segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Angola: Problemas na concessão de vistos serão ultrapassados 'em breve' - embaixador




CORREIO DO MINHO

O embaixador de Angola em Portugal garantiu hoje que os problemas referentes à concessão de vistos entre os dois países serão ultrapassados 'em breve', estando prevista para setembro a assinatura de um 'projeto de acordo'.

Em declarações à Agência Lusa à margem de uma palestra sobre a vida do presidente de Angola, por ocasião do seu 69º. aniversário, que hoje se assinala, José Marcos Barrica afirmou que a 'comissão bilateral' esteve reunida no início deste mês para 'ultrapassar as dificuldades' na concessão de vistos, um assunto que já se arrasta há anos.

'Creio que uma resolução está para breve. Na última reunião da comissão bilateral encontraram-se, digamos assim, os pontos de estrangulamento que dificultavam a atual situação ds vistos', explicou o diplomata.

O embaixador de Angola em Portugal salientou que uma 'discussão aberta e franca' entre as duas partes nessa reunião fez com que fosse possível 'chegar a consenso'.

'Evoluímos para um projeto de acordo que se espera seja assinado em meados de setembro, dia 15 ou 16 de setembro, salvo erro', adiantou José Marcos Barrica.

'Os entendimentos a que chegámos permitem criar mais facilidades na concessão dos vistos porque de facto os constrangimentos existiam, e ainda existem, quer para os angolanos que querem vir para Portugal, quer para os portugueses que querem viajar para Angola', acrescentou.

Questionado sobre se o acordo a assinar é baseado na reciprocidade, o diplomata afirmou: 'Com certeza, tem de ser baseado na reciprocidade, tem que haver cedências das duas partes e creio que foi um bom acordo', disse.

O embaixador de Angola em Portugal ressalvou, no entanto, que a 'decisão sobre se é ou não um bom acordo cabe aos superiores hierárquicos', designadamente aos ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e das Relações Exteriores de Angola.

'São eles que vão apreciar o trabalho que os técnicos fixaram [na comissão bilateral] e decidir se o acordo é bom ou não. Mas na nossa ótica é um bom acordo que estaria em condições de ser assinado se os nossos superiores assim o entenderem', vincou Barrica.

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