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Díli, 28 nov (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, impôs hoje a Medalha da Ordem ao Exército português e a Insígnia da Ordem ao Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) de Portugal, general José Luís Pinto Ramalho.
A imposição das medalhas decorreu no âmbito das celebrações do 36.º aniversário da Declaração da Independência da República Democrática de Timor-Leste, realizada no Palácio Presidencial Nicolau Lobato.
Na condecoração, o Presidente timorense destacou a "colaboração do general José Luís Pinto Ramalho com as autoridades políticas e militares do país, de forma digna, consciente e com elevadíssima dedicação e zelo, em atividades de cooperação técnico-militar e de índole científica e cultural" para o progresso das forças de defesa timorenses.
A Ordem de Timor-Leste foi criada em 2009 para demonstrar o reconhecimento por quem tenha contribuído significativamente em benefício do país, dos timorenses, ou da humanidade.
O Exército português integrou a missão da ONU para Timor-Leste entre 2000 e 2004.
Em 2000, o Exército português começou também a formação de militares, projeto que deu depois início à cooperação técnico-militar entre os dois países.
O apoio do Exército ao desenvolvimento das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) tem sido assegurado no âmbito da Cooperação Militar nas diferentes vertentes da formação.
O Exército já formou em Timor-Leste 3.063 militares.
No início do próximo ano, 12 militares timorenses vão participar na missão portuguesa que vai ser destacada para a missão da ONU no Líbano.
O general José Luís Pinto Ramalho chegou no domingo a Díli e durante a sua estada, que termina na quinta-feira, vai reunir-se com o bispo Basílio do Nascimento, em Baucau, e participar numa palestra dedicada ao tema "Política de Segurança e Defesa: os dilemas de um pequeno país.
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