SAMPAIO JÚNIOR, Benguela – JORNAL DE ANGOLA
A agricultura está a dar um forte contributo para o bem-estar das comunidades no combate à pobreza. Na província de Benguela, centenas de jovens, com o início da época agrícola, regressam às localidades de origem para cultivar a terra, deixando para trás as cidades de Benguela, Catumbela e Lobito, onde realizam pequenas empreitadas em regime temporário em vários estabelecimentos comerciais.
“Registamos o regresso de muitos jovens que, depois de trabalharem e economizarem algum dinheiro nos grandes centros urbanos, voltam ao campo para semear milho, mandioca, batata-doce, batata rena, ananás, banana e outros tubérculos”, explicou o director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da província, Abrantes Sequesseke.
Este regresso em massa aos campos agrícolas revela o valor que as comunidades do meio rural dão à agricultura, uma vez que a maior parte dos jovens que trabalham nos centros urbanos são oriundos de famílias camponesas.
Com a forte intervenção do Executivo na agricultura, através da concessão de empréstimos bancários aos camponeses, a direcção provincial tem vindo a adoptar estratégias que atraem os jovens locais e melhoram o cultivo, através de técnicas modernas desenvolvidas por quadros formados pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), que acompanham as campanhas de produção em toda a extensão do território da província.
“A agricultura deixou de estar ameaçada, como alguns cépticos vaticinaram, prevendo a falta de financiamentos bancário, o desemprego e o empobrecimento que ia aumentar no meio rural. Isso agora é assunto do passado, com a agricultura familiar e empresarial a criar milhares de postos de trabalho no campo”, disse Abrantes Sequesseke, acrescentando que os beneficiários do microcrédito têm sabido dar uma resposta, com o aumento da produção agrícola. “O objectivo é alcançar a segurança alimentar para melhorar a qualidade de vida das populações”, frisou, realçando as enormes potencialidades agrícolas da província.A agricultura está a dar um forte contributo para o bem-estar das comunidades no combate à pobreza. Na província de Benguela, centenas de jovens, com o início da época agrícola, regressam às localidades de origem para cultivar a terra, deixando para trás as cidades de Benguela, Catumbela e Lobito, onde realizam pequenas empreitadas em regime temporário em vários estabelecimentos comerciais.
“Registamos o regresso de muitos jovens que, depois de trabalharem e economizarem algum dinheiro nos grandes centros urbanos, voltam ao campo para semear milho, mandioca, batata-doce, batata rena, ananás, banana e outros tubérculos”, explicou o director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da província, Abrantes Sequesseke.
Este regresso em massa aos campos agrícolas revela o valor que as comunidades do meio rural dão à agricultura, uma vez que a maior parte dos jovens que trabalham nos centros urbanos são oriundos de famílias camponesas.
Com a forte intervenção do Executivo na agricultura, através da concessão de empréstimos bancários aos camponeses, a direcção provincial tem vindo a adoptar estratégias que atraem os jovens locais e melhoram o cultivo, através de técnicas modernas desenvolvidas por quadros formados pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), que acompanham as campanhas de produção em toda a extensão do território da província.
“A agricultura deixou de estar ameaçada, como alguns cépticos vaticinaram, prevendo a falta de financiamentos bancário, o desemprego e o empobrecimento que ia aumentar no meio rural. Isso agora é assunto do passado, com a agricultura familiar e empresarial a criar milhares de postos de trabalho no campo”, disse Abrantes Sequesseke, acrescentando que os beneficiários do microcrédito têm sabido dar uma resposta, com o aumento da produção agrícola. “O objectivo é alcançar a segurança alimentar para melhorar a qualidade de vida das populações”, frisou, realçando as enormes potencialidades agrícolas da província.
Educação rural
“Com os conhecimentos e capacidades técnicas aperfeiçoadas individualmente, as pessoas podem desenvolver acções de âmbito comunitário, ajudando na melhoria da plantação. Essas acções compreendem actividades educativas sobre a situação local, políticas e temas nacionais relacionados com a agricultura”, explicou, acrescentando que os professores têm ajudado com informações sobre problemas locais ligados à fome e à pobreza.
“Com os conhecimentos e capacidades técnicas aperfeiçoadas individualmente, as pessoas podem desenvolver acções de âmbito comunitário, ajudando na melhoria da plantação. Essas acções compreendem actividades educativas sobre a situação local, políticas e temas nacionais relacionados com a agricultura”, explicou, acrescentando que os professores têm ajudado com informações sobre problemas locais ligados à fome e à pobreza.
“Hoje em dia, muitas pessoas entre nós não têm alimentos suficientes para viver, por isso devemos compreender a causa desse problema. Com o conhecimento das medidas adoptadas e a vontade de actuar efectivamente, podemos superar o enorme desafio de garantir a auto-suficiência alimentar a toda a população”, disse.
O director provincial considera que é importante assumir o combate à pobreza “como um desígnio nacional”, mas para isso é preciso saber o que cada instituição no terreno pode e deve fazer por esse combate.
Nesta perspectiva, o ensino agrícola deve ter em conta os interesses dos que trabalham no meio rural, promovendo a sua preparação técnica e a sua formação humana. Assim, os jovens têm, no meio rural, um dos grandes problemas resolvidos, sendo ao mesmo tempo a chave para a solução.
O governo de Benguela está a reabilitar a Estação Experimental do Alto Capaca no município do Cubal, para formar técnicos básicos agrários. A instituição vai ministrar cursos de nível médio, com a construção do Instituto Médio Agrário na província, a exemplo das existentes nas províncias da Huíla, Huambo e Kwanza-Sul.
Fuga de quadros
A fuga de quadros do sector da agricultura para a educação é um dos problemas que mais preocupa esta direcção provincial. Abrantes Sequesseke assegurou que a sua instituição já encontrou uma solução que é a de atribuir aos técnicos agrícolas um subsídio de produtividade para os manter no campo.
“Com os subsídios de produtividade vai haver alguma estabilidade entre os técnicos, uma vez que eles têm a espinhosa missão de acompanhar as famílias camponesas, dando-lhes conselhos técnicos sobre o uso de fertilizantes e tratamento da terra para ajudarem a ter colheitas satisfatórias”, explicou.
O governo da província de Benguela está, através da Direcção provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, a proceder à distribuição de vacas leiteiras nas localidades propícias à criação de gado.
Vacas leiteiras
Numa primeira fase, foram distribuídas aos criadores da comuna da Canjala 50 cabeças de gado bovino. Com esta acção, o governo provincial pretende fomentar a criação de gado bovino.
Ainda no quadro do programa de combate à pobreza, o comité de pilotagem sobre o crédito de campanha agrícola está a proceder ao acompanhamento directo dos camponeses que já se beneficiaram desta acção do governo.
“Estamos apostados na agricultura e com esse ambicioso projecto ganha a comunidade rural e a província no seu todo. Para essa empreitada estamos a contar com técnicos”, disse a concluir, Abrantes Sequesseke.
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