PP – TVI 24
Autoridades venezuelanas insistem na necessidade das vítimas denunciarem estas situações
Os portugueses radicados na Venezuela são dos mais afectados pela alta insegurança que afecta o país, nomeadamente, por rapto, defendeu esta terça-feira em Caracas fonte policial, insistindo na necessidade das vítimas denunciarem estas situações, escreve a Lusa.
«A comunidade portuguesa é trabalhadora e é das mais afectadas pelos sequestros, as cifras são muito altas, é preciso que confiem e que façam a denúncia», disse o director da Divisão Nacional Anti-Extorsão e Sequestro do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc), antiga Polícia Técnica Judiciária.
Anixo Salaverría falava à Lusa à margem de uma conferência sobre como prevenir os sequestros que decorreu no Centro Português de Caracas com o apoio da Associação de Clubes Recreacionais (Recreativos) da Venezuela, na qual estiveram presentes mais de meio milhar de pessoas.
O responsável policial explicou que muitos portugueses «são comerciantes e manejam dinheiro em efectivo» o que atrai os raptores. Por isso, considerou, é importante tomar medidas preventivas e fazer perceber que face a uma situação de sequestro as vítimas devem «notificar de imediato as autoridades competentes».
O director do Cicpc sublinhou ainda que pagar por um resgate «não garante o regresso da vítima sã e salva, contribui para o delito, aumenta o risco de um novo sequestro e de expansão a toda a família, porque fortalece o delinquente e estimula-o a continuar».
«Pagar por um sequestro (resgate) acaba com a tranquilidade familiar e, por cada rapto que se paga, financiam-se mais quatro», frisou, recordando os números de telefone para onde as pessoas podem ligar para fazer a denúncia.
Quanto a números, referiu que, em 2011, ocorreram 38 sequestros de pessoas de diferentes nacionalidades, no Distrito Capital, e 156 a nível nacional, dados que, disse, representam uma descida de 40 por cento em relação a igual período do ano anterior.
O responsável policial frisou que o Cicpc trabalha para garantir a segurança aos cidadãos e fez várias recomendações aos portugueses sobre medidas a tomar para evitarem ser alvo de um sequestrado em casa, no trabalho, com crianças ou em circulação.
Explicou que os casos mais comuns de sequestro na Venezuela se classificam como «breves» e «prolongados», estes últimos com uma duração de mais de 24 horas.
No caso dos portugueses existe uma cooperação e contacto permanente do Cicpc com um oficial de ligação da Polícia Judiciária, na Embaixada de Portugal, com resultados visíveis.
Durante a conferência foram exibidos vários vídeos policiais sobre operações de resgate de portugueses e luso-descendentes, com imagens fortes, em que eram perceptíveis as condições dos locais de cativeiro e das vítimas, que em estado de choque pareciam ter a certeza do que acontecia só depois de falarem por telemóvel com os familiares.
Durante os minutos finais da sua intervenção o comissário Anixo Salaverría teve de dar resposta ao caso de um comerciante madeirense, sócio de um dos presentes na sala, que estava a ser sequestrado naquele momento e que, segundo fontes não oficiais, já se encontra em liberdade.
«A comunidade portuguesa é trabalhadora e é das mais afectadas pelos sequestros, as cifras são muito altas, é preciso que confiem e que façam a denúncia», disse o director da Divisão Nacional Anti-Extorsão e Sequestro do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc), antiga Polícia Técnica Judiciária.
Anixo Salaverría falava à Lusa à margem de uma conferência sobre como prevenir os sequestros que decorreu no Centro Português de Caracas com o apoio da Associação de Clubes Recreacionais (Recreativos) da Venezuela, na qual estiveram presentes mais de meio milhar de pessoas.
O responsável policial explicou que muitos portugueses «são comerciantes e manejam dinheiro em efectivo» o que atrai os raptores. Por isso, considerou, é importante tomar medidas preventivas e fazer perceber que face a uma situação de sequestro as vítimas devem «notificar de imediato as autoridades competentes».
O director do Cicpc sublinhou ainda que pagar por um resgate «não garante o regresso da vítima sã e salva, contribui para o delito, aumenta o risco de um novo sequestro e de expansão a toda a família, porque fortalece o delinquente e estimula-o a continuar».
«Pagar por um sequestro (resgate) acaba com a tranquilidade familiar e, por cada rapto que se paga, financiam-se mais quatro», frisou, recordando os números de telefone para onde as pessoas podem ligar para fazer a denúncia.
Quanto a números, referiu que, em 2011, ocorreram 38 sequestros de pessoas de diferentes nacionalidades, no Distrito Capital, e 156 a nível nacional, dados que, disse, representam uma descida de 40 por cento em relação a igual período do ano anterior.
O responsável policial frisou que o Cicpc trabalha para garantir a segurança aos cidadãos e fez várias recomendações aos portugueses sobre medidas a tomar para evitarem ser alvo de um sequestrado em casa, no trabalho, com crianças ou em circulação.
Explicou que os casos mais comuns de sequestro na Venezuela se classificam como «breves» e «prolongados», estes últimos com uma duração de mais de 24 horas.
No caso dos portugueses existe uma cooperação e contacto permanente do Cicpc com um oficial de ligação da Polícia Judiciária, na Embaixada de Portugal, com resultados visíveis.
Durante a conferência foram exibidos vários vídeos policiais sobre operações de resgate de portugueses e luso-descendentes, com imagens fortes, em que eram perceptíveis as condições dos locais de cativeiro e das vítimas, que em estado de choque pareciam ter a certeza do que acontecia só depois de falarem por telemóvel com os familiares.
Durante os minutos finais da sua intervenção o comissário Anixo Salaverría teve de dar resposta ao caso de um comerciante madeirense, sócio de um dos presentes na sala, que estava a ser sequestrado naquele momento e que, segundo fontes não oficiais, já se encontra em liberdade.
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