domingo, 3 de julho de 2011

Timor-Leste: “PRESO POR TER CÃO, PRESO POR NÃO TER”




OPINIÃO DO LEITOR


"O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, declarou não estar satisfeito por serem companhias estrangeiras a gerir a construção"

Claro que os deputados da Fretilin nao podem estar contentes com isto.

Para eles era preferível entregar a companhias timorenses como aconteceu com o Pacote Referendo para depois a Fretilin gritar que o Governo esbanja dinheiro em projectos sem qualidade, porque infelizmente as companhias nacionais ainda não têm a capacidade financeira nem técnica para gerirem grandes projectos como este.

O governo contracta companhias estrangeiras para garantir uma qualidade mínima das construções, a Fretilin critica porque são estrangeiras e que de devia dar a companhias nacionais.

Quando o governo dá a companhias nacionais a Fretilin berra porque a qualidade dos projectos não justificam o dinheiro gasto. Ora, preso por ter cão, preso por não ter.

Vão mas é dar uma curva.

3 comentários:

Anónimo disse...

Então e se em vez de terminar o artigo com o "Vão mas é dar uma curva", porque não fazer reparos à necessidade de se criarem condições para as empresas timorenses conseguirem mais qualidade, através de uma boa formação profissional dos seus quadros? Porque não sugerir novas formas de financiamento exclusivas, destinadas às empresas leste-timorenses? Aí sim, eram críticas construtivas e desejadas.
Os timorenses, se qualificados como os outros, serão tão bons, como qualquer outra nacionalidade. A sua imaturidade como independentes justifica algumas coisas mas não tudo, como o facto de se lhes negar formação a fim de manter "ad eternun" a dependência dos estrangeiros.
Sejamos honestos!

Anónimo disse...

Então e se em vez de terminar o artigo com o "Vão mas é dar uma curva", porque não fazer reparos à necessidade de se criarem condições para as empresas timorenses conseguirem mais qualidade, através de uma boa formação profissional dos seus quadros? Porque não sugerir novas formas de financiamento exclusivas, destinadas às empresas leste-timorenses? Aí sim, eram críticas construtivas e desejadas.
Os timorenses, se qualificados como os outros, serão tão bons, como qualquer outra nacionalidade. A sua imaturidade como independentes justifica algumas coisas mas não tudo, como o facto de se lhes negar formação a fim de manter "ad eternun" a dependência dos estrangeiros.
Sejamos honestos!

Anónimo disse...

"Então e se em vez de terminar o artigo com o "Vão mas é dar uma curva", porque não fazer reparos à necessidade de se criarem condições para as empresas timorenses conseguirem mais qualidade, através de uma boa formação profissional dos seus quadros?"

Pois faz muito sentido a sugestao. Infelizmente isso tem vindo a ser feito mas habilidades tecnicas e profissionais e experiencia institucionail em gestao de grandes projectos nao sao coisas que acontecem de um dia para outro.

E nesse caso teriamos que adiar a electrificacao nacional para mais uns bons anos ate que as empresas timorenses ganhem as devidas condicoes.

Isto seria tambem bom para a Fretilin que tem vindo a berrar que o governo nao faz nada para resolver o problema do fornecimento de energia electrica.

Iamos parar na mesma situacao.

Preso por ter cao, preso por nao ter.

Alem do mais nao ha nada de errado em abrir concursos publicos e deixar que os processos de competicao entrem em accao.

As companhias timorenses nao estao proibidas de participar em qualquer concurso desde que satisfacam as condicoes necessarias para o concurso.

E' assim que acontece em todo o mundo.

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