sexta-feira, 17 de junho de 2011

BANCO DE MOÇAMBIQUE ANUNCIA INTRODUÇÃO DE NOVAS NOTAS DO METICAL




PMA - LUSA

Maputo, 17 jun (Lusa) -- O Banco de Moçambique vai introduzir ainda este ano novas notas de 20, 50 e 100 meticais, dotadas de maior segurança e facilidade de identificação para deficientes visuais, anunciou o governador do banco central moçambicano, Ernesto Gove.

Falando por ocasião do Dia da Moeda Nacional, assinalado quinta-feira, Ernesto Gove afirmou que as novas notas serão à base de polímetro, um material sintético ajustado a climas húmidos, revestimento que lhes vai conferir maior segurança e durabilidade.

"Com a adoção deste tipo de substrato, esperamos reduzir significativamente os custos em que incorremos com a reposição das notas degradadas, prolongando a longevidade das notas e também cumprir com o nosso dever legal de fornecer ao público, nas melhores condições de segurança e comodidade, notas de boa qualidade e dificilmente imitáveis", afirmou o governador do Banco de Moçambique.

A substituição das três notas, explicou Ernesto Gove, deve-se ao facto de serem as que mais circulam e estarem por isso mais expostas ao desgaste.

"Relativamente às notas de 200 MT, 500 MT e 1.000 MT, elas mantêm o substrato de papel, tendo sido porém, introduzidos melhoramentos nos elementos de segurança", sublinhou o governador do Banco de Moçambique.

Apesar das mudanças que algumas notas do metical vão sofrer, os símbolos nelas inseridos não serão mexidos, segundo afirmou Ernesto Gove. Todas as notas manterão no rosto a fotografia do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, variando os respetivos versos com ilustrações de fauna.

"Permanecem os motivos das notas do metical da terceira família, mantendo-se, assim, presente a expressão dos referidos valores do nosso património histórico, cultural, económico e faunístico", disse o governador do banco central moçambicano.

A atual moeda moçambicana substituiu em 16 de junho de 1980 o escudo português, que vigorou no período colonial, e foi extinto cinco anos após a independência de Moçambique, em 1975.

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