Lourdes do Rêgo | Diligente | em Timor Agora - entrevista
Bui-Lesa, um nome que ecoa na história da resistência timorense, representa a força inabalável das mulheres na luta pela independência. Desde tenra idade, enfrentou os horrores da guerra, desafiando o medo e a opressão. O seu legado é um testemunho da coragem feminina na construção da liberdade.
Ana Senhorinha Alves da Silva, conhecida como Bui-Lesa, é uma mulher destemida. Desde a adolescência, dedicou-se à luta pela independência de Timor-Leste, enfrentando os horrores da guerra com coragem inabalável. Além de combatente, desempenhou um papel essencial em funções de apoio estratégico, demonstrando a força das mulheres na resistência. A sua trajetória representa a contribuição fundamental das mulheres na busca pela liberdade e na garantia de direitos fundamentais, frequentemente negados.
Nascida a 12 de fevereiro de 1965, filha de Sebastião Alves e Miranda Olinda Alves da Silva, Bui-Lesa é a terceira de cinco irmãos, quatro mulheres e um homem.
Aos 13 anos, começou a envolver-se na luta pela independência de Timor-Leste, particularmente através da sua participação na Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN). O seu envolvimento não se limitava à educação, mas também procurava fortalecer o seu espírito de resistência pela liberdade e autodeterminação do seu país. Desde tenra idade, o seu compromisso com a causa e a determinação em contribuir para a mudança foram evidentes. A sua adesão à FRETILIN e a experiência na luta moldaram a sua compreensão da realidade política e das formas pelas quais poderia contribuir para um futuro mais justo.
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