subvariante da Ómicron. Surgiu na China, em fevereiro de 2023, e entretanto já se tornou dominante em todo o mundo. Foi batizada pelo biólogo da Universidade de Guelph, no Canadá, T. Ryan Gregory, que a estudou. E tem uma mutação no aminoácido F456L na proteína da espícula do SARS-CoV-2 (proteína da superfície do coronavírus que se liga às células humanas) em relação à sublinhagem XBB.1.9.2., de que descende.

Estas caraterísticas tornam-na mais transmissível, mas não existe ligação comprovada a um aumento do perigo. Os casos dispararam, mas as mortes não, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a classificá-la, a 9 de agosto, como de baixo risco, tal como as outras subvariantes da Ómicron.

O governo britânico manipulou a BBC e as redes sociais a propósito da Covid

O governo britânico criou uma Unidade de luta contra a desinformação (Counter disinformation unit - CDU) no início da pandemia de Covid [1]. Uma investigação parlamentar mostrou que este órgão público censurou opiniões divergentes.

A CDU é dirigida por Sarah Connolly, especialista em Direitos Humanos na Universidade de Cambridge. O seu orçamento é desconhecido, mas fala-se agora de pelo menos cinquenta funcionários aos quais é preciso juntar os de uma empresa de Inteligência Artificial subcontratada.

Segundo o Daily Telegraph de 1 de Setembro de 2023, a CDU inclui representantes dos Serviços Secretos (MI5, MI6, GCHQ) e da BBC [2].

Em violação do princípio da liberdade de expressão, esta agência fez retirar da Rede e das emissões de rádio e televisão da BBC opiniões divergentes sobre a Covid, como as do Professor Carl Heneghan, de Molly Kingsley e do Doutor Alexandre de Figueiredo a propósito de medidas relativas a menores.

Esta agência aplicou secretamente pressões nas redes sociais em geral. No entanto, ela teria encontrado dificuldades com o Twitter.

Voltairenet.org | Tradução Alva

Notas:

[1] « Counter-DisinformationUnit – open source information collection and analysis : privacy notice », Department for Science, Innovation & Technology, March 16, 2023.

[2] « Secretive Covid disinformation unit worked with security services », The Daily Telegraph, September 1st, 2023.

Página Global – O Resiliente

O Página Global esteve quase 48 horas sem capacidades de publicar com a normalidade que lhe é habitual. Resistimos e resistiremos sempre. 

É inútil atacarem-nos através de sabedorias informáticas de pseudo inteligência dos humanos a que chamamos “porcos sujos online” (mentes javardas), porque o são. Não permitiremos que nos tolham o conhecimento, as capacidades de comunicar, de denunciar processos antidemocráticos e de desinformação. Continuaremos, resilientes quanto necessário. Aqui estamos. Não desistimos. Contamos com todos os que também não desistem.

Em círculo próximo do Página Global existem os que afirmam que o título devia acrescentar a palavra – Resiliência. Talvez, parece que esse é nosso predicado. Na verdade ao longo dos anos de existência do Página Global temos conseguido ser campeões da luta contra os que o tentam apagar da net, nos enviam enxames de vírus, nos elegem como algo a abater através de manigâncias à disposição no menu da informática e de outros saberes avançados que quase tudo fazem para nos liquidar nesta janela tão comum que usamos para comunicar através de milhões ao longo dos anos de existência.

Mas não. Não nos cansamos de resistir e de tudo fazer para superar as vicissitudes que uns quantos energúmenos nos “oferecem” com o objectivo de nos silenciar e deixar de veicular opiniões e descrições que refletem e denunciam a podridão do mundo da censura, do obscurantismo, da antidemocracia e da liberdade de opinar e/ou denunciar ações, atitudes e jogos no xadrez político, económico e etc., que visam a repressão e exploração dos povos em benefícios de uns poucos que tudo fazem para dominar sociedades, países e o mundo.

Regressámos depois de mais uns quantos ataques que nos “calaram” durante algumas largas horas (quase 48). Regressaremos sempre, enquanto existirmos. Viva e resiliência.

Os nossos agradecimentos por também serem resilientes e estarem connosco. Leiam o que republicamos a seguir.

Redação PG

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