Agência Financeira - RL
Este domingo será a vez do responsável pelo maior partido da oposição se reunir com o Presidente. Papandreou convoca Conselho de Ministros extraordinário.
Os líderes políticos gregos continuam este domingo as consultas para formar um Executivo de maioria suficiente para executar o novo programa de resgate financeiro ao país até a realização de eleições.
O presidente da República, Carolos Papulias, reúne-se às 13H00 (11H00 em Lisboa)com Antonis Samaras, líder do partido Nova Democracia que, com 85 assentos parlamentares em 300, é a segunda maior força da oposição.
No sábado, o chefe de Estado recebeu o primeiro-ministro, George Papandreou, que após o encontro começou de imediato em contactos para a formaçao do novo Executivo.
Papandreou convocou para esta tarde uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros. A reunião foi anunciada no sábado à noite quando ficou claro que Papandreou está a enfrentar uma forte resistência da oposição, exigindo a sua renúncia antes de aceitar uma aliança para formar um Governo de transição, assim como eleições antecipadas o mais rapidamente possível.
Neste contexto, analistas políticos acreditam que Papandreou possa mesmo pedir a demissão, dado que o próprio primeiro-ministro já deu a entender que está disposto a ceder o poder, depois de ter sobrevivido à votação da moção de confiança na sexta-feira.
Espera-se uma demissão nesta segunda-feira, segundo disse à agência Lusa fonte governamental em Atenas, podendo ainda Papandreou conduzir as negociações para que o actual ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, assuma o cargo de primeiro-ministro.
O líder da oposição, Samaras, tem sido das principais forças de bloqueio ao rejeitar a proposta de criar um Governo provisório (previsivelmente até Fevereiro) com a participação de todas as forças políticas para dar amplo apoio às medidas de austeridade impopulares que o país deve cumprir para continuar a obter assistência externa no quadro do acordo alcançado na cimeira europeia, no final de Outubro.
Estas medidas incluem o perdão de 50 por cento da dívida soberana do país e um segundo pacote de ajuda financeira.
Samaras defende um Governo formado por técnicos e sem Papandreou, que aprove de imediato estes acordos e convoque eleições antecipadas para o dia 4 de Dezembro.
Segundo a imprensa grega, tanto o Movimento Socialista Pan-Helénico (PASOK), de Papandreou, como a Nova Democracia, de Antonis Samaras, estão a estudar pontos de convergência na tentativa de chegar a um compromisso para evitar um vazio de poder nos próximos meses.
«Temos pela frente sete semanas [para cumprir as obrigações] e nem um minuto a perder», disse o porta-voz do actual Governo, Mosialos Ilias, num comunicado divulgado sábado, depois de saber da rejeição da oposição à proposta inicial do primeiro-ministro.
A nota recorda também que o Orçamento do Estado para 2012 «deve ser aprovado antes de 22 de Dezembro e a sexta tranche de 8.000 milhões de euros [ainda referente ao acordo de 2010] deve ser recebida até 15 de Dezembro».
Sem precisar qual a posição do PASOK, Mosialos insistiu que o Governo de unidade nacional deve ter um mandato até Fevereiro.
«Até finais de 2011 devem estar concluídas as negociações sobre a participação dos bancos no novo resgate à Grécia, para que os parceiros europeus entreguem à Grécia cerca de 80.000 milhões no início de 2012 para o país cobrir as suas obrigações».
Assim, considerou o porta-voz do Governo grego, «nada pode ser exposto a dúvida» ou «adiado», já que isso seria «perigoso» para o país.
O presidente da República, Carolos Papulias, reúne-se às 13H00 (11H00 em Lisboa)com Antonis Samaras, líder do partido Nova Democracia que, com 85 assentos parlamentares em 300, é a segunda maior força da oposição.
No sábado, o chefe de Estado recebeu o primeiro-ministro, George Papandreou, que após o encontro começou de imediato em contactos para a formaçao do novo Executivo.
Papandreou convocou para esta tarde uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros. A reunião foi anunciada no sábado à noite quando ficou claro que Papandreou está a enfrentar uma forte resistência da oposição, exigindo a sua renúncia antes de aceitar uma aliança para formar um Governo de transição, assim como eleições antecipadas o mais rapidamente possível.
Neste contexto, analistas políticos acreditam que Papandreou possa mesmo pedir a demissão, dado que o próprio primeiro-ministro já deu a entender que está disposto a ceder o poder, depois de ter sobrevivido à votação da moção de confiança na sexta-feira.
Espera-se uma demissão nesta segunda-feira, segundo disse à agência Lusa fonte governamental em Atenas, podendo ainda Papandreou conduzir as negociações para que o actual ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, assuma o cargo de primeiro-ministro.
O líder da oposição, Samaras, tem sido das principais forças de bloqueio ao rejeitar a proposta de criar um Governo provisório (previsivelmente até Fevereiro) com a participação de todas as forças políticas para dar amplo apoio às medidas de austeridade impopulares que o país deve cumprir para continuar a obter assistência externa no quadro do acordo alcançado na cimeira europeia, no final de Outubro.
Estas medidas incluem o perdão de 50 por cento da dívida soberana do país e um segundo pacote de ajuda financeira.
Samaras defende um Governo formado por técnicos e sem Papandreou, que aprove de imediato estes acordos e convoque eleições antecipadas para o dia 4 de Dezembro.
Segundo a imprensa grega, tanto o Movimento Socialista Pan-Helénico (PASOK), de Papandreou, como a Nova Democracia, de Antonis Samaras, estão a estudar pontos de convergência na tentativa de chegar a um compromisso para evitar um vazio de poder nos próximos meses.
«Temos pela frente sete semanas [para cumprir as obrigações] e nem um minuto a perder», disse o porta-voz do actual Governo, Mosialos Ilias, num comunicado divulgado sábado, depois de saber da rejeição da oposição à proposta inicial do primeiro-ministro.
A nota recorda também que o Orçamento do Estado para 2012 «deve ser aprovado antes de 22 de Dezembro e a sexta tranche de 8.000 milhões de euros [ainda referente ao acordo de 2010] deve ser recebida até 15 de Dezembro».
Sem precisar qual a posição do PASOK, Mosialos insistiu que o Governo de unidade nacional deve ter um mandato até Fevereiro.
«Até finais de 2011 devem estar concluídas as negociações sobre a participação dos bancos no novo resgate à Grécia, para que os parceiros europeus entreguem à Grécia cerca de 80.000 milhões no início de 2012 para o país cobrir as suas obrigações».
Assim, considerou o porta-voz do Governo grego, «nada pode ser exposto a dúvida» ou «adiado», já que isso seria «perigoso» para o país.
Sem comentários:
Enviar um comentário