Carvalho da Silva pede novo modelo de desenvolvimento para Europa
O secretário-geral da CGTP defendeu esta terça-feira, em Atenas, que os trabalhadores e os seus sindicatos têm de exigir um novo modelo de desenvolvimento para a Europa sob pena de a União Europeia se desagregar social e politicamente.
«Este congresso realiza-se num momento muito difícil. Ou os trabalhadores e os seus sindicatos se mobilizam para exigir uma mudança de rumo, um modelo de desenvolvimento que garanta uma Europa social, ou a União Europeia caminhará para a desagregação social e política», disse Carvalho da Silva no congresso da Confederação Europeia de Sindicatos (CES).
O responsável criticou a falta de «ética e de rigor» dos governos e a forma como tratam os trabalhadores.
«Não admira que os jovens se sintam desmotivados, por isso os sindicatos têm de ir para os locais de trabalho e mobilizar os trabalhadores», disse o sindicalista perante cerca de 1.000 congressistas que estão em Atenas para aprovar a estratégia sindical da CES para os próximos quatro anos.
Manuel Carvalho da Silva lembrou aos presentes que Portugal é dos países da Europa com maior índice de precariedade laboral e com níveis salariais mais baixos.
Salientou ainda que Portugal está agora sob a pressão do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, devido ao pedido de resgate financeiro e das contrapartidas impostas.
O sindicalista considerou que as medidas de austeridade que estão a ser aplicadas, e que vão ser reforçadas, serão sinónimo de regressão económica e social.
«É possível renegociar a dívida, obter taxas de juro mais justas, apoiar as pequenas e médias empresas e a criação de emprego», afirmou.
Manuel Carvalho da Silva terminou a sua intervenção dizendo aos congressistas que os sindicatos têm o desafio de, perante a actual situação, mobilizar os trabalhadores e dar-lhes «esperança no futuro».
O 12º congresso da CES termina quinta-feira, mas Carvalho da Silva regressa esta terça-feira a Lisboa devido a compromissos sindicais e para participar na manifestação que a CGTP promove quinta-feira.
«Este congresso realiza-se num momento muito difícil. Ou os trabalhadores e os seus sindicatos se mobilizam para exigir uma mudança de rumo, um modelo de desenvolvimento que garanta uma Europa social, ou a União Europeia caminhará para a desagregação social e política», disse Carvalho da Silva no congresso da Confederação Europeia de Sindicatos (CES).
O responsável criticou a falta de «ética e de rigor» dos governos e a forma como tratam os trabalhadores.
«Não admira que os jovens se sintam desmotivados, por isso os sindicatos têm de ir para os locais de trabalho e mobilizar os trabalhadores», disse o sindicalista perante cerca de 1.000 congressistas que estão em Atenas para aprovar a estratégia sindical da CES para os próximos quatro anos.
Manuel Carvalho da Silva lembrou aos presentes que Portugal é dos países da Europa com maior índice de precariedade laboral e com níveis salariais mais baixos.
Salientou ainda que Portugal está agora sob a pressão do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, devido ao pedido de resgate financeiro e das contrapartidas impostas.
O sindicalista considerou que as medidas de austeridade que estão a ser aplicadas, e que vão ser reforçadas, serão sinónimo de regressão económica e social.
«É possível renegociar a dívida, obter taxas de juro mais justas, apoiar as pequenas e médias empresas e a criação de emprego», afirmou.
Manuel Carvalho da Silva terminou a sua intervenção dizendo aos congressistas que os sindicatos têm o desafio de, perante a actual situação, mobilizar os trabalhadores e dar-lhes «esperança no futuro».
O 12º congresso da CES termina quinta-feira, mas Carvalho da Silva regressa esta terça-feira a Lisboa devido a compromissos sindicais e para participar na manifestação que a CGTP promove quinta-feira.
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