JORNAL IMPRESSO
Os enfermeiros do setor público da Guiné-Bissau iniciaram hoje uma greve de três dias, exigindo o pagamento de salários em atraso, segundo os dois sindicatos da classe.
De acordo com Domingos Sami, presidente do STS (Sindicato Nacional de Técnicos da Saúde Pública) a greve é a resposta pelo silêncio do Governo que desde setembro tem vindo a anunciar e a não cumprir o pagamento de parte dos salários em atraso relativos aos anos anteriores.
“Há mais de dois meses que estamos a tentar resolver este problema com o Governo, mas já não podemos tolerar mais. Estamos em greve durante três dias”, afirmou Sami, explicando que o Governo deve aos enfermeiros cerca de 91 milhões de francos CFA (139 mil euros) em salários em atraso.
O sindicalista acusa o ministro das Finanças, José Mario Vaz de não respeitar o acordado com os sindicatos do setor da Saúde, já que o governante terá prometido que assim que tiver pago os ordenados aos funcionários públicos, relativos ao mês de setembro, a situação dos enfermeiros seria resolvida.
“O ministro das Finanças, que assinou o acordo com os sindicatos, ainda não cumpriu a sua promessa de pagar” os salários em atraso, referiu Domingos Sami para quem a greve, em Bissau, tem uma adesão de 90 por cento e de 100 por cento no resto do país.
Os grevistas dizem garantir os serviços mínimos, mas prometem voltar à paralisação laboral caso não haja uma resposta do Governo.
Fonte: Sapo Notícias / Lusa
1 comentário:
Eu acho que é a falta de responsabilidade e o comprimisso por parte do governo, pelo fato de não respeitar o acordo e o sistema de politica da saúde pública. È obvio que os governante são tratados no estrageiro, ou seja, são atendidos nos países com melhor sistema da saúde pública como por exemplo Portugal, França e o Senegal....
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