Pedro Crisóstomo – Público
Ligações de Lisboa e Porto só até meio da tarde
As primeiras perturbações provocadas pela greve na CP, na sexta-feira, vão começar logo pela manhã nos comboios de longo curso, com supressões e atrasos nos Intercidades e Alfa Pendular. A partir das 16h, já não haverá urbanos do Porto e Lisboa a circular, prevê a transportadora. A manhã de sábado ainda é dia de perturbações.
As razões para esta greve são as mesmas, no caso dos maquinistas, da paralisação parcial nos transportes (comboios, autocarros, metro e barcos) a que aderiram na terça-feira. Contestam os cortes salariais, as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e reivindicam que sejam cumpridos os acordos de empresa em vigor.
Os maquinistas da CP e CP Carga vão estar em greve entre as 17h e as 20h30, mas os efeitos vão sentir-se muito antes da paralisação parcial de três horas e meia, tanto nas ligações de longo curso, como nas regionais e urbanas.
Os comboios Intercidades e Alfa Pendular podem sofrer atrasos ou ser suprimidos logo da parte da manhã, o que não é o caso das composições urbanas do Porto e de Lisboa, que devem circular com normalidade até cerca das 16h. Nalguns casos, a CP prevê que as perturbações comecem a partir das 13h30, intensificando-se a partir daí os comboios que deixam de circular.
A partir das 16h deixam de circular comboios e as supressões ou atrasos vão continuar pela noite dentro e na manhã de sábado, adiantou a porta-voz da CP, Ana Portela.
Qualquer maquinista com uma escala de trabalho que coincide em algum momento período de greve entre as 17h e as 20h30 é afectado pelo pré-aviso dos trabalhadores, alargando o perímetro em que os trabalhadores estão em paralisação, já que os seus turnos podem começar antes ou terminar depois daquelas horas.
A CP não calcula quantos passageiros poderão ser afectados pela paralisação, que, na prática, dura da manhã de sexta-feira e se pode prolongar mesmo em alguns casos até à tarde de sábado, admite Ana Portela. Num dia útil, a CP transporta, em média, 444.031 passageiros, dos quais mais de 315 mil nas ligações urbanas de Lisboa.
Meses de greves custaram 5,5 milhões de euros
Os maquinistas da CP e CP Carga vão estar em greve entre as 17h e as 20h30, mas os efeitos vão sentir-se muito antes da paralisação parcial de três horas e meia, tanto nas ligações de longo curso, como nas regionais e urbanas.
Os comboios Intercidades e Alfa Pendular podem sofrer atrasos ou ser suprimidos logo da parte da manhã, o que não é o caso das composições urbanas do Porto e de Lisboa, que devem circular com normalidade até cerca das 16h. Nalguns casos, a CP prevê que as perturbações comecem a partir das 13h30, intensificando-se a partir daí os comboios que deixam de circular.
A partir das 16h deixam de circular comboios e as supressões ou atrasos vão continuar pela noite dentro e na manhã de sábado, adiantou a porta-voz da CP, Ana Portela.
Qualquer maquinista com uma escala de trabalho que coincide em algum momento período de greve entre as 17h e as 20h30 é afectado pelo pré-aviso dos trabalhadores, alargando o perímetro em que os trabalhadores estão em paralisação, já que os seus turnos podem começar antes ou terminar depois daquelas horas.
A CP não calcula quantos passageiros poderão ser afectados pela paralisação, que, na prática, dura da manhã de sexta-feira e se pode prolongar mesmo em alguns casos até à tarde de sábado, admite Ana Portela. Num dia útil, a CP transporta, em média, 444.031 passageiros, dos quais mais de 315 mil nas ligações urbanas de Lisboa.
Meses de greves custaram 5,5 milhões de euros
As greves (totais e parciais) que os trabalhadores do universo CP prolongaram entre Fevereiro e Junho custaram à transportadora mais de dois milhões de euros em passageiros e 3,5 milhões no transporte de mercadorias, confirmou Ana Portela.
Ao fim de cinco meses de braço-de-ferro entre os trabalhadores e a administração, as partes chegaram a acordo para serem retomados os chamados Acordos de Empresa, que, com a entrada em vigor em Janeiro deste ano, deixavam de ter validade no que toca às regras para o pagamento de horas extraordinários aos funcionários nas horas extra, dias de feriado e de descanso.
Nos primeiros seis meses do ano, a CP registou prejuízos de 48 milhões de euros, mais 3% do que no primeiro semestre de 2010.
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