RTP
Os secretários-gerais da CGTP e da UGT estiveram esta quarta-feira no Ministério da Economia para oficializar o pré-aviso de greve geral, um gesto simbólico do “claríssimo descontentamento” que as centrais sindicais consideram ser visível no país. Confiante quanto à “grande disponibilidade dos trabalhadores” para aderirem à paralisação de 24 de novembro, Carvalho da Silva antecipou uma “ação combativa” contra a “exploração” laboral. João Proença advertiu contra “qualquer tipo de requisição civil”.
Para os dirigentes da CGTP e da UGT, “há um claríssimo descontentamento por medidas que constam do Orçamento do Estado para 2012” e que “são lesivas de todos os trabalhadores e pensionistas”. E é por isso que ambas as centrais sindicais esperam uma adesão em massa à greve geral marcada para o próximo dia 24 de Novembro.
“Temos a certeza de que há uma grande disponibilidade dos trabalhadores para cumprirem tudo o que são as suas obrigações na greve. Vão cumprir”, afirmou o secretário-geral da Intersindical após a entrega do pré-aviso de greve geral ao Ministério da Economia.
Para deixar, em seguida, um recado ao Governo: “Queremos ter confiança em que não haja tontarias da parte de nenhum governante, nem de nenhuma outra entidade que possa perturbar a greve”.
A expetativa do dirigente sindical é de que a paralisação seja “dinâmica” e “de luta”, mas igualmente de “construção de confiança no futuro”. Algo que se faz “pela responsabilização”.
“É uma greve pacífica no sentido da interpretação dos direitos democráticos, mas será naturalmente uma ação de luta forte, uma ação combativa como tem que ser uma greve”, anteviu Carvalho da Silva.
“Desregulamentação laboral”
Para deixar, em seguida, um recado ao Governo: “Queremos ter confiança em que não haja tontarias da parte de nenhum governante, nem de nenhuma outra entidade que possa perturbar a greve”.
A expetativa do dirigente sindical é de que a paralisação seja “dinâmica” e “de luta”, mas igualmente de “construção de confiança no futuro”. Algo que se faz “pela responsabilização”.
“É uma greve pacífica no sentido da interpretação dos direitos democráticos, mas será naturalmente uma ação de luta forte, uma ação combativa como tem que ser uma greve”, anteviu Carvalho da Silva.
“Desregulamentação laboral”
Por seu turno, o secretário-geral da UGT descreveu também a greve como uma forma de luta contra as “inaceitáveis políticas de desregulamentação laboral”. Uma receita, sustentou, que tem empurrado o país para a recessão económica e o agravamento do desemprego. João Proença afirmou ainda que “seria totalmente anómalo se houvesse qualquer tipo de requisição civil numa greve geral”: “Porque aí seria uma violação da Constituição”.
“Aliás, uma requisição civil, para além de merecer, com certeza, o repúdio de todos os portugueses, mereceria a não aceitação pelo Presidente da República, estamos certos”, acrescentou o responsável, sem deixar de admitir que “há sempre alguns pequenos problemas”. “Mas de facto pudemos registar que, no ano passado, a greve correu sem incidentes. E com certeza que este ano também vai correr”, rematou.
A corroborar a leitura de João Proença, Carvalho da Silva insistiu na ideia de que, “com estas políticas, o que nos vai acontecer é que daqui a um ano deveremos mais do que agora e estaremos muito mais pobres”. “É necessária uma discussão muito séria que coloque os portugueses na situação concreta em que vivem, mas para partirem daqui para outras saídas”, defendeu.
“Aliás, uma requisição civil, para além de merecer, com certeza, o repúdio de todos os portugueses, mereceria a não aceitação pelo Presidente da República, estamos certos”, acrescentou o responsável, sem deixar de admitir que “há sempre alguns pequenos problemas”. “Mas de facto pudemos registar que, no ano passado, a greve correu sem incidentes. E com certeza que este ano também vai correr”, rematou.
A corroborar a leitura de João Proença, Carvalho da Silva insistiu na ideia de que, “com estas políticas, o que nos vai acontecer é que daqui a um ano deveremos mais do que agora e estaremos muito mais pobres”. “É necessária uma discussão muito séria que coloque os portugueses na situação concreta em que vivem, mas para partirem daqui para outras saídas”, defendeu.
TAP acautela efeitos da greve
No dia em que o gabinete de Álvaro Santos Pereira recebeu o pré-aviso de greve geral, a TAP começou a tomar as primeiras medidas preventivas, deixando de aceitar reservas para essa data.
"Pensando nos seus passageiros, a TAP decidiu, desde já, não aceitar mais reservas para o dia 24 e facilitar a transferência para outros dias a passageiros que tenham reservas confirmadas para essa data", anunciou a transportadora em comunicado.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC), que representa os tripulantes de cabina, e a Comissão de Trabalhadores da NAV já anunciaram oficialmente a sua adesão à greve. Mesmo que outros setores da empresa não o façam, os trabalhadores representados por estas duas estruturas são suficientes para causar transtornos nas operações.
"Pensando nos seus passageiros, a TAP decidiu, desde já, não aceitar mais reservas para o dia 24 e facilitar a transferência para outros dias a passageiros que tenham reservas confirmadas para essa data", anunciou a transportadora em comunicado.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC), que representa os tripulantes de cabina, e a Comissão de Trabalhadores da NAV já anunciaram oficialmente a sua adesão à greve. Mesmo que outros setores da empresa não o façam, os trabalhadores representados por estas duas estruturas são suficientes para causar transtornos nas operações.
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