Diogo Cavaleiro – Jornal de Negócios
Sindicato dos jornalistas diz que estudo sobre serviço público é peça "inútil e ofensiva". Entidade presidida por Alfredo Maia alerta para ideia "extraordinariamente perigosa" para a democracia nas conclusões do grupo de trabalho que pretendia definir conceito de serviço público.
O sindicato dos jornalistas anunciou hoje que disponibiliza patrocínio judicial a todos os seus associados que se sintam ofendidos pelas conclusões do grupo de trabalho liderado por João Duque.
Os jornalistas "merecem e exigem uma retractação e um pedido de desculpas público por parte dos signatários do documento que não tiveram pejo de atentar contra o seu bom nome profissional", indica um comunicado do sindicato em resposta às considerações ontem anunciadas pelo grupo de trabalho responsável pela definição do conceito de serviço público da comunicação social.
Caso esse pedido de desculpas não aconteça, a entidade presidida por Alfredo Maia indica que os jornalistas podem "recorrer a outras instâncias para verem a ofensa reparada". E é aí que o sindicato dos jornalistas disponibiliza a ajuda para as acções judiciais.
O referido grupo de trabalho apresentou ontem as suas conclusões, entre as quais se defende o fim da RTP Informação, RTP Açores e RTP Madeira ou a extinção da Entidade Reguladora da Comunicação Social.
Grupo tem ideia "extraordinariamente perigosa" para democracia
"Inútil, ofensiva e perigosa". É com estes três adjectivos que o sindicato dos jornalistas classifica as conclusões do grupo em que participou, além de João Duque, José Manuel Fernandes, Eduardo Cintra Torres ou Manuel José Damásio.
"O documento fica muito longe de constituir uma reflexão aprofundada e fundamentada sobre os serviços públicos de rádio, televisão e de agência", considera o sindicato, dizendo, assim, que o grupo não cumpriu a sua finalidade.
"[O grupo] limita-se a fazer uma suspeita baseada em conjecturas pessoais ou actos ocasionais que servem para lançar (...) o labéu da ignomínia ética sobre os jornalistas que trabalham na RTP e na Lusa", acusa o sindicato falando sobre as acusações de instrumentalização política indicadas no estudo.
O sindicato presidido por Alfredo Maia critica ainda a proposta do grupo de uma informação reduzida a "noticiários curtos". "É mesmo uma ideia extraordinariamente perigosa para a democracia", alerta a entidade.
O comunicado assinado pela direcção da entidade assinala que o objectivo do grupo é converter o departamento de informação do operador público numa "repartição de propaganda" e de "simplificação" ou "silenciamento" de realidades incómodas para o poder.
Os jornalistas "merecem e exigem uma retractação e um pedido de desculpas público por parte dos signatários do documento que não tiveram pejo de atentar contra o seu bom nome profissional", indica um comunicado do sindicato em resposta às considerações ontem anunciadas pelo grupo de trabalho responsável pela definição do conceito de serviço público da comunicação social.
Caso esse pedido de desculpas não aconteça, a entidade presidida por Alfredo Maia indica que os jornalistas podem "recorrer a outras instâncias para verem a ofensa reparada". E é aí que o sindicato dos jornalistas disponibiliza a ajuda para as acções judiciais.
O referido grupo de trabalho apresentou ontem as suas conclusões, entre as quais se defende o fim da RTP Informação, RTP Açores e RTP Madeira ou a extinção da Entidade Reguladora da Comunicação Social.
Grupo tem ideia "extraordinariamente perigosa" para democracia
"Inútil, ofensiva e perigosa". É com estes três adjectivos que o sindicato dos jornalistas classifica as conclusões do grupo em que participou, além de João Duque, José Manuel Fernandes, Eduardo Cintra Torres ou Manuel José Damásio.
"O documento fica muito longe de constituir uma reflexão aprofundada e fundamentada sobre os serviços públicos de rádio, televisão e de agência", considera o sindicato, dizendo, assim, que o grupo não cumpriu a sua finalidade.
"[O grupo] limita-se a fazer uma suspeita baseada em conjecturas pessoais ou actos ocasionais que servem para lançar (...) o labéu da ignomínia ética sobre os jornalistas que trabalham na RTP e na Lusa", acusa o sindicato falando sobre as acusações de instrumentalização política indicadas no estudo.
O sindicato presidido por Alfredo Maia critica ainda a proposta do grupo de uma informação reduzida a "noticiários curtos". "É mesmo uma ideia extraordinariamente perigosa para a democracia", alerta a entidade.
O comunicado assinado pela direcção da entidade assinala que o objectivo do grupo é converter o departamento de informação do operador público numa "repartição de propaganda" e de "simplificação" ou "silenciamento" de realidades incómodas para o poder.
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