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Macau, China, 01 dez (Lusa) - Macau mantém-se este ano na 46.ª posição no Índice de Percepção da Corrupção divulgado hoje pela Transparência Internacional no quadro de 183 países e territórios, enquanto Hong Kong subiu um degrau ao posicionar-se no 12.º posto do 'ranking'.
A estagnação relativamente à pontuação alcançada em 2010 - subiu apenas uma décima de 5.0 para 5.1 numa escala em que 10 significa livre de corrupção e zero altamente corrupto - evidencia a falta de progressos na forma como o território é visto em matéria de corrupção.
Desde 2006, altura em que Macau foi incluído pela primeira vez no relatório da Transparência Internacional, a 46.ª posição foi o pior resultado de sempre.
Este ano foram analisadas 183 juridisções contra 178 em 2010.
No ano passado, o território perdeu três posições face a 2009, ano em que granjeou o 43.º posto no índice da perceção da corrupção, o mesmo que obteve em 2008, ano em que sofreu o maior revés ao cair do 34.º lugar conquistado em 2007.
Em 2006 - ano que marcou a entrada do território no relatório da Transparência Internacional - Macau estava classificada no 26.º posto da tabela.
No 'ranking' da Ásia-Pacífico, Macau surge no décimo lugar, ao passo que Hong Kong em quarto.
A Hong Kong foi atribuída uma pontuação de 8.4 - tal como no ano passado - e o 12.º posto (em 2010, ficou em 13.º), integrando, por isso, o grupo dos 15 países e territórios do mundo onde a perceção da corrupção é menor e onde se encontra pelo menos desde 2006.
Ao contrário de Macau, a antiga colónia britânica tem escalado aos poucos a tabela da Transparência Internacional, tendo deixando para trás o 15.º lugar atingido em 2006. A única exceção verificou-se na viragem de 2009 para 2010, altura em que caiu uma posição, apesar de ter melhorado a pontuação.
Afastada das duas Regiões Administrativas Especiais está a China que, apesar de ter subido três lugares no Índice de Perceção da Corrupção de 2011, ficou em 75.º.
Cerca de dois terços dos países e territórios analisados em todo o mundo obtiveram nota negativa.
Em 'ex-aequo' no fim da tabela elaborada pela Transparência Internacional figuram a Somália e a Coreia do Norte, com uma pontuação de 1.1, seguindo-se Birmânia (Myanmar) e Afeganistão, ambos com uma pontuação de 1.5.
Já a liderar o 'ranking' este ano está a Nova Zelândia (9.5 pontos), que trocou com a Dinamarca, agora em segundo lugar, seguindo-se a Finlândia, ambas com 9.4 pontos.
Fundada em março de 1993, a Transparência Internacional, com sede em Berlim, é uma organização não governamental, que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção.
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