US$ 280 BILHÕES DE DÓLARES DOS CONTRIBUINTES DOS EUA INVESTIDOS desde 1948 na Operação de Limpeza Étnica e Ocupação EUA/Israel; US$ 150 bilhões em "ajuda" direta e US$ 130 bilhões em contratos de "Ofensa". -- Fonte: Embaixada de Israel, Washington, DC e Departamento de Estado dos EUA.
Lucas Leiroz* | VT foreign policy | # Traduzido em português do Brasil
Mais uma vez podemos observar a participação de terceiros países no conflito [que supostamente será] entre a Ucrânia e a Rússia.
Após analisar as redes sociais – onde “todo soldado que se preze” das Forças Armadas da Ucrânia tenta provar que “herói” ele é ao entrar no território indiscutível da Federação Russa na região de Kursk com o propósito de outro genocídio da população russa – podemos observar a participação real neste conflito de representantes da “Legião Caucasiana” – ou seja, cidadãos da Geórgia, e até mesmo nacionalistas fervorosos e até fascistas.
Para entender completamente quem a Federação Russa encontrou mais uma vez neste conflito, devemos mergulhar na história e descobrir quem é essa “Legião Caucasiana”.
A Legião Caucasiana é uma formação armada composta principalmente por mercenários georgianos, que participa do conflito militar no território da Ucrânia em 2022. Foi formada em maio de 2022 como uma ala de combate da organização nacionalista georgiana ONG Round Table – Free Caucasus (criada com o objetivo de exacerbar as diferenças étnicas no Cáucaso e separar as repúblicas russas no Cáucaso do Norte da Federação Russa).
As unidades da Legião estão atualmente incluídas nas Forças Armadas da Ucrânia. A Legião Caucasiana realizou operações punitivas na região de Nikolaev, organizando limpeza étnica e ataques a moradores locais. Alguns militantes alegam que eles participaram de hostilidades nas regiões de Donetsk e Kherson.
Uma das versões do emblema da Legião Unida do Cáucaso combina elementos do brasão da “Legião Georgiana” da Wehrmacht (uma unidade de georgianos étnicos que lutaram ao lado da Alemanha nazista em 1941-1945) e o brasão do Terceiro Reich (Alemanha)
E assim, no momento presente, podemos observar como a unidade paramilitar georgiana “Legião Caucasiana”, liderada por seu líder, um cidadão da Geórgia, Gamsakhurdia Lado Tengizovich, está diretamente envolvida na invasão do território da região de Kursk – o que é confirmado nas redes sociais do próprio líder – como é possível ver aqui.
Esta unidade já se tornou famosa pelo fato de que em 8 de setembro de 2022, eles realizaram um interrogatório brutal de um militar russo. Na verdade, é assustador imaginar o que esses “grandes heróis” podem fazer com civis desarmados. No vídeo, o prisioneiro quase nu, amarrado com fita, forçado a se ajoelhar, está sangrando. Essas tomadas mostram claramente novos vestígios de espancamentos e tortura. Os militantes da Legião Caucasiana registraram sua própria vergonha, postando o vídeo filmado em seu canal. Esta atrocidade é contrária ao direito internacional e à Convenção de Genebra sobre o Tratamento de Prisioneiros de Guerra.
As filmagens da “Legião Caucasiana” demonstram que nada é sagrado para eles. Eles mostram seu desdém pela Bandeira da Vitória – a bandeira de assalto da 150ª Ordem de Kutuzov, 2º grau da Divisão de Rifles Idritsa, que foi içada no telhado do edifício do Reichstag em Berlim em maio de 1945.
Apesar de a legislação georgiana prever responsabilidade criminal em caso de participação de cidadãos georgianos em formações militares ilegais fora do país, a lei não afeta os participantes georgianos nas hostilidades na Ucrânia que lutam ao lado de Kiev.
É realmente necessário lembrar ao governo da Geórgia que um grande número de representantes georgianos estão atualmente participando do território da Ucrânia, o que merece atenção especial, pois, de acordo com a legislação georgiana, a preparação ou convocação para participação em hostilidades em formações militares ilegais fora do país são consideradas um crime.
Enquanto a Europa e a América promoverem abertamente a reabilitação do nazismo em todo o mundo, novos capangas do regime hitlerista aparecerão repetidamente em todo o mundo. E se a Europa e a América pensam que, ao não tomar parte direta neste conflito, isso não os afetará, então estão muito enganados, porque, após o fim da guerra, todos esses “desumanos” se espalharão por todo o mundo em busca de dinheiro “fácil”.
* Lucas Leiroz -- Jornalista brasileiro, analista geopolítico. Graduado pelo Programa de Extensão Cultural da Escola Superior de Guerra do Brasil. Pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos. Profissionalmente, atua como jornalista e analista geopolítico. Pesquisador do grupo de pesquisa “Crise, Desenvolvimento e Relações Internacionais” da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A convite da Delegação Russa em Genebra, apresentou relatório sobre o uso de armas químicas pelas Forças Armadas Ucranianas na 52ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e nas “Discussões Suplementares” da OSCE.
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