PAULA TORRES DE CARVALHO - PÚBLICO
Ordem já anulou as provas
Um grupo de 13 advogados estagiários foi apanhado a consultar manuais durante o exame de acesso à segunda fase do estágio, avançou hoje o semanário "Sol". A Ordem dos Advogados anulou as provas.
O exame poderá agora ser repetido em Setembro, confirmou ao PÚBLICO o bastonário Marinho e Pinto.
Embora “absolutamente lamentável” este caso “não tem nada a ver” com o escândalo que envolveu candidatos a juízes suspeitos de terem conhecido por antecipação um dos exames do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e que levou à demissão da sua directora, considera por sua vez o presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados, Vasco Correia.
Os jovens advogados que infringiram as regras, ao “manipular bibliografia não autorizada”, são “uma minoria insignificante” dos que realizaram o exame, 13 em mais de dois mil, sublinha. Face ao sucedido, a Ordem procedeu, “como se impunha”, com a anulação da prova, explica Vasco Correia.
No caso dos juízes, Marinho e Pinto defendeu que os que foram apanhados a copiar deveriam ser “excluídos da profissão”. Quanto aos advogados tem uma posição diferente: “Não, não devem ser excluídos”, afirma ao PÚBLICO. “Os juízes vão julgar os outros, é diferente”, considera, notando que a Ordem fez o que tinha a fazer: anulou a prova.
Embora “absolutamente lamentável” este caso “não tem nada a ver” com o escândalo que envolveu candidatos a juízes suspeitos de terem conhecido por antecipação um dos exames do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e que levou à demissão da sua directora, considera por sua vez o presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados, Vasco Correia.
Os jovens advogados que infringiram as regras, ao “manipular bibliografia não autorizada”, são “uma minoria insignificante” dos que realizaram o exame, 13 em mais de dois mil, sublinha. Face ao sucedido, a Ordem procedeu, “como se impunha”, com a anulação da prova, explica Vasco Correia.
No caso dos juízes, Marinho e Pinto defendeu que os que foram apanhados a copiar deveriam ser “excluídos da profissão”. Quanto aos advogados tem uma posição diferente: “Não, não devem ser excluídos”, afirma ao PÚBLICO. “Os juízes vão julgar os outros, é diferente”, considera, notando que a Ordem fez o que tinha a fazer: anulou a prova.
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