quarta-feira, 22 de junho de 2011

PROLIFERAÇÃO DE ARMAS E DE MERCENÁRIOS NA ÁFRICA OCIDENTAL PREOCUPA CEDEAO




ÁFRICA 21, com Panapress

Um comunicado de imprensa divulgado pela Comissão da CEDEAO qualifica a situação de preocupante e repleta de graves perigos para a estabilidade da região.

Lagos – A Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exprimiu as suas preocupações após os relatórios sobre circulação ilegal de armas sofisticadas e de mercenários através das fronteiras regionais, uma situação amplamente atribuída à crise atual na Líbia e ao recente conflito na Côte d’Ivoire.

Um comunicado de imprensa divulgado segunda-feira pela Comissão da CEDEAO qualifica a situação de preocupante e repleta de graves perigos para a estabilidade da região, sobretudo países recentemente saídos de crise ou que conhecem uma agitação interna.

A Comissão da CEDEAO exortou todos os países membros a demostrar grande vigilância no controlo dos movimentos nas suas fronteiras para deter os autores de crimes e prevenir qualquer ato suscetível de contrariar a paz e a tranquilidade na região.

Defende que a situação necessita igualmente a aplicação estrita das disposições em vigor da Convenção da CEDEAO relativa às armas ligeiras e às armas de pequeno calibre, às munições e outros instrumentos relativos à cooperação inter-Estados e ao reforço dos controlos nas fronteiras.

A Comissão da CEDEAO apelou igualmente as populações da comunidade para uma maior vigilância e para relatar às autoridades competentes qualquer movimento suspeito, sobretudo de armas ou de mercenários, com vista a contribuir para a segurança das pessoas e bens no seio da comunidade.

A CEDEAO agrupa 15 Estados, nomeadamente a Nigéria, o Benin, o Togo, o Gana, a Côte d'Ivoire, o Mali, o Senegal, a Libéria, a Guiné, a Guiné-Bissau, o Níger, a Gâmbia, o Burkina Faso, Cabo Verde e a Serra Leoa.

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