O deputado Mário Viegas Carrascalão defendeu na quarta-feira, em Dili, que Timor-Leste deve precaver-se ao utilizar fundos externos para o seu desenvolvimento social e económico, de forma a evitar um buraco nas contas públicas.
Aquele político afirmou que o Governo deve definir claramente as regras para a gestão dos fundos. O vice-ministro das Finanças, Rui Hamjam, fez uma proposta ao Governo, acerca da solicitação de fundos externos por parte do Parlamento Nacional. Durante a apresentação, Rui Hamjam disse aos deputados que a medida permite ao Governo solicitar fundos a outros países, com vista ao desenvolvimento de Timor-Leste.
O deputado do PSD referiu que, antes de a proposta ser aprovada é necessário criar regras para gerir os fundos externos, bem como estratégias de pagamento, que devem ser claras para prevenir problemas com a utilização das verbas.
Na opinião de Mário Veigas Carrascalão, os membros do Governo ainda não estão preparados para lidarem com tamanha quantia: “Devemos encarar devidamente esta proposta, ou caímos num desvio das contas públicas”, referiu ainda o deputado do PSD no Parlamento.
José Teixeira, deputado da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN), é de opinião que o país precisa de gerir os seus próprios fundos de forma eficaz, antes de aceitar verbas que levam Timor-Leste ao aumento da dívida externa.
José Teixeira mostrou-se preocupado com a aprovação da proposta uma vez que, pedir empréstimo ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), é uma grande responsabilidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário