ANGOLA PRESS
Luanda – A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, apelou hoje, quarta-feira, em Luanda, à união da classe jornalística, tendo em conta o seu papel decisivo na transformação das mentalidades e por jogar transcendental acção no desenvolvimento da sociedade.
De acordo com a ministra, que discursava no acto de cumprimentos de fim de ano do sector da Comunicação Social, os jornalistas devem servir de modelo, pois a mensagem tem maior credibilidade quando o mensageiro é credível.
“A classe jornalística, pelo seu papel decisivo na transformação das mentalidades, deve servir de modelo, pois a mensagem tem maior credibilidade quando o mensageiro é credível,” disse a governante.
Acrescentou que o país ganhará bastante se todos estiveram comungando um único objectivo, o de desenvolvimento, com base na unidade nacional.
“O nosso país só ocupará o seu verdadeiro lugar no contexto das nações se todos os angolanos de Cabinda ao Cunene e na diáspora estiverem unidos em torno do mesmo hino e da mesma bandeira, independentemente das diferenças religiosas, culturais, regionais, étnicas e outras”, disse, parafraseando que a comunicação social desempenha um importante papel para a consumação destes intentos.
Disse que a imprensa tem assumido um transversal papel, assumindo-se na principal divulgadora dos feitos da paz, entre elas a chegada do comboio, por exemplo, às terras do planalto central, a entrega de casas aos cidadãos nas novas centralidades urbanas, bem como outras experiências de amadurecimento da democracia no país.
“Com a aprovação do pacote eleitoral, a comunicação social deu a conhecer aos cidadãos o alcance deste passo político. Quando houve cheias e calamidades em algumas zonas do país milhares de angolanos foram resgatados graças à informação veiculada pela comunicação social”, reforçou.
Acrescentou que a classe se fez também participativa na divulgação de factos relacionados com a conquista, por exemplo, de títulos internacionais no desporto, bem como no campo da beleza feminina, com a eleição da angolana Leila Lopes a miss universo.
“É fundamental que nós, os fazedores de comunicação, tenhamos consciência do forte papel social que representamos na vida do nosso país, procurando dar sempre a informação mais verosímil aos milhões de cidadãos que diariamente participam na vida da nação através de nós”, disse a titular da Comunicação Social.
Presenciaram a sessão o vice-ministro da Comunicação Social, Miguel de Carvalho “Wadijimbi”, o director nacional de informação, José Luís de Matos, PCA e administradores dos órgãos de informação públicos, profissionais do sector, funcionários e convidados.
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