ANGOLA PRESS
Luanda - As quotas dos Estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) são maioritariamente suportadas por Brasil e Portugal, em função do PIB Per Capita desses países ser mais elevado em relação aos outros integrantes da organização, disse hoje, em Luanda, o director do secretariado executivo, Hélder Vaz Lopes.
Em declarações à Angop, à margem da II reunião dos ministros das Finanças da CPLP, o director do secretariado executivo disse que depois daqueles Estados está Angola, também com uma contribuição significativa, seguida de Moçambique.
Informou ainda que a nível da organização há uma contribuição financeira obrigatória cuja a quota é igual para todos, isto é, em função do Produto Interno Bruto Per Capita de cada país, e outra voluntária.
Segundo Hélder Vaz Lopes , os demais Estados membros, como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste não fazem contribuições voluntárias, em função da fragilidade das suas economia e do seus recursos financeiros.
“Os critérios de contribuição, de acordo com o interlocutor, foram estabelecidos desde a criação da CPLP”.
Já no domínio das cooperação financeira, o director disse que os Estados membros da organização pretendem transformar a cooperação financeira bilateral, existente entre alguns países, numa cooperação multilateral e intercomunitária.
Afirmou que a CPLP pretende um quadro de cooperação comunitário, mas reconheceu ser um exercício que leva tempo, uma vez que o fórum de ministros deste sector só existe há dois anos e reúnem-se pela segunda vez.
“ Este exercício da cooperação bilateral entre os estados membros começou há dois anos e vai se fortalecer com o tempo”, sublinhou Hélder Lopes.
A cooperação financeira bilateral já existe entre alguns países da CPLP, excepto Angola.
A reunião de ministros das Finanças da CPLP termina hoje. A primeira foi realizada em Lisboa (Portugal) em 2009.
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