Sérgio Godinho tem uma canção em que salienta "Hoje venho aqui falar de uma história que me anda a atormentar". E canta que pensa, e cisma... Pois. Mas a canção vai desembocar na verdade. Outros tempos em que a verdade existia, nanja atualmente.
Nos tempos de agora, desses tais capacitados, prevalecem as mentiras, as propagandas de enganos despejadas nos plebeus. Capacitados sim, na arte da mentira, do ilusionismo, da manipulação, da vigarice, etc.
Portugal dos pequeninos cérebros. Eis ao que chegámos. Lá voltamos nós a abordar a 'história' dos mui capacitados e dos estúpidos que nem uma porta dos de antigamente - gerações que por décadas levaram com a ditadura salazar-fascista, com a guerra colonial, com a PIDE/DGS, com as explorações empresariais, com as falcatruas desses tais abutres do empresariado que descontavam nos ordenados, com recibo, para o Fundo de Desemprego, para a Caixa de Previdência e mais o que lhes dava na gana, mas que ficavam com essas contribuições para eles refletindo-se isso posteriormente e agora nas reformas. Ladrões puros e duros. Ainda hoje existem milhares, pelos menos, que são vítimas disso mesmo e que têm reformas miseráveis. A verdade nunca foi reposta. A impunidade para os ladrões foi o prémio. Mesmo logo após 25 de Abril de 1974 essa parte foi para o arquivo do 'cagando e andando'... Agora, cismando, essa parte é assunto de lana caprina, como tantas outras vertentes da história. Perante vigaristas e ladrões o povo, os plebeus, são quem paga. Que raio de democracia é esta? Que raio de democracia e legalidade é esta?
Basta disto. Foi só um desabafo. Avante. Tratemos de Moedas e das referências desse alentejano de Beja hoje mencionado no Expresso. Ao que é lido existem grandes trafulhices na CM de Lisboa. A realidade de Lisboa não é a que Moedas, presidente da autarquia lisboeta, propaga. O 'deixa andar (mal)' é constante na capital. Lixo às toneladas por recolher, passeios pejados de ervas tipo matagal, campismo selvagem dos desgraçados sem-abrigo que inclui famílias porque não existem casas acessíveis para os plebeus que até trabalham mas que não lhes pagam ordenado digno para que aluguem uma casa, buracos e mais buracos em estradas e em passeios é o que se vê. Isso e etc., etc. A miséria escancarada só não a vê quem não a quer ver. Mas Moedas vê outras coisas, como Montenegro PM, tal como os do séquito PSD e ilhargas. Ele é unicórnios e outras touradas que tais e da mesma espécie. São senhores e donos da Fábrica da Manipulação, da Falsidade e Desonestidade Intelectual. A Deturpação e o Quer Que Se Lixe é cousa daquele séquito e do Presidente Camarário de Lisboa, chaparro de olho vivo de voz aflautada. Melhorias nos procedimentos... Pois. Era bom, mas não é enquanto Moedas estiver em Lisboa. Por favor, embrulhem-no atirem-no para Bruxelas. O que ele quer é bons tachos... mas pode ser lá fora. Longe de Lisboa e deste nosso retângulo.
Não era nosso propósito pôr tanto na escrita. Ora, agora já está. Fica para quem ler, goste ou não goste. Espelho disso é o que consta no Expresso de hoje, que pode ler tipo aperitivo. Ai aquele Moedas da geração mui capacitada! Para lerem todo o trabalho do jornalista Expresso, Vitor Matos, vão ter de pagar. Evidentemente, porque os jornalistas e os que lá trabalham têm de comer, ter casa, e mais isto e aquilo desta sociedade de consumo louco. Ah, e o Tio Balsemão também. Isso e longa vida.
Bom dia. Vejam o que se segue. Que nem sabemos como classificar... Por enquanto.
Carlos Moedas tem vereadores irregulares e decisões da Câmara Municipal de Lisboa em risco
As deliberações da Câmara podem ser nulas, assim como as
decisões da vereadora Joana Oliveira Costa sobre a Web Summit
Vítor Matos,
jornalista | Expresso
A vereação da Câmara Municipal de Lisboa (CML), presidida
por Carlos Moedas, está a funcionar ilegalmente desde maio, segundo a opinião
de dois especialistas em Direito Constitucional e Administrativo, a
interpretação da Associação Nacional de Municípios (ANMP) e de cinco autarcas
ouvidos pelo Expresso.
O problema pode ser “grave”, ao ponto de as deliberações
tomadas nos últimos seis meses nas reuniões camarárias estarem em risco, assim
como decisões da vereadora Joana Oliveira Costa, que tem o pelouro da Economia
e Inovação — o que abrange tudo o que tem a ver com a Web Summit, por exemplo —
o Espaço Público, a Fábrica dos Unicórnios ou o Mercado Abastecedor. Podem
estar em causa medidas como empréstimos até €130 milhões, apoios à Start Up
Lisboa, o aumento da taxa turística, ou a suspensão do alojamento local. A
posição de Carlos Moedas, porém, é diferente, porque a CML faz uma leitura
diferente da lei.
Artigo Exclusivo para subscritores
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