Bruxelas - A OTAN adiou sexta-feira a sua tomada decisão formal sobre o fim da sua missão na Líbia com vista a efectuar novas consultas com a ONU e o Conselho Nacional de Transição (CNT), soube hoje (quarta-feira) a AFP junto de fontes diplomáticas.
O Conselho dos embaixadores dos 28 países membros que deviam se reunir hoje após o meio dia em Bruxelas (Bélgica), foi adiado para sexta-feira, disse a porta-voz da OTAN, Oana Lungescu.
O Conselho já havia se reunido sexta-feira última para fixar, um título provisório, a 31 de Outubro no final da operação Protector unificado, sete meses após os primeiros bombardeamentos dos aviões da Aliança.
Até sexta-feira, o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, "vai continuar a consultar a ONU e o CNT", precisou Lungescu.
Por sua vez, o chefe do CNT líbio pediu a permanência da OTAN até final de ano.
A operação Protector unificado foi lançada com base nas resoluções 1970 e 1973 do Conselho de Segurança que havia imposto sanções contra o governo do coronel Muammar Kadhafi e autorizado as medidas para proteger os civis.
Vários países entre o quais a Rússia e a China, logo em seguida acusaram a OTAN por exceder o seu mandato com os ataques aéreos.
"A Rússia deseja que o Conselho de segurança debata a situação na Líbia antes da reunião da OTAN”, disse uma fonte diplomática. Moscovo havia apresentado sexta-feira um projecto de resolução visando o fim das sanções, particularmente na zona de exclusão aérea.
Os países da Aliança vão igualmente procurar elucidar os projectos do CNT, enquanto um dos responsáveis, o "ministro" do Petróleo e das Finanças Ali Tarhouni, exprimiu terça-feira o desejo de ver a OTAN " a permanecer pelo menos mais um mês".
A OTAN até o momento "não deu nenhuma resposta" ao CNT, precisou a porta-voz.
Os combates entre as forças das novas autoridades e do antigo governo foram detidas quinta-feira com a queda de Sirte e a morte de Kadhafi deposto. As novas autoridades proclamaram domingo " libertação" do país.
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