Desde que o mundo é mundo que se afirma na sabedoria da plebe explorada, enganada e oprimida, que quem não confia não é de confiar. Exatamente por isso os plebeus, em enormíssima percentagem, não confiam nos políticos nem nas pseudo transparências democráticas sobre as riquezas desses mesmos quase autorizados galifões amigos do alheio, os que são.
Não por acaso agora é notícia de teor quase restrito que a “riqueza dos políticos estará online mas consulta será a pedido”. Não é livre preto no branco. E chamam a isso transparência? Precisam de saber quem e porquê requisita saber essas minudências do que sacam a seu belo prazer exclusivo - truques que decerto possuem “alçapões” para não revelarem a posse daquilo a que se pode chamar o “vil metal” e outros bens indevidos. Eis a democracia em que sobrevivemos em Portugal e pelo mundo. Democracia? Transparência? Assim sendo... Claro que não confiamos. Claro que estamos sempre muito desconfiados…
O pior é que, como quase sempre, paga o justo pelo pecador apesar de existirem também alguns políticos honestos. A esses podemos dizer “desculpem qualquer coisinha pás!”
Do revelado e reservado sobre a notícia passamos ao lamiré que só será viável conhecer no todo para quem pagar – no JN e noutros sites das ditas notícias. Coisas desta porca democracia que nos impingiram a partir de 25 de Abril de 1974. “Transparência opaca” é o que é. Truques e mais truques para ludibriar os papalvos plebeus que se deixam ir na onda.
AV | Redação PG
Riqueza dos políticos estará online mas consulta será a pedido
Entidade para a Transparência quer pôr plataforma na net a tempo de eleições. Associação anticorrupção pede política de dados “aberta”.
João Vasconcelos e Sousa | Jornal de Notícias
A Entidade para a Transparência está a fazer “todos os esforços” para pôr a funcionar, até às eleições legislativas, a plataforma de consulta online das declarações de rendimentos e património dos políticos e titulares de altos cargos públicos, garantiu ao JN. Já a líder da Associação Transparência e Integridade, Margarida Mano, admite que este instrumento tem “grande potencial para melhorar o escrutínio”, desde que cumpra duas condições: adote “uma política de dados aberta” e se articule com outras plataformas. Parte do registo de interesses - como as atividades profissionais - passará a estar em acesso público na net, mas os rendimentos e o património só poderão ser consultados a pedido. A solicitação pode ser feita por qualquer cidadão e a consulta será à distância.
Políticos eleitos deixam de ter de entregar, em mão, as declarações no Tribunal Constitucional
António Pedro Santos/Lusa
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