Primeira Linha - O ex-secretário geral da NATO, Javier Solana, apresentou a passada segunda-feira ante o Conselho de Defesa Nacional a chamada Estratégia Espanhola de Seguridade, cumplindo assim o encargo de Zapatero de realizar umha análise dos interesses, os riscos e as ameaças que afetam ao Estado desde um ponto de vista global.
O texto, que num princípio estava previsto que se aprovasse no passado ano, resposta a um mandato da Lei Orgánica de Defesa Nacional e a Diretiva de Defesa Nacional e servirá para definir objetivos, assinalar as prioridades, quantificar dotaçons e planificar os esforços organizativos e orçamentários.
A reuniom, presidida polo monarca e à qual assistírom boa parte dos ministros e do Estado Maior espanhol, para além de avalar o documento apresentado por Solana criou um novo organismo com que pretendem reorganizar o aparelho repressivo num cenário em que as autoridades prevém o fim do acionar da ETA e a apariçom de novas ameaças.
Estre estas novas ameaças terroristas que identifica o documento destacam a inclusom de fenómenos tais como a insegurança económica e financeira e os fluxos migratórios, que necessitariam umha maior implicaçom das Forças Armadas e os Corpos e Forças de Segurança do Estado.
No marco da crise sistémica do capitalismo os Estados apressuram-se a afinar e aperfeiçoar os seus aparelhos repressivos perante umha mais que possível agudizaçom das contradiçons e pioramento das condiçons de vida da classe trabalhadora. No caso do Estado espanhol a habitual estratégia repressiva de baixa intensidade combina-se com medidas exemplificadoras que tem na luita obreira o seu alvo principal.
Sem comentários:
Enviar um comentário