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A Presidente Dilma Rousseff conferiu hoje uma homenagem póstuma à juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto deste ano quando chegava a casa, entregando o Prémio de Direitos Humanos 2011 aos familiares da magistrada, numa cerimónia oficial em Brasília.
O galardão homenageia, todos os anos, personalidades brasileiras que se destacaram no combate à violação dos direitos humanos.
O trabalho de Patrícia foi reconhecido na categoria de luta contra a violência e o prémio foi recebido pela filha e pela irmã da juíza.
Patrícia Acioli foi morta no dia 11 de agosto, com 21 tiros, quando chegava a sua casa em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A magistrada atuava na Comarca de São Gonçalo e era conhecida pelo seu rigor e dureza na aplicação das penas.
Com frequência, Patrícia julgava casos que envolviam milícias formadas por polícias corruptos.
Pouco tempo após a sua morte, as investigações policiais demonstraram o envolvimento de agentes da polícia militar no crime.
Desde o início do processo, mais de 30 polícias da "banda podre" foram afastados da corporação e outros onze foram presos.
A expectativa é de que a sentença final sobre o crime seja proferida até ao final da próxima semana.
A cerimónia de entrega do prémio ocorre um dia antes da data oficial em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Além de Patrícia Acioli, foram homenageadas outras 17 pessoas, em categorias diferentes.
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