i Online - Lusa
A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje ao Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio para travar a espiral de abusos aos Direitos Humanos cometidos pelas forças rebeldes contrárias ao regime de Muammar Kadhafi.
Num comunicado divulgado em Londres, a AI constata que as tropas leais ao ditador cometeram muitos excessos durante o conflito -- muitos equivalentes a crimes de guerra -- mas assegura que o mesmo foi feito pelas milícias anti-Kadhafi.
"As novas autoridades devem romper com os abusos das últimas quatro décadas e estabelecer novos modelos, com prioridade para os direitos humanos", declarou um dos diretores da Amnistia, Claudio Cordone.
Num comunicado divulgado em Londres, a AI constata que as tropas leais ao ditador cometeram muitos excessos durante o conflito -- muitos equivalentes a crimes de guerra -- mas assegura que o mesmo foi feito pelas milícias anti-Kadhafi.
"As novas autoridades devem romper com os abusos das últimas quatro décadas e estabelecer novos modelos, com prioridade para os direitos humanos", declarou um dos diretores da Amnistia, Claudio Cordone.
Cordone disse que o CNT tem a responsabilidade "de fazer as coisas de outra maneira e iniciar uma reforma urgente sobre direitos humanos".
A Amnistia apresentou hoje um relatório de mais de 100 páginas com o título "A batalha pela Líbia: assassínios, desaparecimentos e torturas", no qual documenta com exemplos no terreno os abusos cometidos por ambos os lados.
A Amnistia pediu ao CNT para investigar os abusos de ambos os lados para processar os culpados e reparar as vítimas para pôr fim a quatro décadas de opressão e violações dos direitos.
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