quinta-feira, 6 de outubro de 2011

BRASIL TEM A TERCEIRA MAIOR TAXA DE HOMICÍDIOS DA AMÉRICA DO SUL




SM – TVI24

Em 2009 foram registados quase 44 mil assassínios no Brasil, uma média de 22,7 por 100 mil habitantes.

O Brasil tem a terceira maior taxa de homicídios na América do Sul, atrás apenas da Colômbia e Venezuela, revela um ranking da Agência das Nações Unidas para a Droga e o Crime (UNODC).

Em 2009, foram registados 43.909 assassínios no Brasil, uma média de 22,7 homicídios por 100 mil habitantes. A média venezuelana foi de 49,0 assassínios por 100 mil habitantes, enquanto na Colômbia o mesmo indicador ficou em 33,4. A média de todo o continente americano é de 15,4.

No caso específico do Brasil, o estudo mostra que a taxa de assassínios média no país se manteve estável entre 1995 e 2008, embora tenha sido registada uma queda significativa em algumas cidades isoladas. O relatório ressalta ainda a diferença representativa entre as diversas regiões do país e destaca a redução observada no número de homicídios em São Paulo.

No continente africano, que lidera o ranking mundial, a Guiné Conacri vem em primeiro lugar, com uma média de 22,5 assassínios por 100 mil habitantes. Angola apresenta uma média de 19,0, Cabo Verde (11,6) e Moçambique (8,8). A média do continente africano é de 17,4.

O texto ressalta, no entanto, a pouca informação disponível sobre esses países. O ranking é realizado com base em números oficiais, de órgãos ligados ao governo, como o Ministério da Justiça, Ministério Público e a Polícia Nacional.

A Europa e a Oceânia são as regiões do mundo com menor índice, cerca de 3,5 para 100.00 habitantes, na média.

Em 2009, Portugal registou 130 assassínios, o que o representou 1,2 homicídios para cada 100.000 habitantes.

O estudo mostra que os jovens do sexo masculino estão mais expostos aos riscos de serem vítimas de homicídios intencionais enquanto as mulheres correm mais riscos de serem assassinadas por violência doméstica.

O relatório alerta para a proximidade de um «ponto de crise» em países da América Central e Caribe, cujo índice de morte por armas de fogo tem crescido de maneira alarmante.

O estudo conclui ainda que países com grandes disparidades nos níveis de rendimento apresentam uma possibilidade quatro vezes maior de serem atingidos por crimes violentos do que em sociedades equitativas.

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