quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Portugal: "LÁ VAMOS, CANTANDO E RINDO... LEVADOS LEVADOS SIM..."

Muito bom dia e paciência com os vendedores da banha da cobra que se exibem na chamada campanha eleitoral e respetivos debates de malfeitores do Estado a Que Isto Chegou bramindo os 50 anos pós 25 de Abril ao estilo da venda de pentes para carecas ou de milongas tipo Jacinto Capelo Rego, proprietário das empresas de valorosos cetins afamados, tais como cetim rabo, cetim meto e assim sucessivamente... Paulo Portas, da AD (Aliança Democrática 2 ou 3) bolorenta e protegida em milhares de teias de aranha sabe bem disso e tem apaniguados especialistas nesses negócios. Adiante.

Sem mais palavreado basta afirmar que Portugal e os portugueses estão embrenhados nas eleições provocadas pelo justicialismo que está na moda ditatorial que veio comprovar que 50 anos de mais ou menos democracia e liberdade já Chega e que para tal é que o Chega Ventura surgiu à babuja no caneiro da extrema-direita nazi-fascista fazendo igual a Hitler, dizendo mal de tudo e de todos, atemorizando a ralé que vota e que tem por abrigo a miséria, espicaçando ódios racistas à laia do professor-doutor Salazar-Hitler cá do burgo. Agora não são os judeus que estão na berlinda, são os povos do islão e esses tais judeus quase assassinados pelo hitlerismo aprenderam seus métodos sobre milhentos cadáveres dos seus iguais, pais, mães, filhos e filhas, amigos, irmãos, família e etc e tal... Basta. Basta. A degenerescência do pós 50 anos do 25 de Abril está em marcha, primeiro muito lentamente e de pantufas agora em passo acelerado e de botas cardadas, sumptuosamente fascistas e assassinas de vidas das liberdades e da democracia de facto... Chega! Basta!

Não adianta pôr mais na escrita para totós dormentes por loas de vários Venturas. É a campanha eleitoral, os debates, as mentiras... e a mesma merda de sempre a sair pelas bocas de salafrários da política que estão a tudo fazer para que o tempo volte para trás segundo o 'hino' de um qualquer Mourão que isso cantava bem antes do tal glamoroso 25 de Abril. Adiante.

Sigam para o Curto Expresso. Por aqui não há mais pachorra para escutar esta marcha da estupidificação e engano de um povo que também não prima por memorizar a história de Portugal e repudiar o regresso aos tempos dos "levados sim" ou do "lá vamos cantando e rindo"! Apesar de esfomeados de tudo e principalmente de liberdade e de um estado de direito democrático onde imperasse a justiça por todos e para todos.

Leia o Curto. É de borla, não custa nada. Chega de sermões fúteis e inúteis para os sábios superiores de hoje. Eles é que sabem. Eles é que têm os livros que ensinam sobre como se manipulam e exploram os povos... Burros, sigam o vosso caminho para o cadafalso da vivência digna.

AV | Redação PG

A luta saiu à rua num dia assim

Raquel Moleiro, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia

Há um mês exato era só um. Um homem, 32 anos, agente da PSP do Comando Metropolitano de Lisboa colocado na Divisão de Segurança Aeroportuária, sozinho em vigília junto à escadaria da Assembleia da República, farto de muito trabalho e remuneração “indigna e injusta”. Os colegas conheciam-lhe os desabafos em textos e vídeos que viralizavam em grupos de WhatsApp e Telegram. Pedro Costa não ficou muito tempo desacompanhado. Desde o primeiro dia foram-se juntando, às dezenas, depois centenas, outros elementos da PSP, militares da GNR e membros da Guarda Prisional. A 24 de janeiro eram já 15 mil, convocados por uma plataforma de 11 sindicatos, a percorrer o centro de Lisboa até ao Parlamento, numa “manifestação histórica” de forças de segurança. No Porto repetiu-se a enchente, a 31 de janeiro.

O protesto continuou a ganhar corpo, número, espaço nacional, congregou movimentos inorgânicos, como o Movimento Zero que estava adormecido há vários meses, em muito alimentado pela aprovação pelo Governo de um suplemento de missão apenas aos inspetores da Polícia Judiciária. Diz hoje o Público que os agentes dos serviços de informações também foram aumentados e tiveram revisão de carreira. Nas redes sociais e grupos privados foram-se escalando as manifestações de desagrado. Carros patrulha inoperacionais, esquadras fechadas, menos detenções.

Em tempo de campanha eleitoral, não houve partido que não lhes desse razão. O ministro da Administração Interna tentou amainar os ânimos com uma proposta, mas só os inflamou ao apresentar um valor inferior ao alcançado pela PJ. Radicalizaram-se posições e formas de protesto. A 3 de fevereiro, dos 15 agentes destacados para o jogo Famalicão-Sporting, apenas 3 compareceram ao serviço, o que levou à suspensão da partida e de mais duas nesse fim de semana, também pela falta de efetivos. A maioria pôs baixa médica.

Mas mais do que a perturbação futebolística foi a “ameaça” às eleições legislativas que extremou os lados. “Se o Governo continuar sem dizer ou fazer nada, temo que o senhor primeiro-ministro não vá ficar em funções só até 10 de março”, admitiu Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia, recordando que “quem transporta as urnas de voto são as forças de segurança”. Por estar em causa o dever de obediência e o compromisso de missão, a IGAI abriu dois inquéritos, houve participações ao MP, iniciou-se um processo de verificação de baixas, com António Costa a apelidar de “ato grave de traição à democracia" qualquer atitude que ponha em causa o ato eleitoral. Henrique Monteiro, na sua crónica de hoje, chama-lhe “A ameaça invisível”.

Para já, as eleições parecem estar seguras. A plataforma que reúne os principais sindicatos das polícias garantiu ontem, em comunicado, que não vai boicotar as legislativas, em março. Mas não vai ficar quieta. No próximo dia 15 há vigílias nos aeroportos e portos, no dia 19 está marcada uma parada para o Terreiro do Paço, a 2 de março realiza-se um encontro nacional de polícias e está ainda em cima da mesa um protesto durante o jogo Benfica-Toulouse, para a Liga Europa, no Estádio da Luz.

Depois há os atos que fogem aos sindicatos, nascidos e engordados nas redes, por organizações pop-up, como o marcado para hoje, por iniciativa do ‘Movimento INOP’ e já apoiado e divulgado pelo ‘Movimento Zero’ - “O Movimento Inop é o Movimento Zero com outro nome”, explica-se no podcast Expresso da Manhã. Para assinalar um mês de luta, a partir das 22h, agentes e militares vão entregar voluntariamente as armas ao graduado de serviço, seguindo-se uma vigília no exterior da esquadra, posto ou unidade.

OUTRAS NOTÍCIAS

Em debate. Já foram 5, faltam 25 debates entre os cabeças de lista às eleições legislativas de dia 10 de março. Na segunda-feira, Pedro Nuno Santos (PS) defrontou Rui Rocha (IL) e Inês Sousa Real (PAN) confrontou André Ventura (Chega). Ontem, a líder do PAN regressou à arena televisiva na estreia de Paulo Raimundo (CDU)Luís Montenegro (AD) debateu com Mariana Mortágua (BE) e Ventura sentou-se frente-a-frente com a Iniciativa Liberal. Esta quarta-feira, entra em cena Rui Tavares (Livre), o último estreante, com Rui Rocha, na sua terceira presença. No site do Expresso pode ouvir em podcast todos os duelos políticos e conhecer as notas atribuídas pelos comentadores. Ontem, por exemplo, da dose tripla saíram vencedores Sousa Real (quase empate), Mortágua e Rui Rocha. Perdeu Raimundo, Montenegro e Ventura (duas derrotas em dois debates).

Sem moção. Iam ser votadas esta quarta-feira as duas moções de censura ao Governo Regional da Madeira, interpostas pelo PS e pelo Chega, para forçar a dissolução do executivo, mas foram retiradas por óbvio esvaziamento de propósito, após a demissão – já aceite - de Miguel Albuquerque. Em vez disso, arranca o processo de decisão sobre o futuro governativo do arquipélago. O representante da República para a Madeira, Irineu Barreto, começa hoje a ouvir os representantes dos nove partidos com assento parlamentar regional. A par, segue a investigação judicial que deu origem à crise política. O novelo de indícios de corrupção está a ser deslindado em três inquéritos-crime do DCIAP. Pedro Calado, ex-presidente da câmara do Funchal começou ontem a ser ouvido no campus de Justiça, em Lisboa, após 14 dias de detenção. As medidas de coação dos três detidos – o antigo autarca e dois empresários da construção – deverão ser conhecidas até ao fim da semana.

Operação Pretoriano. Também a braços com a Justiça está Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, detido pelo alegado envolvimento na intimidação de apoiantes de André Villas-Boas durante a Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, a 13 de novembro. Detido no fim de janeiro, juntamente com mais onze elementos da claque, incluindo a sua mulher, vai saber hoje, às 16h, se sai em liberdade ou se vai aguardar o julgamento em prisão preventiva como pediu ontem o Ministério Público (MP). Os restantes arguidos também conhecem à mesma hora as medidas de coação aplicadas pelo juiz de instrução criminal, Pedro Miguel Vieira.

Marcador viciado. Ainda no mundo do futebol, e da Justiça, esta quarta-feira é lida a sentença do empresário César Boaventura, acusado pelo MP de três crimes de corrupção ativa por aliciar com dinheiro três jogadores do Rio Ave e um do Marítimo para facilitarem em jogos contra o Benfica na época 2015-16. Apesar de aparecer como suposto beneficiado, o clube da Luz não foi acusado.

7 anos de lume brando. Os grandes incêndios de Pedrógão Grande ocorreram em 2017 mas só esta quarta-feira será conhecida a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra em relação às burlas e crime de prevaricação relacionados com a reconstrução das casas. Há cerca de dois anos, o ex-presidente da Câmara de Pedrógão Grande Valdemar Alves e outros 13 arguidos foram condenados, o primeiro a uma pena de sete anos de prisão efetiva, mas 12 recorreram da sentença.

A força dos tratores. A Confederação Nacional da Agricultura marcou para hoje mais uma manifestação, desta vez em Vila Real, com uma marcha lenta de tratores e outras máquinas agrícolas, em protesto por melhores rendimentos e preços justos à produção. As propostas apresentadas pelo Governo, dizem, “estão longe de responder aos problemas”.

Mais sarampo. A DGS confirma a existência de um novo caso de sarampo, um homem de 29 anos, associado a um doente identificado anteriormente, e que está clinicamente estável. Desde 11 de janeiro, foram confirmados sete casos, dois na região de Lisboa e Vale do Tejo e cinco no Norte

Global Media. Esgota-se hoje o prazo prometido para o pagamento dos salários em atraso no Grupo Global Media e há luz ao fundo do túnel. Os acionistas Marco Galinha, José Pedro Soeiro, Kevin Ho e Mendes Ferreira chegaram ontem a acordo com um grupo de investidores para vender algumas das principais marcas da Global Media - o JN, o Jogo e a TSF – e a transferência de dinheiro para os ordenados de janeiro vai avançar. O Diário de Notícias fica na pose de Marco Galinha.

Adeus ao sol. Depois de duas semanas primaveris,o tempo regressa ao seu tempo, de Inverno, com chuva e aguaceiros e descida das temperaturas. A partir de amanhã, quinta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou 13 distritos em aviso amarelo, por causa da precipitação, vento e agitação marítima. O Carnaval será frio e molhado, para azar dos corsos e dos sambistas com roupa de verão.

Lá fora

Morte em cativeiro. Pelo menos 32 dos 136 reféns capturados e ainda detidos pelo Hamas estão mortos, segundo um relatório interno das Forças de Defesa de Israel. É mais de um quinto dos israelitas ainda na mão do movimento islamita palestiniano. Ontem Marcelo Rebelo de Sousa reuniu-se com uma delegação de sete famílias de reféns luso-israelitas, as mesma que esta quarta-feira darão uma conferência de imprensa no Porto, organizada pela Embaixada de Israel em Portugal, para apelar à libertação urgente de Tzahi Idan, Omer Shem Tov, Or Levy, Tomer Achimas, Omri Miran, Idan Shtivi e Segev Calfon. Estará para breve um acordo de troca de prisioneiros e pausa prolongada dos ataques, mediado pelo Catar. Hamas propõe cessar-fogo de 135 dias. Em Gaza, desde 7 de outubro, morreram mais de 27 mil pessoas. Acompanhe aqui o conflito.

Balas para a Ucrânia. Até ao final de março, a União Europeia vai enviar para a Ucrânia 500 mil munições de artilharia. Parece muito, mas é metade do que foi prometido inicialmente. O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, diz que a escassez já se sente no terreno e está a obrigar o exército ucraniano a "tomar decisões difíceis que não deveria ter de tomar”, para que continue a fazer frente à invasão russa. Ao apoio material, Von der Leyen juntará no próximo mês mais 50 milhões de euros para o “futuro membro da EU”. Josep Borrell, o chefe da diplomacia da UE, que se encontra em Kiev, passou esta noite num abrigo devido a um ataque com mísseis à capital. As bombas e as mortes continuamA situação da central de Zaporijia é “preocupante”. Já lá vão 713 dias de guerra.

Sonho de oposição. A Comissão Central de Eleições da Rússia decide hoje se aceita a candidatura às eleições presidenciais de Boris Nadezhdine, o único candidato que se opõe diretamente ao atual Presidente russo, Vladimir Putin. O político russo apresentou mais de 200 mil assinaturas, o dobro do mínimo exigido para entrar na corrida eleitoral que decorre entre 15 e 17 de março. Porém, a comissão já divulgou terem sido constatadas irregularidades.

O rei tem cancro. Não escondeu, ocultou ou usou meias palavras. O Rei Carlos III, de Inglaterra, tem cancro e anunciou-o ao povo, em comunicado, adiantando que já iniciou “um programa de tratamentos regulares”. Vão vê-lo menos, mas não abrirá mão das atividades de Estado e da burocracia oficial. O Pedro Cordeiro explica aqui tudo o que muda com a doença do monarca britânico.

A primeira lei. A Presidência belga do Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu concordaram em avançar com uma lei contra a violência doméstica e violência contra as mulheres, o primeiro instrumento legal europeu nesse sentido. A legislação criminaliza a mutilação genital feminina, o casamento forçado, a partilha não consentida de imagens intimas e a perseguição, assédio e incitamento ao ódio ou à violência online. Estabelece também infrações específicas e penas, introduzindo circunstâncias agravantes, como a reincidência, vítimas vulneráveis ou uso de níveis extremos de violência, e obriga os estados-membros a assegurar proteção e apoio especializados.

Chile em chamas. Os violentos incêndios que afetam a região chilena de Valparaíso já fizeram 131 vítimas mortais, mas apenas foi possível identificar 35. Há ainda centenas de desaparecidos e milhares de pessoas desalojadas.

Salto espacial. Há 40 anos, um astronauta da NASA andou, pela primeira vez, solto no espaço, sem estar ligado por um cabo à nave. O engenheiro Bruce McCandless II afastou-se sozinho do vaivém Challenger graças a uma ‘armadura’ movida a nitrogénio e com controlo manual. “Pode ter sido um pequeno passo para Neil [Armstrong], mas é um grande salto para mim”, disse então McCandless.

FRASES

“Tal como muitos episódios de comédias leves, os debates também serão algo previsíveis e não alterarão substancialmente nem a narrativa dos protagonistas, nem a nossa perceção sobre a realidade. Por outro lado, ao contrário das sitcoms, este entretenimento não faz sorrir e até indispõe”
Manuel Cardoso, humorista, no Expresso.

“Estou muito contente. Foi muito difícil e agora chegou o momento”
Celeste Bigisa, uma das últimas moradoras do Bairro da Jamaica, no Seixal. O realojamento de 234 famílias termina esta quarta-feira.

“Trump está melhor equipado agora para causar estragos do que estava há quatro anos”
Alan Katz, antigo embaixador dos EUA em Portugal e democrata, em entrevista ao DN.

PODCASTS

“O combate à extrema-direita não pode ser o centro da política”. Marisa Matias, eurodeputada e duas vezes candidata à Presidência da República pelo BE, deixa críticas à tradição dos governos mais recentes serem o “bom aluno” da UE, esperando que o próximo governo reconheça a Palestina. É a terceira convidada de Sebastião Bugalho, no podcast Os Protagonistas, da SIC Notícias.

“Precisamos que os subsídios aos combustíveis fósseis acabem o mais rapidamente possível”. A desflorestação e a emissão de dióxido de carbono têm de ser travadas, mas ativistas e governos vão ter de repensar estratégias para convencer as populações a reduzirem a poluição, alerta a climatologista Ana Bastos, em entrevista ao Futuro do Futuro.

“É possível saber quando é que os preços da habitação vão começar a recuar?” O valor das casas em Portugal, entre julho e setembro de 2023, subiram 10% face ao ano anterior, mas não foi assim em todos os municípios. Lisboa e Funchal até desaceleraram, explica-se no novo episódio do Economia dia a dia.

O QUE ANDO A VER (E A LER)

Primeiro vi a reportagem multimédia, escrita pela Christiana Martins, com as fotos do Nuno Fox e os vídeos do José Cedovim Pinto e do Tiago Pereira Santos e o grafismo animado do Carlos Paes. Depois o documentário. Um e outro sobrepõem-se e completam-se para contar com todos os pormenores a história de Joana Grilo, dos 21 anos em que o seu rosto foi sendo reconstruído e das 20 cirurgias que foram precisas até que ela conseguisse agora trincar uma maçã.

Joana nasceu com síndrome de Goldenhar, uma alteração congénita que lhe alterou a formação do rosto, e que a impedia de respirar, falar, comer ou dormir sem esforço. O ano passado, uma vasta equipa multidisciplinar do Hospital de Santa Maria, liderada pelo cirurgião plástico José Guimarães Ferreira, que a acompanha desde o nascimento, e apoiada por um engenheiro civil, criou um dispositivo médico único que permitiu reconstruir e recuperar a funcionalidade da sua mandíbula anormalmente pequena, fazendo com que a jovem seja melhor compreendida ao falar, dando-lhe uma nova perspetiva de futuro, com mais autoestima e vida social.

Porque até ali foi difícil. Doeu. As crianças que se riram dela no 6º ano quando entrou no refeitório. O aprender a afastar-se quando o ambiente não é favorável. Dar um sorriso a mais quando é preciso. A mãe também a sentir o que ela sentiu, quando no supermercado uma mulher disse “que horror” ao ver a Joana ainda criança. Ou quando lhe deram os parabéns por não esconder a filha.

A recuperação de Joana incluiu a inspiração na construção de catedrais medievais, titânio e fibra de carbono, fragmentos de perónio, 20 parafusos, uma cirurgia com três equipas em simultâneo, 12 médicos e oito enfermeiros, dez horas de bloco. O resultado pode lê-lo e vê-lo aqui. Não se vai arrepender.

Este ‘Curto’ fica por aqui, que já vai longo. O resto da atualidade segue no Expresso.

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